Ilícito Configurado em Jurisprudência

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  • TJ-MG - Apelação Cível: AC XXXXX20027884002 Monte Azul

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    EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RESSARCIMENTO. ENRIQUECIMENTO ILÍCITO. REQUISITOS ARTIGO 884 DO CÓDIGO CIVIL . PRESENÇA. RESTITUIÇÃO DA QUANTIA INDEVIDAMENTE RECEBIDA. NECESSIDADE. - Nos termos do Artigo 884 do Código Civil "aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários" - Da leitura do dispositivo supra extrai-se os requisitos necessários a verificação da ocorrência do enriquecimento ilícito, quais sejam: enriquecimento de alguém em face do empobrecimento de outrem, relação de causalidade entre ambas as situações, bem como ausência de causa jurídica que justificasse referido acontecimento - Comprovado a presença dos requisitos previstos no artigo 884 do Código Civil , deve a parte ser condenada a restituir o valor percebido indevidamente.

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  • TJ-GO - XXXXX20178090051

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    EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. TRANSFERÊNCIA ELETRÔNICA DISPONÍVEL ? TED. ERRO SISTÊMICO. DUPLICIDADE DE OPERAÇÃO. ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. RESTITUIÇÃO DE VALORES DEVIDA. SENTENÇA MANTIDA. I. Nos termos do art. 884 , do Código Civil , o enriquecimento ilícito ou sem causa, também denominado enriquecimento indevido, ou locupletamento, é, de modo geral, todo aumento patrimonial que ocorre sem causa jurídica, mas também tudo o que se deixa de perder sem causa legítima. II. Comprovado que o valor transferido em duplicidade para a conta-corrente da requerida se deu por erro do sistema bancário na realização de transferência eletrônica disponível (TED), deve o montante ser restituído, sob pena de configurar o enriquecimento sem causa. APELO CONHECIDO E DESPROVIDO.

  • TRT-3 - : APPS XXXXX20175030024 MG XXXXX-44.2017.5.03.0024

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    AGRAVO DE PETIÇÃO - DEVOLUÇÃO DE VALORES RECEBIDOS A MAIOR - VEDAÇÃO AO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO. - Demonstrado o recebimento, pela Exequente, de quantia superior ao valor líquido que lhe é devido na execução, correta a determinação de restituição do excesso recebido, em observância à regra geral que veda o enriquecimento sem causa. Inteligência dos arts. 876 e 844 do Código Civil .

  • TJ-PE - Apelação Cível: AC XXXXX20158170370

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    DIREITO CIVIL E PROCESSUAL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. CURSO TÉCNICO. PROPAGANDA ENGANOSA. ATO ILICITO CONFIGURADO. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Constatada a propaganda enganosa da parte ré em relação ao curso realizado pela parte autora, relativamente ao credenciamento da aluna no CREA-PE após a conclusão. 2. Ao dever de reparar impõe-se configuração de ato ilícito, nexo causal e dano, nos termos dos artigos 927 , 186 e 187 do CC/02 , de modo que presente os requisitos há que se falar em condenação. 3. Recurso de apelação improvido.

  • STJ - AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL: AREsp XXXXX BA XXXX/XXXXX-1

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    Trata-se de quantia que revela razoabilidade e proporcionalidade, mostrando-se efetiva à repreensão do ilícito e à reparação do dano, sem, contudo, constituir enriquecimento ilícito do embargado, razão... Quadra advertir que é inaceitável em nosso ordenamento jurídico que uma indenização venha ser fonte de enriquecimento ilícito, devendo, para tanto, ser moderada e adequada à realidade do beneficiário e... Nesse sentido, há o Princípio da vedação do enriquecimento ilícito para impedir situações em que o dano moral não resta comprovado ou mesmo situações em que o pleito autoral de indenização de mostra abusivo

  • TJ-MG - Apelação Cível: AC XXXXX12582639001 MG

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    EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - ALTERAÇÃO DA VERDADE DOS FATOS - USO DO PROCESSO PARA CONSEGUIR OBJETIVO ILEGAL - ENRIQUECIMENTO ILÍCITO - LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ - CONDENAÇÃO MANTIDA. 1 - Considera-se litigante de má-fé a parte que altera a verdade dos fatos, ao afirmar, contrariamente ao provado os autos, que não celebrou contrato com a parte ré, além de usar o processo para conseguir objetivo ilegal consistente no enriquecimento ilícito. 2 - Não havendo exagero no arbitramento da multa imposta ao litigante de má-fé, impõe-se a sua manutenção.

