Guarda Compartilhada de Animais em Todos os documentos

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Jurisprudência que cita Guarda Compartilhada de Animais

  • STJ - RECURSO ESPECIAL: REsp XXXXX SP XXXX/XXXXX-9

    Jurisprudência • Acórdão • 

    RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL. DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL. ANIMAL DE ESTIMAÇÃO. AQUISIÇÃO NA CONSTÂNCIA DO RELACIONAMENTO. INTENSO AFETO DOS COMPANHEIROS PELO ANIMAL. DIREITO DE VISITAS. POSSIBILIDADE, A DEPENDER DO CASO CONCRETO. 1. Inicialmente, deve ser afastada qualquer alegação de que a discussão envolvendo a entidade familiar e o seu animal de estimação é menor, ou se trata de mera futilidade a ocupar o tempo desta Corte. Ao contrário, é cada vez mais recorrente no mundo da pós-modernidade e envolve questão bastante delicada, examinada tanto pelo ângulo da afetividade em relação ao animal, como também pela necessidade de sua preservação como mandamento constitucional (art. 225, § 1, inciso VII -"proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade"). 2. O Código Civil , ao definir a natureza jurídica dos animais, tipificou-os como coisas e, por conseguinte, objetos de propriedade, não lhes atribuindo a qualidade de pessoas, não sendo dotados de personalidade jurídica nem podendo ser considerados sujeitos de direitos. Na forma da lei civil, o só fato de o animal ser tido como de estimação, recebendo o afeto da entidade familiar, não pode vir a alterar sua substância, a ponto de converter a sua natureza jurídica. 3. No entanto, os animais de companhia possuem valor subjetivo único e peculiar, aflorando sentimentos bastante íntimos em seus donos, totalmente diversos de qualquer outro tipo de propriedade privada. Dessarte, o regramento jurídico dos bens não se vem mostrando suficiente para resolver, de forma satisfatória, a disputa familiar envolvendo os pets, visto que não se trata de simples discussão atinente à posse e à propriedade. 4. Por sua vez, a guarda propriamente dita - inerente ao poder familiar - instituto, por essência, de direito de família, não pode ser simples e fielmente subvertida para definir o direito dos consortes, por meio do enquadramento de seus animais de estimação, notadamente porque é um munus exercido no interesse tanto dos pais quanto do filho. Não se trata de uma faculdade, e sim de um direito, em que se impõe aos pais a observância dos deveres inerentes ao poder familiar. 5. A ordem jurídica não pode, simplesmente, desprezar o relevo da relação do homem com seu animal de estimação, sobretudo nos tempos atuais. Deve-se ter como norte o fato, cultural e da pós-modernidade, de que há uma disputa dentro da entidade familiar em que prepondera o afeto de ambos os cônjuges pelo animal. Portanto, a solução deve perpassar pela preservação e garantia dos direitos à pessoa humana, mais precisamente, o âmago de sua dignidade. 6. Os animais de companhia são seres que, inevitavelmente, possuem natureza especial e, como ser senciente - dotados de sensibilidade, sentindo as mesmas dores e necessidades biopsicológicas dos animais racionais -, também devem ter o seu bem-estar considerado. 7. Assim, na dissolução da entidade familiar em que haja algum conflito em relação ao animal de estimação, independentemente da qualificação jurídica a ser adotada, a resolução deverá buscar atender, sempre a depender do caso em concreto, aos fins sociais, atentando para a própria evolução da sociedade, com a proteção do ser humano e do seu vínculo afetivo com o animal. 8. Na hipótese, o Tribunal de origem reconheceu que a cadela fora adquirida na constância da união estável e que estaria demonstrada a relação de afeto entre o recorrente e o animal de estimação, reconhecendo o seu direito de visitas ao animal, o que deve ser mantido. 9. Recurso especial não provido.

  • TJ-MG - Apelação Cível: AC XXXXX20328439001 MG

    Jurisprudência • Acórdão • 

    EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - DIVÓRCIO C/C PARTILHA - PARTILHA DE BENS ADQUIRIDOS NA CONSTÂNCIA DO CASAMENTO - NECESSIDADE - PARTILHA DE BENS MÓVEIS DA RESIDÊNCIA - PROPRIEDADE - ASUÊNCIA DE COMPROVAÇÃO - GUARDA COMPARTILHADA DE CÃES - POSSIBILIDADE - O art. 1.658 , do Código Civil prevê que, se tratando de comunhão parcial de bens, necessária a partilha de bens adquiridos na constância da relação conjugal - Os bens eventuais bens que guarnecem a residência em que o casal residia devem ser partilhados, desde que comprovadas suas existência e propriedade - Quanto aos animais de estimação, retrocesso entender que são meros bens materiais ou semoventes. Nos dias atuais, os animais de estimação são considerados membros integrantes da família (família multiespécie) - Certo que, no caso dos autos, denota-se que, antes do casamento, o 1º apelado já detinha de um cachorro, com o advento de outros cães, estes integram de forma social ao cão já existente, sendo cruel a separação dos animais - Ainda, como dito, há uma interação pessoal significativa, dos animais de estimação com os humanos. Assim, no caso dos autos, não há que se falar em partilha, não sendo meros objetos, e sim assegurar a guarda compartilhada ao 1ª apelante.

