Extrapolamento das Atribuições em Jurisprudência

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  • TRT-12 - RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA: ROT XXXXX20225120019

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    DANO MORAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE TRABALHO. EXTRAPOLAMENTO DO EXERCÍCIO FUNCIONAL. TROCA DE LÂMPADA. SINISTRO DECORRENTE DE CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA. O acidente que vitimou o autor decorreu de troca de lâmpada ao realizar sua atribuição funcional de operador de caldeira em período noturno e em local de iluminação deficiente. Fato inconteste o sinistro narrado, o cotejo probatório em sua íntegra, indica extrapolamento, pelo autor, de seus encargos contratuais uma vez que, improvado o comando do ato por superior hierárquico, há demonstração que equipe terceirizada se encarregava do serviço de manutenção do local. Nesse passo, não divirjo do provimento de 1º Grau, que atribuiu a excludente de responsabilidade patronal por culpa exclusiva da vítima.

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  • TRT-23 - Recurso Ordinário Trabalhista: ROT XXXXX20225230131

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    JORNADA DE TRABALHO. TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. PREVISÃO EM NORMA COLETIVA. HORAS EXTRAS. O artigo 7º , inciso XIV , da Constituição Federal , fixa jornada diferenciada para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, limitando a seis horas diárias, salvo negociação coletiva. Nesse contexto, a negociação coletiva de trabalho que tende a ampliar a jornada de seis horas estabelecida pela Carta Magna , deve constar de cláusula específica quanto a nova jornada adotada. No caso, há nos autos instrumentos coletivos que autorizam o elastecimento da jornada dos trabalhadores em turno ininterrupto de revezamento, em observância à norma constitucional. Ocorre que, analisando os controles de jornada coligidos aos autos, observa-se que o Autor laborava além da 8ª hora diária com frequência, violando, por consequência, o disposto em norma coletiva, sendo devidas as horas extras acima da 6ª diária, a teor da Súmula n. 47 deste Regional.

    Encontrado em: Pondera que é possível extrair dos cartões ponto que era comum o extrapolamento da jornada, muitas vezes em tempo superior aos 30 minutos deferidos na sentença, o que demonstra ser inverídica a alegação... proteção individual quando da sua admissão, dentre eles o uniforme, capacete, botas, máscaras, protetores auriculares e outros; que na troca de equipamentos de proteção não havia recibo porque era atribuição

  • TJ-MG - Apelação Cível: AC XXXXX40004956001 MG

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    APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER - INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS - INSTALAÇÃO E FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM PROPRIEDADE - AUSÊNCIA DE PREVISÃO DE CONDICIONANATE LEGAL VINCULADA A DIMENSÃO DO IMÓVEL - RECURSO PROVIDO EM PARTE. - Em sendo o fornecimento de energia elétrica serviço público essencial, atinente ao próprio direito fundamento da dignidade da pessoa humana, não pode a recorrida negar-se ao fornecimento do serviço ao imóvel do recorrente sob a alegação de tratar-se de imóvel irregular, que não tem a fração mínima exigida por lei municipal. - Exigir-se uma metragem mínima, como condicionante para o fornecimento de energia elétrica, implica um contundente extrapolamento das atribuições da concessionária, cujo escopo é outro que não guarda qualquer relação com a regularização urbana ou rural. - Em se tratando de imóveis urbanos advindos de empreendimentos de loteamentos, com parcelamento do solo, é que a Resolução 414/2010 impõe que as obras para o custeio do fornecimento de energia elétrica fiquem a cargo do empreendedor. - Inexistindo prova desse fato desconstitutivo do direito do autor, a cargo da ré, no sentido de que se trata de empreendimento imobiliário urbano, a concessão do serviço é medida que se impõe a cargo da concessionária. - Os danos morais e materiais devem ser provados pelo autor e, não se tratando de situação que se possa presumir os danos morais, não é de se impor uma indenização à ré. - Recurso ao qual se dá parcial provimento.

