Ipc Ou Variação Cambial em Jurisprudência

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  • STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO: AgRg no Ag XXXXX SC XXXX/XXXXX-7

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    DIREITO ECONÔMICO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CÉDULA DE CRÉDITO INDUSTRIAL. CORREÇÃO DA CONTRAPRESTAÇÃO PELA VARIAÇÃO CAMBIAL. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. NULA DE PLENO DIREITO A CONTRATAÇÃO DE REAJUSTE VINCULADO À VARIAÇÃO CAMBIAL, EXCETO QUANDO EXPRESSAMENTE AUTORIZADO POR LEI FEDERAL. 1. A cédula de crédito industrial veio a ser pactuada, originariamente, em 10 de junho de 1998 e, posteriormente, novada em 1º de dezembro de 1999. 2. Naquele tempo, o Banco não poderia estipular a correção da contraprestação da cédula de crédito pactuada, pela variação cambial, pois não estava autorizado a tanto. A legislação vigente à época vedava esse tipo de correção monetária, como se pode ver na Medida Provisória 542 , de 30 de junho de 1994, que dispôs sobre o Plano Real e o sistema financeiro nacional. 3. "No concernente à vinculação dos negócios à variação cambial, a Lei 8.880 , de 27 de maio de 1994, que instituiu a URV, dispôs no seu art. 6º : 'É nula de pleno direito a contratação de reajuste vinculado à variação cambial, exceto quando expressamente autorizado por lei federal, e nos contratos de arrendamento mercantil celebrados entre pessoas residentes e domiciliadas no país, com base em captação de recursos provenientes do exterior'." ( REsp XXXXX/PR , QUARTA TURMA, Rel. Ministro RUY ROSADO DE AGUIAR, julgado em 25/6/2002, DJ de 17/3/2003, p. 234) 4. Agravo regimental não provido.

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  • TJ-SC - Apelacao Civel: AC XXXXX SC XXXXX-0

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    CONTRATOS BANCÁRIOS - LEASING - CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - APLICABILIDADE - PRECEDENTES. AÇÃO DE REVISÃO DE CONTRATO - LEASING CORRIGIDO PELA VARIAÇÃO CAMBIAL - MUDANÇA DRÁSTICA NA SITUAÇÃO DA ECONOMIA NACIONAL APÓS JANEIRO DE 1999 - SUBSTITUIÇÃO DODÓLAR POR OUTRO INDEXADOR - POSSIBILIDADE - INTELIGÊNCIA DO ART. 6.º , V , DO CDC - PRECEDENTES DO STJ. CORREÇÃO MONETÁRIA - PLANO REAL - EXTINÇÃO - NÃO OCORRÊNCIA - TEXTO EXPRESSO DO CAPÍTULO IV E ART. 27 DA LEI 9.069 /95 - IPC-r - EXTINÇÃO EM JULHO DE 1995 (LEI N. 10.192 /2001)- ÍNDICE OFICIAL - INPC - PRECEDENTES. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - ADEQUAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.

  • TJ-SP - Apelação Cível XXXXX20218260196 Franca

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    Apelação. Ação revisional de índice de reajuste locatício. Pretensão de substituição do IGP-M pelo IPCA. Sentença de improcedência. Ressalva do entendimento pessoal deste julgador pela possibilidade de revisão do contrato, com fulcro no Código Civil . Pandemia do Covid-19. Acontecimento imprevisível. Grande impacto econômico-social e expressivo aumento do índice de reajuste dos aluguéis ajustado pelas partes, afetando-se o equilíbrio contratual. Possibilidade de aplicação do entendimento fixado pelo STJ, à época da variação cambial significativa e inesperada do dólar, no sentido de que, nesse período, deveria ser observada a variação cambial pela metade. Todavia, tal entendimento restou isolado nesta Câmara, prevalecendo a posição de que é incabível a alteração do índice de reajuste do valor do aluguel, do "IGP-M" para o "IPC-A", por inexistência de vício do consentimento quando da celebração do contrato e em razão da impossibilidade de fixação de índice unilateralmente indicado pela parte, notando-se que as diferenças entre os vários índices de reajuste tendem a diminuir com o decorrer do tempo, em médio prazo. Adotada a posição majoritária do colegiado. Sentença mantida. Apelo não provido.