  • TJ-DF - XXXXX20198070020 DF XXXXX-14.2019.8.07.0020

    Jurisprudência • Acórdão • 

    APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL. POSSE COMPARTILHADA DE ANIMAL DE ESTIMAÇÃO APÓS DISSOLUÇÃO DE SOCIEDADE CONJUGAL. POSSIBILIDADE. SENTENÇA MANTIDA. 1. É possível a posse compartilhada de animal de estimação após a dissolução de sociedade conjugal, que deve levar em consideração, além da co-propriedade, a capacidade das partes para a criação do animal. Capacidades estas que vão desde os fatores psicológicos, sentimentais, financeiros, tempo disponível, entre outros. 2. Uma vez demonstrado pela autora a co-propriedade e sua capacidade para criação do animal de estimação, deve ser mantida a sentença que determinou a posse compartilhada do animal. 3. Apelação cível desprovida.

Modelos que citam Guarda Compartilhada de Animais

  • Modelo de Petição Guarda Compartilhada - Animal de Estimaçao

    Modelos • 12/11/2023 • Ana Paula Dias

    poderes do exercício da guarda compartilhada, fixando-se de imediato as visitas ao animal doméstico aos finais de semana, podendo o Requerente pegar o animal na residência da Requerida na sexta-feira... Assim, nos termos do art. 300 do CPC pleiteia-se o DEFERIMENTO DA TUTELA DE URGÊNCIA ANTECIPADA para que seja provisoriamente fixada a guarda compartilhada do animal doméstico, possibilitando que o Requerente... às 18h e devolvê-lo no domingo às 18h . 3 - DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS PARA O DEFERIMENTO DA GUARDA COMPARTILHADA Não há dúvidas Exa., que há enorme conscientização popular de que os animais são seres sencientes

  • Ação de Divórcio Consensual - guarda compartilhada de animal de estimação

    Modelos • 22/08/2020 • Rick Lima

    de sua guarda um final de semana por mês, sem prejuízo, a ambas as partes, da perda definitiva da guarda compartilhada, pela prática de violência ou maus tratos ao animal, de acordo com o artigo 32º... Outrossim, esta também se apresenta para requerer: a) A guarda compartilhada de animal de estimação, conforme os termos apresentados; b) Seja concedido aos requerentes o benefício da gratuidade da justiça... Apesar da Código Civil ainda classificar o referido animal como semovente, e pela ausência de normas que regulamentem o compartilhamento da guarda de animal de estimação, direito a ser tutelado em decorrência

  • Modelo de divórcio litigioso

    Modelos • 15/05/2019 • Perfil Removido

    DA GUARDA DOS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO... Pelo exarado, requer que seja deferido o pedido de guarda compartilhada, se for vontade do pai e se achar conveniente este douto Juízo, pode chamar e ouvir a menor, para que expresse seu desejo. C... Diante do exposto, é mister, o divórcio, a determinação da guarda da impúbere, filha do casal, a guarda dos animais de estimação, a determinação, em caráter liminar, de medidas protetivas e o afastamento

Peças Processuais que citam Guarda Compartilhada de Animais

  • Petição Inicial - TJDF - Ação de Regulamentação de Guarda Compartilhada de Animal de Estimação c/c Pedido de Tutela de Urgência Antecipada - Apelação Cível

    Peça Processual • juntada ao processo XXXXXXX-XX.2023.8.07.0001 em 31/03/2023 • TJDF · Comarca · Brasília, DF

    O Autor nada mais quer que a guarda compartilhada e a divisão dos gastos... O Requerente e a Requerida manterão a guarda compartilhada da Golden Retriever Nala; 2... provisoriamente fixada a guarda compartilhada do animal doméstico Nala, possibilitando que tanto o Requerente como a Requerida possa exercer a posse sobre o animal

  • Petição Inicial - TJSP - Ação de Regulamentação de Guarda Compartilhada de Animal de Estimação com Pedido de Tutela de Urgência Antecipada - Procedimento Comum Cível

    Peça Processual • juntada ao processo XXXXXXX-XX.2023.8.26.0048 em 04/07/2023 • TJSP · Comarca · Foro de Atibaia, SP

    DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS PARA O DEFERIMENTO DA GUARDA COMPARTILHADA 10 - Não há dúvidas que há enorme conscientização popular de que os animais são seres sencientes, teoria comprovada através de pesquisas... COMPARTILHADA DE ANIMAL DE ESTIMAÇÃO COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA ANTECIPADA em face de MATTA D’ONOFRIO , brasileira, solteira, do comércio, portadora do RG e no CPF , endereço eletrônico desconhecido... Conjunto de documentos demonstram, com a segurança que o caso recomenda, que a adoção do animal foi uma decisão conjunta e compartilhada do casal, em vista de todas as responsabilidades assumidas

  • Recurso - TJDF - Ação Aquisição - Apelação Cível

    Peça Processual • juntada ao processo XXXXXXX-XX.2023.8.07.0001 em 03/05/2023 • TJDF · Comarca · Brasília, DF

    Juízo da causa assim sentenciou sob o ID : "Trata-se de ação de conhecimento pelo rito comum por meio da qual o autor postula seja fixado pelo juiz"a guarda compartilhada do animal de estimação Nala"... Inexiste plausibilidade jurídica no pedido de aplicação do instituto de família, mais especificamente a guarda compartilhada, aos animais de estimação, quando os consortes não têm consenso a quem caberá... Juízo da Causa proferiu que o Autor"carece de interesse processual"ao citar o art. 1.725 do CC , onde afirma não haver plausibilidade jurídica especificamente à guarda compartilhada de animais de estimação

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