APELAÇÃO CÍVEL. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. IMPOSTO DE RENDA. FÉRIAS GOZADAS. INCIDÊNCIA. HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS. INEXISTÊNCIA DE ISENÇÃO. ARBITRAMENTO DEVIDO. NEGOU-SE PROVIMENTO AO APELO DO AUTOR. DEU-SE PROVIMENTO AO APELO DO RÉU. 1. Incide o imposto de renda sobre o adicional do terço constitucional de férias gozadas (Resp 1.459.779/MA). 2. Reforma-se a sentença que deixou de arbitrar honorários de sucumbência em favor da parte vencedora sem isenção legal que o autorizasse. 3. Negou-se provimento ao apelo do autor. Deu-se provimento ao apelo do réu.
Encontrado em: NEGAR PROVIMENTO AO APELO DO AUTOR. DAR PROVIMENTO AO APELO DO RÉU. UNÂNIME 4ª TURMA CÍVEL Publicado no DJE : 19/05/2017 .
APELAÇÃO CÍVEL. CIVIL. PROCESSO CIVIL. IDENTIDADE FÍSICA DO JUIZ. UNIÃO ESTÁVEL. TERMO INICIAL. PARTILHA. POSSE DE IMÓVEL ADQUIRIDA ANTES DO INÍCIO DA CONVIVÊNCIA. AUSÊNCIA DE PROVA DE ACESSÕES E BENFEITORIAS DURANTE A UNIÃO. REJEITOU-SE A PRELIMINAR. DEU-SE PROVIMENTO AO APELO DA RÉ. NEGOU-SE PROVIMENTO AO APELO DO AUTOR. O CPC/2015 não reproduziu o princípio da identidade física do juiz previsto no CPC/73 , não subsistindo fundamento jurídico para reconhecimento de nulidade por sua violação, tratando-se de sentença prolatada já na vigência do novo Código. Exclui-se da partilha o imóvel cuja posse foi adquirida pela outra parte antes do início da vigência da união estável. Se as partes reconhecem que somente quando passaram a residir juntos iniciou-se a união estável, tal data, apurada a partir da prova testemunhal e documental juntada, deve ser reconhecida como marco inicial da convivência. Não tendo o autor provado que houve acessões e benfeitorias durante a união estável, não cabe a partilha de quitinetes construídas no local onde o casal residia, sobretudo se a parte contrária trouxe vários documentos indicando compra de materiais de construção após o fim da convivência entre as partes. Deu-se provimento ao apelo da ré. Negou-se provimento ao apelo do autor.
Encontrado em: DEU-SE PROVIMENTO AO APELO DA RÉ. NEGOU-SE PROVIMENTO AO APELO DO AUTOR. UNÂNIME. 4ª TURMA CÍVEL Publicado no DJE : 07/06/2017 .
APELAÇÃO CÍVEL - CONSUMIDOR - AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE REAJUSTE DE PLANO DE SAÚDE C/C RESSARCIMENTO DE VALORES PAGOS A MAIOR - PLANO DE SAÚDE COLETIVO EM REGIME DE AUTOGESTÃO - ASSEFAZ - REESTRUTURAÇÃO COM BASE NA LEI E NO CONTRATO - DEU-SE PROVIMENTO AO APELO DA RÉ E NEGOU-SE PROVIMENTO AO APELO DOS AUTORES. 1. Havendo previsão contratual e observados os parâmetros legais, não é abusiva a reestruturação dos planos de saúde e o consequente reajuste de mensalidades para corrigir situação deficitária demonstrada em estudo atuarial. 2. Deu-se provimento ao apelo da ré e negou-se provimento ao apelo dos autores.
Encontrado em: DAR PROVIMENTO AO APELO DA RÉ E NEGAR PROVIMENTO AO APELO DOS AUTORES, UNÂNIME 4ª TURMA CÍVEL Publicado no DJE : 07/03/2017 .
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. ATROPELAMENTO. CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO. CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA. NEGOU-SE PROVIMENTO AO APELO DO AUTOR. JULGOU-SE PREJUDICADO O APELO DO RÉU. Caracterizada a culpa exclusiva da vítima, afasta-se a responsabilidade civil de concessionária de serviço público de transporte. Comprovado que a vítima não adotou todas as cautelas necessárias para atravessar a via quando é atingida por veículo que trafegava em velocidade inferior ao limite da via, afasta-se a responsabilidade civil da concessionária. Negou-se provimento ao apelo do autor e julgou-se prejudicado o apelo da ré.