  • TJ-SP - Apelação Cível: AC XXXXX20218260196 SP XXXXX-65.2021.8.26.0196

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    Apelação. Ação revisional de índice de reajuste locatício. Pretensão de substituição do IGP-M pelo IPCA. Sentença de improcedência. Ressalva do entendimento pessoal deste julgador pela possibilidade de revisão do contrato, com fulcro no Código Civil . Pandemia do Covid-19. Acontecimento imprevisível. Grande impacto econômico-social e expressivo aumento do índice de reajuste dos aluguéis ajustado pelas partes, afetando-se o equilíbrio contratual. Possibilidade de aplicação do entendimento fixado pelo STJ, à época da variação cambial significativa e inesperada do dólar, no sentido de que, nesse período, deveria ser observada a variação cambial pela metade. Todavia, tal entendimento restou isolado nesta Câmara, prevalecendo a posição de que é incabível a alteração do índice de reajuste do valor do aluguel, do "IGP-M" para o "IPC-A", por inexistência de vício do consentimento quando da celebração do contrato e em razão da impossibilidade de fixação de índice unilateralmente indicado pela parte, notando-se que as diferenças entre os vários índices de reajuste tendem a diminuir com o decorrer do tempo, em médio prazo. Adotada a posição majoritária do colegiado. Sentença mantida. Apelo não provido.

  • STJ - AREsp XXXXX

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    Segundo o STJ, , admite-se a aplicação da teoria da imprevisão a permitir a revisão de contratos apenas em relação às cláusulas de correção monetária pela variação cambial de moeda estrangeira. ( REsp... acumulada do Índice de Preços ao Consumidor - IPC. - Desde que expressamente previsto que o pagamento realizar-se-á por meio da respectiva conversão em moeda nacional, é válida a contratação em moeda... possível o reconhecimento da rescisão do contrato quando o bem ainda encontra-se na posse do réu. 3. os contratos firmados em moeda estrangeira são temerários para ambas as partes, posto que a taxa cambial

  • STJ - AREsp 77513

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    cambial e IGP-M/FGV, substituídos pelo IPC/FGV, e reduzido o percentual da multa de 10% para 2%... de crédito comercial emitida em favor da própria instituição financeira exeqüente e que em ação revisional teve limitados os juros remuneratórios a 12% ao ano, excluidos a correção do débito pela variação cambial... IPC. EMBARGOS DECLARATÓRIOS. MULTA. FINALIDADE PROTELATÓRIA NÃO CONFIGURADA. SANÇÃO PROCESSUAL. DESCABIMENTO. -Violação à lei federal não configurada

  • TJ-SP - Apelação Cível: AC XXXXX20218260482 SP XXXXX-83.2021.8.26.0482

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    Apelação cível. Ação revisional de índice de reajuste locatício. Sentença de improcedência. Apelo da autora. Ressalva do entendimento pessoal deste Relator de ser possível a revisão do contrato, com fulcro no Código Civil , porque, em razão de acontecimento imprevisível, a saber, a pandemia do Covid-19, que gerou grande impacto econômico-social e o expressivo aumento do índice de reajuste dos aluguéis ajustado pelas partes, afetando o equilíbrio contratual, com possibilidade de aplicação do entendimento fixado pelo E. STJ à época da variação cambial significativa e inesperada do dólar de que, nesse período, deveria ser observada a variação cambial pela metade. Todavia, tal entendimento restou isolado nesta Câmara, prevalecendo aquele no sentido de que é incabível a alteração do índice de reajuste do valor do aluguel – do "IGP-M" para o "IPC-A" – , por inexistência de vício do consentimento quando da celebração do contrato e em razão da impossibilidade de fixação de índice unilateralmente indicado pela parte, notando-se que as diferenças entre os vários índices de reajuste tendem a diminuir com o decorrer do tempo, em médio prazo. Apelação não provida.

  • TJ-SP - Apelação Cível XXXXX20218260482 Presidente Prudente

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    Apelação cível. Ação revisional de índice de reajuste locatício. Sentença de improcedência. Apelo da autora. Ressalva do entendimento pessoal deste Relator de ser possível a revisão do contrato, com fulcro no Código Civil , porque, em razão de acontecimento imprevisível, a saber, a pandemia do Covid-19, que gerou grande impacto econômico-social e o expressivo aumento do índice de reajuste dos aluguéis ajustado pelas partes, afetando o equilíbrio contratual, com possibilidade de aplicação do entendimento fixado pelo E. STJ à época da variação cambial significativa e inesperada do dólar de que, nesse período, deveria ser observada a variação cambial pela metade. Todavia, tal entendimento restou isolado nesta Câmara, prevalecendo aquele no sentido de que é incabível a alteração do índice de reajuste do valor do aluguel – do "IGP-M" para o "IPC-A" – , por inexistência de vício do consentimento quando da celebração do contrato e em razão da impossibilidade de fixação de índice unilateralmente indicado pela parte, notando-se que as diferenças entre os vários índices de reajuste tendem a diminuir com o decorrer do tempo, em médio prazo. Apelação não provida.

