Quando se vislumbra um cenário contemporâneo sob o qual as corporações, grandes, médias e pequenas empresas assumem seu papel correspondente às expectativas das sociedades nas quais operam em busca da preservação e do incremento dos lucros de seus acionistas, porém em consonância com a adoção das melhores técnicas de governança corporativa e de compliance em direitos humanos, tem-se na base para tal visão uma premissa básica que jamais deveria ter sido esquecida ao longo dos séculos pelos quais as companhias se desenvolveram e promoveram alterações transnacionais e radicais no curso evolutivo natural das sociedades humanas, em suas histórias distantes ou recentes: a busca pelo bem-estar do ser humano. A articulação dos instrumentos necessários à viabilização de um processo produtivo transparente para a sociedade, para os acionistas que, desse modo, passam a confiar no corpo diretivo-gerencial ( governança corporativa ), aliada à implantação de valores e normas de conformidade ( compliance