Consequencias Genéricas em Jurisprudência

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  • STJ - RECURSO ESPECIAL: REsp XXXXX SP XXXX/XXXXX-3

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    PENAL, PROCESSO PENAL E CONSTITUCIONAL. DOSIMETRIA DE PENA. PECULIARIDADES DO TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. ART. 42 DA LEI N. 11.343 /2006. NATUREZA E QUANTIDADE DA DROGA APREENDIDA. CIRCUNSTÂNCIA PREPONDERANTE A SER OBSERVADA NA PRIMEIRA FASE DA DOSIMETRIA. UTILIZAÇÃO PARA AFASTAMENTO DO TRÁFICO PRIVILEGIADO OU MODULAÇÃO DA FRAÇÃO DE DIMINUIÇÃO DE PENA DO § 4º DO ART. 33 DA LEI N. 11.343 /2006. IMPOSSIBILIDADE. CARACTERIZAÇÃO DE BIS IN IDEM. NÃO TOLERÂNCIA NA ORDEM CONSTITUCIONAL. RECURSO PROVIDO PARA RESTAURAÇÃO DA SENTENÇA DE PRIMEIRA INSTÂNCIA. 1. A dosimetria da reprimenda penal, atividade jurisdicional caracterizada pelo exercício de discricionariedade vinculada, realiza-se dentro das balizas fixadas pelo legislador. 2. Em regra, abre-se espaço, em sua primeira fase, à atuação da discricionariedade ampla do julgador para identificação dos mais variados aspectos que cercam a prática delituosa; os elementos negativos devem ser identificados e calibrados, provocando a elevação da pena mínima dentro do intervalo legal, com motivação a ser necessariamente guiada pelos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. 3. Na estrutura delineada pelo legislador, somente são utilizados para a fixação da pena-base elementos pertencentes a seus vetores genéricos que não tenham sido previstos, de maneira específica, para utilização nas etapas posteriores. Trata-se da aplicação do princípio da especialidade, que impede a ocorrência de bis in idem, intolerável na ordem constitucional brasileira. 4. O tratamento legal conferido ao tráfico de drogas traz, no entanto, peculiaridades a serem observadas nas condenações respectivas; a natureza desse crime de perigo abstrato, que tutela o bem jurídico saúde pública, fez com que o legislador elegesse dois elementos específicos  necessariamente presentes no quadro jurídico-probatório que cerca aquela prática delituosa, a saber, a natureza e a quantidade das drogas  para utilização obrigatória na primeira fase da dosimetria. 5. Não há margem, na redação do art. 42 da Lei n. 11.343 /2006, para utilização de suposta discricionariedade judicial que redunde na transferência da análise desses elementos para etapas posteriores, já que erigidos ao status de circunstâncias judiciais preponderantes, sem natureza residual. 6. O tráfico privilegiado é instituto criado par a beneficiar aquele que ainda não se encontra mergulhado nessa atividade ilícita, independentemente do tipo ou do volume de drogas apreendidas, para implementação de política criminal que favoreça o traficante eventual. 7. A utilização concomitante da natureza e da quantidade da droga apreendida na primeira e na terceira fases da dosimetria, nesta última para descaracterizar o tráfico privilegiado ou modular a fração de diminuição de pena, configura bis in idem, expressamente rechaçado no julgamento do Recurso Extraordinário n. 666.334/AM, submetido ao regime de repercussão geral pelo Supremo Tribunal Federal (Tese de Repercussão Geral n. 712). 8. A utilização supletiva desses elementos para afastamento do tráfico privilegiado somente pode ocorrer quando esse vetor seja conjugado com outras circunstâncias do caso concreto que, unidas, caracterizem a dedicação do agente à atividade criminosa ou à integração a organização criminosa. 9. Na modulação da causa de diminuição de pena prevista no § 4º do art. 33 da Lei n. 11.343 /2006, podem ser utilizadas circunstâncias judiciais não preponderantes, previstas no art. 59 do Código Penal , desde que não utilizadas de maneira expressa na fixação da pena-base. 10. Recurso provido para restabelecimento da sentença.

    Encontrado em: Por consequência, entendo que esse vetor, isoladamente, não pode ser utilizado para o afastamento do indicado benefício... Nessa linha de raciocínio, considero que não podem eles, por consequência, ser reservados para etapas subsequentes para as quais o legislador não tenha previsto, de forma específica, sua utilização (e... Por consequência, vários julgadores passam a chancelar a possibilidade de consideração exclusiva do vetor mencionado para afastamento da causa de diminuição de pena, na terceira etapa da dosimetria da

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  • TJ-DF - XXXXX20148070012 - Segredo de Justiça XXXXX-06.2014.8.07.0012

