Vítima Menor de 18 Anos em Jurisprudência

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  • STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL: AgRg no REsp XXXXX PR XXXX/XXXXX-6

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    AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. DOSIMETRIA. CONSEQUÊNCIAS DO CRIME. IDADE DA VÍTIMA (15 ANOS AO TEMPO DO FATO). MOTIVAÇÃO IDÔNEA. AGRAVO REGIMENTAL PROVIDO. 1. Deve prevalecer a orientação da Quinta Turma, no sentido da idoneidade da fundamentação, pois a tenra idade da vítima (menor de 18 anos) é elemento concreto e transborda aqueles ínsitos ao crime de homicídio, sendo apto, pois, a justificar o agravamento da pena-base, mediante valoração negativa das consequências do crime, ressalvada, para evitar bis in idem, a hipótese em que aplicada a majorante prevista no art. 121 , § 4º (parte final), do Código Penal (AgRg no REsp XXXXX/PA, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 12/08/2020, DJe 21/09/2020). 2. O fato de a vítima, na hipótese, possuir, à época, apenas 15 anos de idade constitui, por si só, fundamento idôneo a exasperação da pena-base. Majoração da pena para 21 anos de reclusão, mantidas as demais cominações da condenação. 3. Agravo regimental provido. ,

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  • TJ-DF - XXXXX20198070011 1741614

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    DIREITO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO. MENOR DE 18 ANOS. VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA. NÃO COMPROVADA. .DESCLASSIFICAÇÃO. IMPORTUNAÇÃO SEXUAL. MATERIALIDADE E AUTORIA. COMPROVAÇÃO. 1. Em se tratando de crime contra a dignidade sexual, muitas vezes praticado à clandestinidade, a palavra da vítima possui destacado valor probatório, razão pela qual a prova técnica não é requisito essencial para a configuração delitiva, diante do princípio da persuasão racional, devendo, por obviedade, se apresentar coerente com as demais provas colhidas na instrução processual. 2. Possível a desclassificação da conduta de estupro para a de importunação sexual, quando não comprovados nos autos que os atos libidinosos foram praticados mediante violência ou grave ameaça, contra vítima maior de 14 (quatorze) anos. 3. Recurso conhecido e parcialmente provido.

  • TJ-SP - Revisão Criminal: RVCR XXXXX20198260000 SP XXXXX-11.2019.8.26.0000

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    Revisão Criminal – Estupro praticado em concurso de agentes, contra vítima menor de 18 anos de idade – Inexistência de fatos a apontar a possibilidade de revisão da solução jurisdicional anterior – Provas suficientes à condenação – Pena e regime prisional adequadamente fixados – Inexistência de violação ao texto expresso da lei penal ou à evidência dos autos – Revisão Criminal improcedente.

  • TJ-MS - Habeas Corpus Criminal XXXXX20228120000 Campo Grande

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    HABEAS CORPUS – ESTUPRO DE VULNERÁVEL E ESTUPRO CONTRA VÍTIMA MENOR DE 18 ANOS – PEDIDO DE REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA – NÃO ACOLHIMENTO – CUSTÓDIA DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA – PRESENTES OS PRESSUPOSTOS E REQUISITOS DA PRISÃO CAUTELAR – GRAVIDADE CONCRETA DA CONDUTA – INSUFICIÊNCIA DAS MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS – IRRELEVÂNCIA DAS CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS – ORDEM DENEGADA. I – No caso, encontra-se presente o fumus comissi delicti, havendo certeza sobre a materialidade do crime e indícios suficientes de autoria, conforme infere-se dos documentos acostados aos autos originários, depoimentos colhidos e sentença condenatória. O periculum libertatis revela-se também existente, sendo necessária a prisão preventiva para garantia da ordem pública. II – As alegadas condições pessoais favoráveis não autorizam, por si só, a revogação da medida cautelar privativa de liberdade. Além disso, não se mostra adequada a substituição da prisão preventiva pelas medidas cautelares do art. 319 do CPP , pois claramente incapazes de impedir a reiteração delitiva e acautelar a ordem pública. III – Ordem denegada, com o parecer.

