Dicas de conduta para serem adotadas pelos integrantes das uniformizadas durante os enfrentamentos com facções rivais. Vídeos de confrontos dentro e fora dos estádios. Fotos de materiais que foram roubados dos adversários (como bandeiras, faixas, camisas, bonés e etc). Culto às brigas “na mão”, sem apelar para o uso de armas de fogo e outros objetos que possam ferir os “guerreiros”, como se auto intitulam. Ameaças de todo o tipo, entre si e até contra dirigentes que os combatem... Isso tudo forma o conteúdo inflamável de um grupo fechado na rede social Facebook, restrito a convidados, batizado de Torcidas Organizadas. Uma espécie de “sala de troféus” dos que usam o futebol apenas como pano de fundo para promover a violência. A página está no ar desde 2013, nasceu em Fortaleza e reúne atualmente quase 57 mil membros. A maioria formada por integrantes e simpatizantes de torcidas nordestinas, que se manifestam no grupo exclusivamente para incitar a violência entre as uniformizadas. Em momento