  • TJ-SP - Apelação Cível XXXXX20218260604 Sumaré

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    Apelação cível. Ação revisional de índice de reajuste locatício. Sentença de improcedência. Apelo da autora. Ressalva do entendimento pessoal deste Relator de ser possível a revisão do contrato, com fulcro no Código Civil , porque, em razão de acontecimento imprevisível, a saber, a pandemia do Covid-19, que gerou grande impacto econômico-social e o expressivo aumento do índice de reajuste dos aluguéis ajustado pelas partes, afetando o equilíbrio contratual, com possibilidade de aplicação do entendimento fixado pelo E. STJ à época da variação cambial significativa e inesperada do dólar de que, nesse período, deveria ser observada a variação cambial pela metade. Todavia, tal entendimento restou isolado nesta Câmara, prevalecendo aquele no sentido de que é incabível a alteração do índice de reajuste do valor do aluguel – do "IGP-M" para o "IPC-A" – , por inexistência de vício do consentimento quando da celebração do contrato e em razão da impossibilidade de fixação de índice unilateralmente indicado pela parte, notando-se que as diferenças entre os vários índices de reajuste tendem a diminuir com o decorrer do tempo, em médio prazo. Apelação não provida

  • TRF-2 - Apelação: AC XXXXX20104025101 RJ XXXXX-43.2010.4.02.5101

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    ADMINISTRATIVO. REMESSA NECESSÁRIA. APELAÇÃO CÍVEL. BÔNUS DO TESOURO NACIONAL - BTN. CORREÇÃO MONETÁRIA. ÍNDICE. IPC. PRESCRIÇÃO. HONORÁRIOS. JUROS DE MORA. 1. Remessa Necessária e Apelações interpostas em face de sentença que julgou procedente o pedido "para condenar o réu a restituir à parte autora a diferença entre o valor pelo qual foram resgatados os Bônus do Tesouro Nacional (BTN) e o valor pelo qual deveriam ter sido resgatados, com substituição do índice adotado à época pelo IPC." 2. A questão encontra-se pacificada pelo Colendo Superior Tribunal de Justiça no sentido de que "ao celebrar o contrato para a aquisição dos Bônus do Tesouro Nacional Cambiais, a investidora podia fazer a opção entre a correção pelo IPC e pela variação cambial do dólar americano. A empresa escolheu o IPC. Tratou-se, portanto, de ato jurídico perfeito, do qual resultou o direito adquirido de correção monetária dos BTN pelo IPC, e não por qualquer outro índice." ( REsp XXXXX/DF , Rel. Ministro FRANCIULLI NETTO, SEGUNDA TURMA, julgado em 26/09/2000, DJe 04.12.2000) 3. Portanto, se a autora adquiriu do BACEN 300.000 BTNs com cláusula de opção de resgate segundo a atualização cambial calculada de acordo com a variação do IPC ou, à sua opção, de acordo com a variação da cotação, em cruzados novos, do dólar norte-americano no mercado de câmbio, fixada pelo BACEN, não pode, no referido resgate, realizar-se de modo diverso, sob pena de violação ao direito adquirido e ao ato jurídico perfeito. Ou seja, a autora, ao tempo da aquisição das BTNs Cambiais, passou a ser titular do direito de reaver do BACEN a importância que desembolsou ao tempo da celebração do negócio jurídico, com a correção nos termos supracitados, já que foi sob tais condições que aceitou a efetuação do referido negócio jurídico. 4. A alegação de prescrição merece ser afastada porque a questão foi definitivamente resolvida por este TRF2 (Rel. JFC Geraldine de Castro), em julgamento anterior que, anulando a sentença então proferida pelo MM. Juízo da 20ª VF/RJ, afastou a preliminar de mérito e determinou o retorno dos autos ao Juízo de origem para o regular processamento do feito. 5. Por mero erro material, a sentença fixou os honorários advocatícios no percentual de 10% sobre o valor atualizado da causa, quando, na verdade, pretendeu o Magistrado sentenciante referir-se ao valor da condenação, conforme dispositivos legais mencionados pelo Julgador. Não havendo complexidade na causa que justifique a majoração da alíquota do percentual mínimo fixado, impende refutar a insurgência da parte ré. 6. A fixação dos juros de mora deve observar a regra prevista no art. 397 do Código Civil , que dispõe que: "o inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui 1 de pleno direito em mora o devedor" e do seu parágrafo único: "não havendo termo, a mora se constitui mediante interpelação judicial ou extrajudicial." Assim, considerando que, na hipótese dos autos, a obrigação não possui liquidez e certeza, a mora é ex persona, ou seja, constituiu-se mediante interpelação ao credor, razão pela qual o termo inicial da incidência dos juros de mora deve se dar com a citação do devedor, devendo ser mantida a sentença também neste tocante. 7. Remessa Necessária e Apelações desprovidas.

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