  • TJ-MG - Conflito de Jurisdição: CJ XXXXX12710545000 MG

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    EMENTA: CONFLITO NEGATIVO DE JURISDIÇÃO - CONTRAVENÇÃO PENAL DE VIAS DE FATO NO ÂMBITO DOMÉSTICO - VÍTIMA MENOR DE 18 ANOS - COMPETÊNCIA DO 1º JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER DE BELO HORIZONTE/MG. - Considerando a previsão contida nos artigos 2º e 3º da Resolução nº 888/2019 deste Eg. Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, a Vara Especializada em Crimes Contra a Criança e Adolescente da Comarca de Belo Horizonte/MG - VECCA, não possui competência para o julgamento da contravenção penal de vias de fato, devendo os autos, nos termos do artigo 7º da referida resolução, ser redistribuídos ao Juízo Competente, que, no presente caso, é o do 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Belo Horizonte/MG.

  • TJ-SP - Apelação Criminal: APR XXXXX20188260050 SP XXXXX-21.2018.8.26.0050

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    EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO – materialidade – boletim de ocorrência, fotografia do veículo utilizado no sequestro de propriedade da esposa de Alessandro, inquérito policial com seus respectivos documentos e prova oral confirmam que a vítima Pedro foi sequestrada com o fim de obter vantagem econômica como condição do resgate. EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO – autoria – vítima que confirma a prática delitiva – validade – de rigor a condenação. CONSUMAÇÃO – extorsão– desnecessária a efetiva obtenção da vantagem – Sum. 96 do STJ – desnecessária a obtenção de vantagem – caracterização QUALIFICADORA – vítima menor de 18 anos – mantença. PENAS – primeira fase – afastamento das circunstâncias judiciais indicadas na r. sentença por já estarem ínsitas no tipo penal – mantença do aumento pelas consequências do crime – manutenção da fração de acréscimo de 1/12 – segunda fase – reincidência de Alessandro – acréscimo de 1/13 – manutenção – para o réu Lucas – ausentes circunstâncias agravantes ou atenuantes a pena permaneceu tal como consta da fase anterior – na terceira fase – penas inalteradas – manutenção. REGIME – fechado – quantum da pena – necessidade – mantença.

  • TRT-18 - Recurso Ordinário Trabalhista: ROT XXXXX20235180221

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    DANO MORAL. TRABALHO PREJUDICIAL À MORALIDADE DO MENOR. A indenização por danos morais, consoante interativa jurisprudência, dispensa prova da lesão de ordem íntima da vítima, uma vez que esse dano é presumido in re ipsa em face das circunstâncias que norteiam o fato, notadamente a conduta do agente supostamente agressor, aliada aos elementos subjetivos (dolo ou culpa) e eventual resultado imediato oriundo dessa conduta. Tendo a reclamada submetido a autora, menor de 18 anos, ao exercício de labor lesivo à sua moralidade, conforme art. 405, § 3º, d, configura-se dano moral in re ipsa , impondo-se o dever de indenizar.

  • TRT-9 - Recurso Ordinário Trabalhista: ROT XXXXX20205090022

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    TRABALHO PROIBIDO. ADOLESCENTE. TRABALHO NOTURNO E JORNADA PROLONGADA. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO INTEGRAL. DANO MORAL CARACTERIZADO. ARTS. 7º , INCISO XXXIII E 227 , "CAPUT", DA CF, 403 E 413 DA CLT E 3º DO ECA . Sendo incontroversa a admissão de uma adolescente, que contava com 17 anos à época, para exercer função em jornada prolongada (de 10 a 13 horas diárias), cabível a condenação da reclamada ao pagamento de indenização por danos morais. É flagrante o desrespeito à CF, que proíbe o labor noturno ao menor de dezoito anos, bem como à CLT , que veda o labor extraordinário em horários que inviabilizam a frequência escolar. O princípio da proteção integral, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente busca assegurar o pleno desenvolvimento do menor, prezando por sua condição fisiológica e cuidados de ordem social, moral e cultural, o que se torna inatingível quando se contrata adolescente para desempenhar atividades destinadas a adultos. A reclamada tem o dever legal e social de agir em prol do (a) menor, obrigando-se a buscar garantir-lhe os preceitos elencados no rol insculpido no caput do art. 227 da CF . Uma vez descumpridos os limites em que autorizado pelo ordenamento jurídico o labor do maior de 16 anos e menor de 18 anos, expondo a reclamante menor a condições nocivas ao seu desenvolvimento, torna-se cabível a condenação ao pagamento de indenização. Recurso ordinário da parte ré ao qual se nega provimento no particular.