  • TJ-MG - Apelação Cível: AC XXXXX20148130452 Nova Serrana

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    EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER - INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS - INSTALAÇÃO E FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM PROPRIEDADE - AUSÊNCIA DE PREVISÃO DE CONDICIONANATE LEGAL VINCULADA A DIMENSÃO DO IMÓVEL - RECURSO PROVIDO EM PARTE. - Em sendo o fornecimento de energia elétrica serviço público essencial, atinente ao próprio direito fundamento da dignidade da pessoa humana, não pode a recorrida negar-se ao fornecimento do serviço ao imóvel do recorrente sob a alegação de tratar-se de imóvel irregular, que não tem a fração mínima exigida por lei municipal - Exigir-se uma metragem mínima, como condicionante para o fornecimento de energia elétrica, implica um contundente extrapolamento das atribuições da concessionária, cujo escopo é outro que não guarda qualquer relação com a regularização urbana ou rural - Em se tratando de imóveis urbanos advindos de empreendimentos de loteamentos, com parcelamento do solo, é que a Resolução 414/2010 impõe que as obras para o custeio do fornecimento de energia elétrica fiquem a cargo do empreendedor - Inexistindo prova desse fato desconstitutivo do direito do autor, a cargo da ré, no sentido de que se trata de empreendimento imobiliário urbano, a concessão do serviço é medida que se impõe a cargo da concessionária - Os danos morais e materiais devem ser provados pelo autor e, não se tratando de situação que se possa presumir os danos morais, não é de se impor uma indenização à ré - Recurso ao qual se dá parcial provimento.

  • STJ - AREsp XXXXX

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    delineadas nas Leis nºs 8.212 /91 e 10.666 /03. 2- A disposição acerca da flexibilização das alíquotas, que garante a aplicação prática dos fatores de redução (50%) e de majoração (100%) não implica em extrapolamento... irretroatividade da lei tributária, tendo em vista que não significa que o tributo esteja incidindo sobre fatos pretéritos, mas sim que a utilização dos dados anteriores das empresas é necessária para a atribuição

  • STJ - REsp XXXXX

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    Como se vê, a Corte de origem, ao decidir que houve o extrapolamento do poder regulamentar - "Resolução-ANTT nº 233/2003 não poderia, a pretexto de regulamentar a Lei nº 10.233 /01, passar a descrever... Em sua petição inicial, a Embargante alega a ilegalidade da Resolução ANTT n. 3.075/09, porquanto, ao tempo de sua edição, não havia sido acrescido ao rol de atribuições da agência os pontos acerca das... Torna-se legítima a multa imposta com base na Resolução nº 3.655/11, tendo em vista que tal norma foi editada pela ANTT no cumprimento de suas atribuições legais, sendo compatível com a política nacional

  • TJ-SC - Apelação / Remessa Necessária: APL XXXXX20208240023

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    APELAÇÃO CÍVEL EM MANDADO DE SEGURANÇA. PENSIONISTA DE POLICIAL MILITAR. SUSPENSÃO DO FEITO EM RAZÃO DO TRÂMITE DE AÇÃO COLETIVA. DESNECESSIDADE.ALÍQUOTA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. LEI N. 13.954 /2019. COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO PARA ESTABELECER NORMAS GERAIS SOBRE INATIVIDADE E PENSÃO DOS MILICOS. ART. 22 , XXI , DA CF/1988 . EXTRAPOLAMENTO DA ATRIBUIÇÃO. COMPETÊNCIA APENAS DO ESTADO PARA REGULAMENTAR REMUNERAÇÃO DOS MILITARES. EXEGESE DO ART. 42 , § 1º , DA CF/1988 . ALÍQUOTA PREVISTA EM LEI ESTADUAL APLICADA EM DETRIMENTO DA LEI FEDERAL. PRECEDENTES DO STF E DESTA CORTE. CONCESSÃO PARCIAL DA ORDEM MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. SENTENÇA CONFIRMADA EM SEDE DE REEXAME NECESSÁRIO. "'Cabe à lei estadual, nos termos do art. 42 , § 1º , da Constituição Federal , regulamentar as disposições do art. 142 , § 3º , inciso X , dentre as quais as relativas ao regime de aposentadoria dos militares estaduais e a questões pertinentes ao regime jurídico. A Lei Federal 13.954 /2019, ao definir a alíquota de contribuição previdenciária a ser aplicada aos militares estaduais, extrapolou a competência para a edição de normas gerais, prevista no art. 22 , XI , da Constituição , sobre inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares ( ACO n. 3.396 , rel. Min. Alexandre de Morais) (Des. Sérgio Roberto Baasch Luz)' (TJSC, Agravo de Instrumento n. XXXXX-97.2020.8.24.0000 , rel. Des. Jaime Ramos, Terceira Câmara de Direito Público, j. em 16/03/2021)"(TJSC, Apelação/Remessa Necessária n. XXXXX-71.2020.8.24.0023 , da Capital, rel. Des. Luiz Fernando Boller, Primeira Câmara de Direito Público, j. 14-9-2021).

