Forças Armadas perdem seus cérebrosNotícias
•30/04/2015•AllanAos quinze anos, o baiano Victor Dalton já tinha o desejo de seguir a carreira militar. Deixou a casa dos pais em Porto Seguro (BA) e viajou sozinho a Campinas (SP) para ingressar na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em 1999. Após uma passagem na Academia Militar das Agulhas Negras, foi aprovado no vestibular de engenharia da computação do Instituto Militar de Engenharia (IME), um dos mais difíceis do país. "Recebi uma promoção para o posto de capitão quando me formei. Sempre gostei do...
O funcionalismo público e a drenagem dos cérebrosVejam esta lista . Nela encontram-se divididos os vencedores dos prêmios Nobel por país. Os Estados Unidos lideram com 338, o Reino Unido tem 119, a Alemanha 102, a França 65. O Brasil não tem nenhum. Zero. Conjunto vazio. Nossos vizinhos argentinos já somaram cinco. Até a Islândia, com uma população menor do que Piracicaba, já arrematou um Nobel. As razões para a irrelevância brasileira nas ciências são muitas e de difícil medição, mas há uma tendência que nos mantém em ponto morto: o fato de q...
Como identificar o cérebro de um assassinoTIM ADAMS DO "OBSERVER" Em 1987, Adrian Raine, que se descreve como um neurocriminalista, mudou-se da Grã-Bretanha para os Estados Unidos. Duas coisas motivaram essa migração. A primeira foi a sensação de estar dando cabeçadas numa parede. Raine, que cresceu em Darlington e hoje é professor da Universidade da Pensilvânia, pesquisava a base biológica do comportamento criminoso, o que, ecoando a eugenia nazista, era talvez o maior tabu de todas as disciplinas acadêmicas....