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Jurisprudência que cita Inteligencia Artificial

  • TJ-DF - XXXXX20188070001 DF XXXXX-81.2018.8.07.0001

    Jurisprudência • Acórdão • 

    CONSUMIDOR. BANCO. COBRANÇA INDEVIDA. DÍVIDA INEXISTENTE E PAGA. REPETIÇÃO DO INDÉBITO. FORMA SIMPLES. ARTIGO 42, § ÚNICO DO CDC . ART. 940 DO CÓDIGO CIVIL. MÁ-FÉ NÃO COMPROVADA. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL. PRECEDENTES DO STJ. 1. "A aplicação do art. 42 , parágrafo único , do Código de Defesa do Consumidor somente é justificável quando ficarem configuradas tanto a cobrança indevida quanto a má-fé do credor fornecedor do serviço. Precedentes do STJ" ( AgRg no REsp XXXXX/RJ , Relator Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 10/02/2015, DJe 13/02/2015.). 2. Para que haja a devolução em dobro do indébito, é necessária a comprovação de três requisitos, conforme o parágrafo único do artigo 42 do CDC , a saber: 1) que a cobrança realizada tenha sido indevida; 2) que haja o pagamento indevido pelo consumidor; e 3) que haja engano injustificável ou má-fé. Mutatis mutandis, a mesma exigência impõe-se para a repetição ou para a indenização prevista no art. 940 do Código Civil . 3. A má-fé é inerente à atitude humana de quem age com a intenção deliberada de enriquecimento ilícito ao cobrar o que já foi pago, ao receber o que foi cobrado e ao cobrar o que não era devido, sem qualquer engano ou erro justificável. 4. Para a devolução em dobro, não basta a cobrança indevida. As instituições financeiras, conceito que compreende bancos e, também, companhias que administram operações de cartões de crédito, conhecidas como bandeiras, operam com inteligência artificial, a chamada 4ª Revolução Industrial, que é caracterizada pela fusão de tecnologias que puseram em xeque as esferas física, digital e biológica. Não há como se imputar má-fé às cobranças feitas por sistemas computacionais, por robôs eletrônicos. 5. Há que se repensar conceitos que não poderão receber dos juristas as antigas soluções impostas pelo Direito Romano ao vendedor de balcão, com caderneta de apontamentos pessoais dos seus fregueses, contemporânea da 1ª Revolução Industrial, a era da máquina movida a vapor. 6. As inconsistências do emprego de inteligência artificial não podem ser punidas com o rótulo da má-fé, atributo exclusivamente humano, ínsito a quem anota, naquela mencionada caderneta, uma compra que não foi feita ou uma dívida que já foi paga, para dobrar, fraudulentamente, o lucro no fim do mês. 7. Sem os requisitos legais, a devolução do indébito deve ocorrer de forma simples. 8. Recurso conhecido e parcialmente provido.

  • TJ-MG - Agravo de Instrumento-Cv: AI XXXXX05976319001 MG

    Jurisprudência • Acórdão • 

    EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE TUTELA ANTECIPADA EM CARÁTER ANTECEDENTE - PERDA DE OBJETO - NÃO OCORRÊNCIA - WHATSAPP E FACEBOOK - GRUPO ECONÔMICO - BANIMENTO - BLOQUEIO DE CONTA EM APLICATIVO - COMUNICAÇÃO PRÉVIA FUNDAMENTADA - NECESSIDADE - DIREITO DO CONSUMIDOR - ALTERNATIVIDADE DA CLÁUSULA RESOLUTIVA DO CDC - DEVER DE INFORMAÇÃO - CONTRADITÓRIO - AMPLA DEFESA - LIBERDADE DE EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO - AMBIENTE VIRTUAL - TROCA DE DADOS - LEI 12.965 /2014 - MARCO CIVIL DA INTERNET - EFICÁCIA IMEDIATA E HORIZONTAL DOS DIREITOS HUMANOS - MÁQUINAS - ALGORITMOS - INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL - RESPONSABILIDADE DA EMPRESA PELAS DECISÕES E CONSEQUÊNCIAS - TUTELA ANTECIPADA DE URGÊNCIA - REQUISITOS PREENCHIDOS. Sendo frágeis as provas apresentadas em face da abrangência do objeto da demanda atinente à disponibilidade de conta em aplicativo, não ocorre perda de objeto. Constatados a probabilidade do direito e o perigo de dano (art. 300 do CPC ), não se mostra razoável o banimento de conta em aplicativo, sendo assegurado ao usuário o direito de apresentar defesa à empresa que faz parte do mesmo grupo financeiro e tem ingerência sobre o aplicativo, sem representação institucional no Brasil, de modo a evitar, em sede de tutela antecipada, prejuízo ao consumidor. Uma vez que o uso de recursos digitais de comunicação e de compartilhamento de dados tornou-se imprescindível no ambiente social, profissional e político, torna-se necessário imprimir coerência às relações jurídicas privadas modernas por meio da adoção de valores constitucionais, em conformidade com a eficácia imediata e horizontal dos direitos humanos, de modo a impedir que empresas de tecnologia, por meio de algoritmos, máquinas e inteligência artificial, violem princípios da Constituição da Republica e normas nacionais, em especial as dispostas no Marco Civil da Internet e no Código de Defesa do Consumidor .