  • TRT-18 - : RORSUM XXXXX20215180111 GO XXXXX-50.2021.5.18.0111

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    INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. QUANTUM INDENIZATÓRIO. O valor da indenização por danos morais deve observar os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade e ter como parâmetros a gravidade da lesão, a extensão do dano e as condições econômicas das partes, não podendo ser elevado a ponto de causar o enriquecimento ilícito do empregado e também não pode ser insignificante a ponto de não cumprir seu caráter pedagógico e punitivo em relação à empresa. (TRT18, RORSum - 0010020 - 50 .2021.5.18.0111, Rel. CESAR SILVEIRA, 3ª TURMA, 24/11/2021)

  • TRT-1 - Recurso Ordinário - Rito Sumaríssimo: RO XXXXX20205010302 RJ

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    VERBAS RESCISÓRIAS. DEDUÇÃO DE VALORES COMPROVADAMENTE PAGOS. A dedução de valores pagos é matéria de ordem pública que não somente pode, mas deve, ser determinada ex officio, com o fim de evitar o enriquecimento ilícito do credor, vedado pelo ordenamento jurídico, nos termos do artigo 884 , do Código Civil . Trata-se da aplicação dos princípios do non bis in idem e da vedação do enriquecimento sem causa.

  • TJ-MT - XXXXX20208110003 MT

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    APELAÇÃO – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS – FALHA DA CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA – ALEGAÇÃO DE IRREGULARIDADE NO MEDIDOR - MÉDIA DE CONSUMO MANTIDA APÓS A SUBSTITUIÇÃO - COBRANÇA INDEVIDA – – SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO DO SERVIÇO – DÉBITOS PRETÉRITOS - ATO ILÍCITO CONFIGURADO – DANOS MORAIS DEVIDOS - ATO ILÍCITO - DEVER DE REPARAR – RECURSO DA RÉ NÃO PROVIDO E DO AUTOR PROVIDO. Para que se considere lícita a cobrança de recuperação de consumo, deve haver prova da utilização de energia fornecida sem a devida contraprestação, sob pena de declaração de inexistência do débito daí oriundo. A suspensão no fornecimento de serviço público essencial com base em débito indevido e pretérito configura ato ilícito e gera direito à indenização por danos morais. A alteração substancial do julgado repercute na distribuição do ônus de sucumbência.

  • TJ-MT - XXXXX20198110041 MT

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    APELAÇÕES CÍVEIS – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS – DECADÊNCIA – PREJUDICIAL REJEITADA – PRAZO QUINQUENAL – ARTIGO 27 DO CDC – COMPRA E VENDA DE IMÓVEL – ACABAMENTO “VIP” – PROMESSA DE IMÓVEL COM ACABAMENTO INTERNO DE QUALIDADE SUPERIOR – DISPARIDADE ENTRE A PUBLICIDADE VEICULADA E O PRODUTO EFETIVAMENTE ENTREGUE – DIFERENÇA DO VALOR PAGO – RESTITUIÇÃO DEVIDA – DANO MORAL MORAL – CONFIGURAÇÃO – QUANTUM INDENIZATÓRIO – MANUTENÇÃO – VERBA HONORÁRIA SUCUMBENCIAL ARBITRADA EM PERCENTUAL SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO – MANUTENÇÃO – QUANTIA ADEQUADA AO CASO CONCRETO QUE NÃO COMPORTA REDUÇÃO – RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Tratando-se de indenização de ilícito civil, decorrente de propaganda enganosa, não incide o prazo nonagesimal previsto no art. 26 do CDC , e sim o quinquenal disposto no art. 27 do CDC . “[...]A frustração das legítimas expectativas nutridas em razão de publicidade veiculada pelo fornecedor caracteriza circunstância excepcional, capaz de repercutir nos direitos da personalidade e caracterizar o dano moral, na hipótese em que o consumidor, induzido a erro, se vê compelido a residir em um imóvel desprovido dos atrativos almejados, que o levaram à celebração do contrato.” (TJ-MT - AC: XXXXX20198110041 MT , Relator : SERLY MARCONDES ALVES, Data de Julgamento : 02/09/2020, Quarta Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 08/09/2020)” Para a fixação do quantum indenizatório, levam-se em conta determinados critérios baseados nas condições econômicas e sociais das partes, bem como a intensidade do dano, atendidos os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. Devem ser mantidos os honorários advocatícios arbitrados em consonância com os critérios impostos pelo art. 85 do CPC , em percentual suficiente a remunerar o trabalho dos advogados.

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