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25 de Abril de 2024
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    Estado deve pagar defensor dativo

    Publicado por Espaço Vital
    há 13 anos

    A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou ontem (17) a possibilidade de a população apresentar propostas de convocação de plebiscito e referendo sobre temas de interesse nacional. A proposta de emenda à Constituição (PEC) estabelece que essas propostas serão apresentadas por projetos de decreto legislativo para a apreciação da Câmara e do Senado.

    A justificativa é a necessidade de deixar livre de dúvidas a possibilidade de cidadãos, em grupo determinado, provocarem diretamente no parlamento a consulta popular sobre temas de interesse nacional, defendeu o relator da matéria, Antonio Carlos Valadares.

    O texto, que agora vai para a apreciação do plenário do Senado, dividiu a opinião dos parlamentares da CCJ, independente de serem da base aliada ou da oposição. O presidente da comissão, Demóstenes Torres (DEM-GO), contrário à matéria, justificou que sua aprovação pode gerar insegurança jurídica terrível no país.

    Torres acrescentou que da forma genérica como a prerrogativa está colocada na PEC a sociedade poderá decidir se iniciativas deliberadas pelo Congresso Nacional valerão a partir da apresentação do projeto de decreto legislativo para a realização de referendo sobre o assunto em questão. O presidente da CCJ citou, por exemplo, as mudanças no CPC em análise pelo parlamento.

    O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), tem opinião semelhante à do presidente da CCJ. Se votarmos contra ela (a tramitação) não se encerra aqui. Ela vai a plenário com parecer contrário. Votarei contra porque acho que é uma temeridade, afirmou o peemedebista.

    Já líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), defendeu a aprovação da matéria relatada pelo colega do PSB. Segundo ele, a ampliação da capacidade de a população apresentar propostas de realização de plebiscito e referendo não traz qualquer restrição às prerrogativas dos deputados e senadores. Não há prejuízo algum porque [o projeto de decreto legislativo] vai passar pela Câmara e pelo Senado e parlamentares aprovarão ou não.

    O vice-líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), também defendeu a proposta. Segundo ele, a PEC amplia a possibilidade de iniciativa popular em temas que podem ser importantes para o país. Creio que não há, na proposta, nenhum propósito de gerar insegurança política. A norma constitucional diz que todo poder emana do povo e por ele será exercido, disse o tucano. (Com informações do Uol)

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/estado-deve-pagar-defensor-dativo/2471529

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