Encontrado em: NEGOU-SE PROVIMENTO AO APELO DO AUTOR E JULGOU-SE PREJUDICADO O APELO DA RÉ. 4ª TURMA CÍVEL Publicado no DJE : 07/06/2017 .
APELAÇÃO CÍVEL - CONSUMIDOR - AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE REAJUSTE DE PLANO DE SAÚDE C/C RESSARCIMENTO DE VALORES PAGOS A MAIOR - PLANO DE SAÚDE COLETIVO EM REGIME DE AUTOGESTÃO - PRESCRIÇÃO TRIENAL - INCIDÊNCIA DO ESTATUTO DO IDOSO - ASSEFAZ - REAJUSTES DE MENSALIDADES COM BASE NA LEI E NO CONTRATO - NÃO ABUSIVIDADE - DEU-SE PROVIMENTO AO APELO DA RÉ E NEGOU-SE PROVIMENTO AO APELO DOS AUTORES. 1. A pretensão condenatória decorrente da declaração de nulidade de cláusula de reajuste em contrato de plano de plano de saúde prescreve em 3 anos (art. 206, § 3º, IV, do CC/2002). 2. O Estatuto do Idoso tem aplicação imediata, inclusive sobre os contratos firmados antes da sua vigência. 3. Havendo previsão contratual e observados os parâmetros legais, não é abusivo o reajuste aplicado para corrigir situação deficitária do plano de saúde, demonstrada em estudo atuarial. 4. Deu-se provimento ao apelo da ré e negou-se provimento ao apelo dos autores.
Encontrado em: DAR PROVIMENTO AO APELO DA RÉ E NEGAR PROVIMENTO AO APELO DOS AUTORES, UNÂNIME 4ª TURMA CÍVEL Publicado no DJE : 13/03/2017 .
APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE RESCISÃO - CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL - DESISTÊNCIA PELO PROMISSÁRIO COMPRADOR - NÃO RETENÇÃO DE ARRAS - DISTRIBUIÇÃO DOS ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA - MANUTENÇÃO - DEU-SE PROVIMENTO AO APELO DO AUTOR E NEGOU-SE PROVIMENTO AO APELO DA RÉ. 1. O valor pago como sinal integra o valor total do imóvel e a sua retenção, além do percentual de 10% sobre os valores pagos, implica em bis in idem. 2. Deve ser mantida a distribuição dos ônus da sucumbência feita na r. sentença, que imputou à ré a obrigação de arcar com a totalidade de tais ônus, se autor sagrou-se vencedor de todos os seus pedidos. 3. Deu-se provimento ao apelo do autor e negou-se provimento ao apelo da ré.
Encontrado em: DAR PROVIMENTO AO APELO DO AUTOR. NEGAR PROVIMENTO AO APELO DA RÉ. UNÂNIME 4ª TURMA CÍVEL Publicado no DJE : 29/11/2016 .
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. RESCISÃO. INSCRIÇÃO NA SERASA. DANO MORAL. CRITÉRIOS PARA FIXAÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO. NEGOU-SE PROVIMENTO AO APELO DO AUTOR E DEU-SE PROVIMENTO AO APELO DO RÉU. 1. No caso, não houve o inadimplemento que autorizaria a inscrição do consumidor em cadastro de inadimplentes, tendo em vista a previsão contratual expressa de que as obrigações de compra e venda assumidas só passariam a ser exigíveis depois de implementada condição suspensiva consistente na compensação do cheque destinado ao pagamento da primeira parcela. 2. A inscrição indevida do nome do autor na SERASA configura dano moral in re ipsa. 3. Para o arbitramento do valor de indenização por danos morais, devem ser levados em consideração o grau de lesividade da conduta ofensiva e a capacidade econômica da parte pagadora, a fim de se fixar uma quantia moderada, que não resulte inexpressiva para o causador do dano. No caso, reduziu-se o valor da indenização de R$ 25.000,00 para R$ 15.000,00. 4. Negou-se provimento ao apelo do autor e deu-se parcial provimento ao apelo da ré.