  • TJ-SP - Recurso Inominado Cível: RI XXXXX20168260059 SP XXXXX-71.2016.8.26.0059

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    RECURSO INOMINADO – SERVIDOR PÚBLICO – AÇÃO DE PROCEDIMENTO COMUM - PRELIMINAR DE INCOMPATIBILIDADE DE RITO AFASTADA - APURAÇÃO PRELIMINAR CONTRA SI INSTAURADA EM VIRTUDE DE DENÚNCIAS OFERTADAS PELO RECORRIDO – DIREITO DE PETIÇÃO – EXTRAPOLAMENTOATRIBUIÇÃO DE CRIMES DE CORRUPÇÃO E FALSIDADE DOCUMENTAL – ARQUIVAMENTO LIMINAR POR AUSÊNCIA DE INDÍCIOS – DANO MORAL CONFIGURADO – REPERCUSSÃO SOCIAL DA DENÚNCIA INVERÍDICA – REFLEXO NO QUANTUM INDENIZATÓRIO SOMENTE – RECURSO PROVIDO – PRETENSÃO INDENIZATÓRIA PARCIALMENTE PROCEDENTE.

  • TJ-PR - Agravo de Instrumento: AI XXXXX20228160000 Maringá XXXXX-94.2022.8.16.0000 (Acórdão)

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    AGRAVO DE INSTRUMENTO – INVENTÁRIO E PARTILHA – DECISÃO AGRAVADA QUE DETERMINOU REALIZAÇÃO DE AVALIAÇÃO DO IMÓVEL INDICANDO POSSIBILIDADE DE VENDA DO BEM - INSURGÊNCIA RECURSAL QUANTO À OCORRÊNCIA DE CERCEAMENTO DE DEFESA PELA FALTA DE OPORTUNIDADE DE MANIFESTAÇÃO PRÉVIA EM RELAÇÃO À PETIÇÃO E DOCUMENTOS, JUNTADOS, E AINDA DA IMPOSSIBILIDADE DE IMPUTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE AO PAGAMENTO DE TRIBUTO, INCLUSIVE TENDO EXTRAPOLADO OS LIMITES DA JURISDIÇÃO – NÃO CONSTATAÇÃO – 1.) CERCEAMENTO DE DEFESA – INEXISTÊNCIA - AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE PREJUÍZO – PETIÇÃO E DOCUMENTO QUE NÃO TRAZEM FATO NOVO RELEVANTE – PRECEDENTES DA CÂMARA – 2.) RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO DE IPTU APÓS A ABERTURA DA SUCESSÃO – ATRIBUIÇÃO EXCLUSIVA AO HERDEIRO QUE USUFRUI SOZINHO DO BEM DO ESPÓLIO – ENTENDIMENTO DO STJ A RESPEITO – 3.) DETERMINAÇÃO DE AVALIAÇÃO INDICANDO DA VENDA DO IMÓVEL – ÚNICO BEM DO ESPÓLIO – EXISTÊNCIA DE ALTA BELIGERÂNCIA ENTRE OS DOIS HERDEIROS, GERANDO DÍVIDAS, ALÉM DE LONGO TEMPO DE TRAMITAÇÃO – POSSIBILIDADE PREVISTA NO ARTIGO 649 DO CPC COMO FORMA DE DAR CONSECUÇÃO À PARTILHA – INEXISTÊNCIA DE EXTRAPOLAMENTO AOS LIMITES DA JURISDIÇÃO - DECISÃO MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1.) Não cabe reconhecimento de nulidade por cerceamento de defesa, se a parte não demonstra no que consistiria o prejuízo pela falta de concessão de oportunidade prévia a documento juntado no inventário. 2.) Há entendimento dado pelo STJ de que caberá ao herdeiro que usufrui exclusivamente do único bem do espólio a imputação pela responsabilidade do pagamento de IPTU incidente após a abertura da sucessão. 3.) Não há como considerar que a decisão extrapolou os limites da jurisdição quando se pauta em previsão normativa para fins de buscar solução quanto à consecução da partilha. (TJPR - 11ª Câmara Cível - XXXXX-94.2022.8.16.0000 - Maringá - Rel.: DESEMBARGADOR ROBERTO ANTONIO MASSARO - J. 03.10.2022)

  • TRT-23 - XXXXX20185230005 MT

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    COMPENSAÇÃO POR DANO MORAL. TRANSPORTE IRREGULAR DE VALORES. O transporte de valores por empregado, acima do limite de 7.000 UFIR's previsto no art. 5º da Lei n. 7.102 /83, sem qualificação específica para tal mister e sem a observância dos requisitos de segurança estabelecidos no aludido diploma legal, traduz-se em extrapolamento dos limites do poder diretivo do empregador e importa na transferência ao empregado dos riscos inerentes ao empreendimento. Nesse contexto, sendo o valor transportado inferior ao limite legalmente estabelecido, não se verifica conduta ilícita da Empregadora, e, consequentemente, não se configura sua responsabilidade civil.

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