  • TJ-DF - XXXXX20228070008 1658734

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    APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO CONTRA VÍTIMA MENOR DE 18 ANOS. ATOS LIBIDINOSOS DIVERSOS DA CONJUNÇÃO CARNAL. MATERIALIDADE E AUTORIA. COMPROVAÇÃO. DOSIMETRIA DA PENA. SEGUNDA FASE. CONFISSÃO ESPONTÂNEA. ATENUANTE. RECONHECIMENTO. REDUÇÃO ABAIXO DO MÍNIMO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 231 /STJ. TERCEIRA FASE. DESCLASSIFICAÇÃO PARA O CRIME TENTADO. NÃO CABIMENTO. TIPO PENAL MISTO ALTERNATIVO. CONSUMAÇÃO COMPROVADA. PENA DEFINITIVA IMPOSTA EM 8 ANOS. RÉU PRIMÁRIO E CIRCUNSTÂNCIAS FAVORÁVEIS. REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO. SEMIABERTO. IMPOSIÇÃO LEGAL. MANUTENÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. ANÁLISE DOS REQUISITOS NO CASO CONCRETO. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. COMPATIBILIDADE COM O REGIME DE PENA. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. 1. Demonstradas a materialidade e a autoria do delito de estupro contra vítima menor de 18 anos, na forma do art. 213 , § 1º , do Código Penal , pelo cotejo harmonioso dos depoimentos colhidos na fase pré-processual e judicial, correta a condenação do acusado 2. Nos termos do enunciado sumular nº 231 do Superior Tribunal de Justiça, a incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal. Assim, ainda que reconhecida a confissão espontânea do acusado, sendo a pena base já fixada no mínimo legal na primeira fase da dosimetria, não há como reduzi-la a patamar ainda mais baixo. 3. O crime de estupro, após a alteração legislativa provocada pela Lei nº 12.015/09, passou a ser considerado um tipo penal misto alternativo. Assim, comprovado ter o agente constrangido a vítima a praticar qualquer outro ato libidinoso, terá cometido o crime de estupro em sua forma consumada, ainda que não haja conjunção carnal, pelo que inviável a tese de reconhecimento de crime tentado. 4. Imposta uma pena de oito anos ao réu primário e que não possui circunstâncias judiciais desfavoráveis, a fixação do regime semiaberto é medida impositiva, conforme art. 33, § 2º, alínea ?b? e § 3º do Código Penal . 5. Permanecendo inalteradas, no caso concreto, as condições fático-jurídicas que autorizaram custódia cautelar e, não sendo recomendadas e nem suficientes medidas cautelares alternativas, deve ser mantida a prisão preventiva fundamentada para garantia da ordem pública, inexistindo incompatibilidade com a fixação do regime inicial semiaberto. 6. Apelação criminal conhecida e parcialmente provida.

  • TJ-PR - XXXXX20208160131 Pato Branco

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    RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. LESÃO CORPORAL PRATICADA CONTRA DESCENDENTE (FILHO MENOR DE IDADE) – ART. 129 , § 9º , DO CP . PLEITO DE CASSAÇÃO DA DECISÃO QUE REJEITOU A DENÚNCIA POR AUSÊNCIA DE REPRESENTAÇÃO – INVIABILIDADE – IMPOSSIBILIDADE DE DISPENSA DE REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA. RECURSO NÃO PROVIDO COM O RECONHECIMENTO, DE OFÍCIO, DA NULIDADE DA DECISÃO QUE REJEITOU A DENÚNCIA, PARA QUE O JUÍZO DE ORIGEM NOMEIE CURADOR ESPECIAL À VÍTIMA A FIM DE SE MANIFESTAR SOBRE O EXERCÍCIO OU NÃO DO DIREITO DE REPRESENTAÇÃO, COM A RECOMENDAÇÃO PARA QUE SE CORRIJA O ERRO MATERIAL APONTADO NO V. ACÓRDÃO.

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