Encontrado em: NEGAR PROVIMENTO AO APELO DO AUTOR E DAR PARCIAL PROVIMENTO AO APELO DA RÉ, UNÂNIME 4ª TURMA CÍVEL Publicado no DJE : 07/02/2017 .
APELAÇÃO CÍVEL - CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS - CANCELAMENTO DE PLANO DE SAÚDE COLETIVO - NÃO OFERECIMENTO DE PLANO INDIVIDUAL - DANO MORAL - MAJORAÇÃO - NEGOU-SE PROVIMENTO AO APELO DA RÉ E DEU-SE PROVIMENTO AO APELO DOS AUTORES. 1. O cancelamento de plano de saúde coletivo sem a oferta de migração para plano individual gera dano moral, pois repercute em violação à incolumidade física e psíquica do consumidor. 2. Para o arbitramento do valor da indenização por danos morais devem ser levados em consideração o grau de lesividade da conduta ofensiva e a capacidade econômica da parte pagadora, a fim de se fixar uma quantia moderada, que não resulte inexpressiva para o causador do dano. No caso, R$ 20.000,00 (vinte mil reais), sendo R$ 10.000,00 (dez mil reais) para cada autor. 3. Negou-se provimento ao apelo da ré e deu-se provimento ao apelo dos autores.
Encontrado em: NEGAR PROVIMENTO AO APELO DA RÉ E DAR PROVIMENTO AO APELO DOS AUTORES, UNÂNIME 4ª TURMA CÍVEL Publicado no DJE : 07/02/2017 .
APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE DEVOLUÇÃO DE ARRAS - PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL - RESCISÃO - ENTREGA DE DOCUMENTAÇÃO PARA FINANCIAMENTO - DESCUMPRIMENTO DE PRAZO - LUCROS CESSANTES - CABIMENTO - ARRAS - DEVOLUÇÃO EM DOBRO - NEGOU-SE PROVIMENTO AO APELO DOS RÉUS E DEU-SE PROVIMENTO AO APELO DOS AUTORES 1. É cabível a rescisão contratual por culpa dos vendedores quando estes não entregam os documentos de sua responsabilidade no prazo contratado, dificultando a contratação de financiamento imobiliário pelo comprador. 2. A demora injustificada na entrega da documentação necessária ao financiamento gera o dever de reparar os lucros cessantes. 3. Havendo inexecução do contrato por de quem recebeu as arras, poderá quem as deu haver o contrato por desfeito, e exigir sua devolução mais o equivalente, com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, juros e honorários de advogado ( CC , art. 418 ). 4. Negou-se provimento ao apelo dos réus e deu-se provimento ao apelo dos autores.
Encontrado em: NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO DOS RÉUS. DAR PROVIMENTO AO RECURSO DOS AUTORES. UNÂNIME 4ª TURMA CÍVEL Publicado no DJE : 26/09/2017 .
APELAÇÃO CÍVEL - CONSUMIDOR - INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS - DEFERIMENTO - REPETIÇÃO DO INDÉBITO EM DOBRO - MÁ-FÉ PROVADA - MAJORAÇÃO DO VALOR DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - NEGOU-SE PROVIMENTO AO APELO DO RÉU E DEU-SE PROVIMENTO AO APELO ADESIVO DO AUTOR. 1. Provados os danos materiais, o consumidor tem direito à reparação dos prejuízos sofridos. 2. Sofre dano moral o consumidor que tem seu nome negativado indevidamente, bem como permanece com gravame sobre seu veículo por mais de um ano após a quitação do financiamento. 3. Para o arbitramento do valor de indenização por danos morais, devem ser levados em consideração o grau de lesividade da conduta ofensiva e a capacidade econômica da parte pagadora, a fim de se fixar uma quantia moderada, que não resulte inexpressiva para o causador do dano. No caso, majorou-se de R$ 3.000,00 para R$ 15.000,00 (quinze mil reais). 4. Provados a cobrança indevida, o pagamento em excesso e a má-fé da instituição financeira, deve esta repetir o indébito em dobro ( CDC 42, par. único). 5. Negou-se provimento ao apelo do réu e deu-se provimento ao apelo adesivo do autor.
Encontrado em: NEGAR PROVIMENTO AO APELO DO RÉU E DAR PROVIMENTO AO APELO ADESIVO DO AUTOR, UNÂNIME 4ª TURMA CÍVEL Publicado no DJE : 07/02/2017 .