  • TJ-SP - Apelação Cível: AC XXXXX20208260100 SP XXXXX-71.2020.8.26.0100

    Jurisprudência • Acórdão • 

    OBRIGAÇÃO DE FAZER - SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA - INSURGÊNCIA DA AUTORA - CABIMENTO - USO DESAUTORIZADO DA MARCA, NOME E LOGOTIPO DA APELANTE, EM PÁGINAS CRIADAS AUTOMATICAMENTE PELA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DA PLATAFORMA APELADA, SEM CONSENTIMENTO DA AUTORA - A SITUAÇÃO DESCRITA EVIDENCIA POTENCIAL DANOSO À IMAGEM DA RECORRENTE, TENDO EM VISTA QUE NÃO PODERÁ CONTROLAR O TEOR DAS POSTAGENS REALIZADAS EM TAIS PÁGINAS, QUE SE UTILIZAM DE SEU NOME E IMAGEM - TAMPOUCO CONVENCE A ALEGAÇÃO DA RÉ DE QUE AS PÁGINAS NÃO PODEM SER REMOVIDAS, UMA VEZ QUE O SEU RESPONSÁVEL É O PRÓPRIO FACEBOOK - RECURSO PROVIDO, A FIM DE REFORMAR A R. SENTENÇA, JULGANDO A DEMANDA PROCEDENTE, CONDENANDO A RÉ A EXCLUIR AS PÁGINAS EM QUESTÃO, NO PRAZO DE 10 DIAS, SOB PENA DE MULTA DIÁRIA DE R$500,00.

Doutrina que cita Inteligencia Artificial

  • Capa

    Direito, Processo e Tecnologia

    2022 • Editora Revista dos Tribunais

    Paulo Henrique dos Santos Lucon, Erik Navarro Wolkart, Francisco de Mesquita Laux e Giovani dos Santos Ravagnani

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  • Capa

    Inteligência Artificial e Direito: Ética, Regulação e Responsabilidade

    2020 • Editora Revista dos Tribunais

    Ana Frazão, Caitlin Mulholland e Nilton Correia da Silva

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  • Capa

    Inteligência Artificial (Ia)

    2021 • Editora Revista dos Tribunais

    Rony Vainzof e Andriei Guerrero Gutierrez

    Encontrados nesta obra:

Notícias que citam Inteligencia Artificial

  • Inteligência Artificial e o viés binário

    A Inteligência Artificial é baseada em algoritmos conhecidos como Deep Learning, e por meio deles reconhecem padrões dos dados... Com o avanço tecnológico e a utilização da inteligência artificial, todas as áreas e pessoas serão afetadas, inclusive no âmbito jurídico... O tema escolhido é sobre a evolução da tecnologia, principalmente com a utilização da inteligência artificial, e seus possíveis impactos na advocacia e consequentemente no Judiciário

  • Inteligência artificial no exercício da Advocacia.

    Mais uma Legaltech que propõe conectar clientes a advogados usando recursos como inteligência artificial para funcionar como um intermediador de conversas, que permite que os usuários façam contato direto... artificial no exercício do Direito... permite a realização de uma consultoria entre cliente e advogado sem que haja a cobrança pela consulta, porém, a tecnologia está avançando mais rápido que qualquer regulamentação sobre o uso de inteligência artificial

  • Uma semana inteira de Inteligência Artificial!

    A I2AI International Association of Artificial Intelligence vai promove uma semana inteira de palestras, entrevistas e Trilhas de Workshops a respeito de INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL!

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