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    APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. MATERIALIDADE E AUTORIA. COMPROVADAS. PALAVRA DA VÍTIMA. RELEVANTE VALOR PROBATÓRIO. DOSIMETRIA. PENA-BASE. CONSEQUÊNCIAS DO CRIME. ANÁLISE DESFAVORÁVEL. ADEQUAÇÃO. AGRAVANTE GENÉRICA DO ART. 61 , II , F, DO CP . CONFIGURADA. CONTINUIDADE DELITIVA. MANUTENÇÃO. I - Comprovadas nos autos, de forma segura, a materialidade e a autoria do crime de estupro de vulnerável, por meio da firme palavra da vítima, corroborada pelas declarações de testemunha e informante, deve ser mantida a sentença condenatória. II - Nos delitos contra a dignidade sexual cometidos no âmbito de violência doméstica e familiar contra a mulher, normalmente praticados às ocultas, a palavra da vítima possui especial importância para fundamentar a condenação, ainda mais quando em consonância com as demais provas dos autos, como no caso sob exame. III - As consequências do crime devem ser avaliadas negativamente quando ficar demonstrado nos autos que a vítima apresentou severo abalo psicológico que ultrapassam aqueles próprios da espécie, como no caso, em que a ofendida apresentou quadro depressivo, episódios de automutilação e de tentativa de suicídio, necessitando de acompanhamento psiquiátrico e psicológico. IV - Mantém-se a incidência da continuidade delitiva se constatado nos autos que o réu praticou crimes de estupro de vulnerável em condições semelhantes de tempo, lugar e modo. V - A unificação das penas em razão da continuidade delitiva simples deve ser realizada sob critério objetivo, observando unicamente a quantidade de crimes cometidos. VI - Recurso conhecido e desprovido.

  • TJ-DF - XXXXX20198070000 DF XXXXX-25.2019.8.07.0000

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    PROCESSO CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. IMPUGNAÇÃO. EXCESSO DE EXECUÇÃO. APONTAMENTO. VALOR CORRETO. PLANILHA ATUALIZADA E DISCRIMINADA DE DÉBITOS. AUSENTES. IMPUGNAÇÃO GENÉRICA. REJEIÇÃO LIMINAR. MEDIDAS CONSTRITIVAS. 1. Nos termos do artigo 525 , parágrafo quinto, do Código de Processo Civil , o excesso de execução deve ser comprovado pelo executado com o apontamento do valor correto ou com planilha atualizada e discriminada de débito. 2. A simples impugnação genérica a cálculos apresentados pelo exequente, com questionamentos acerca dos valores dos alugueres, multa, desconto de pontualidade e honorários, não revela-se suficiente para reconhecimento de excesso de execução. 3. A ausência de indicação do valor devido e/ou a não apresentação de demonstrativo de cálculo que comprove o excesso à execução, sendo este o único fundamento da impugnação, autoriza sua rejeição liminar e viabiliza de adoção de medidas constritivas para satisfazer a execução, como é o caso do faturamento da empresa. 4. Recurso conhecido e não provido.

  • TJ-MG - Apelação Cível: AC XXXXX10366746001 MG

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    EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - PROCESSUAL CIVIL - SENTENÇA - PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES: OFENSA - FUNDAMENTAÇÃO: AUSÊNCIA: NULIDADE - PEDIDO INTEGRAL: NÃO APRECIAÇÃO - SENTENÇA CITRA PETITA: NULIDADE. 1. A Constituição Federal ( CF) estabelece que toda decisão judicial deva ser fundamentada, sob pena de nulidade (art. 93 , IX , da CF ). 2. A teor do art. 489 , § 1º , III e IV , do Código de Processo Civil ( CPC )é nula a sentença por falta de fundamentação que invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão, bem como a que não enfrenta todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador. 3. Também é nula a sentença que não analisa todos os pedidos trazidos pela parte, consubstanciando-se tal decisão que assim ocorra em citra petita. 4. A não apreciação do pedido inicial é causa de nulidade da sentença, insanável em segundo grau de jurisdição, sob pena de supressão de instância. V.V. SENTENÇA - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE - NULIDADE - JULGAMENTO DO MÉRITO - CAUSA MADURA. - A declaração de nulidade da sentença por ausência de fundamentação ou por vício citra petita não inviabiliza o julgamento do mérito do recurso pelo Tribunal, quando o processo estiver em condições de imediato julgamento, cabendo a aplicação da teoria da causa madura.

    Encontrado em: Todavia, a despeito de provocado, o juízo de origem nada disse a respeito das omissões apontadas nos ED, proferindo sentença genérica, completamente desprovida de fundamentação... Não bastam boas intenções, não basta invocar r elogiar princípios; é preciso respeitar o espaço de cada instituição, comparar normas e opções, estudar causas e consequências, ponderar as vantagens e desvantagens

  • TRT-3 - RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA: RO XXXXX20175030003 MG XXXXX-77.2017.5.03.0003

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    CONTESTAÇÃO. IMPUGNAÇÃO GENÉRICA. PRESUNÇÃO DE VERACIDADE RELATIVA DOS FATOS INICIALMENTE ALEGADOS. Conforme regulamenta o artigo 341 ,caput,do CPC/15 , ?incumbe também ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes da petição inicial, presumindo-se verdadeiras as não impugnadas??, ressalvadas as hipóteses discriminadas nos incisos do referido dispositivo legal. Desse modo, a contestação genérica apresentada pela ré implica presunção relativa de veracidade dos fatos apontados na inicial. Apelo empresário a que se nega provimento.

  • TJ-PR - Apelação: APL XXXXX20198160035 São José dos Pinhais XXXXX-96.2019.8.16.0035 (Acórdão)

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    APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE/INEXIGIBILIDADE DE DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO/AUSÊNCIA DO EFETIVO PROVEITO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. CAUSA DE PEDIR INDETERMINADA E AUSÊNCIA DE DOCUMENTOS INDISPENSÁVEIS À PROPOSITURA DA DEMANDA. REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL ATENDIDOS. PROCURAÇÃO ESPECÍFICA. DESNECESSIDADE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL A JUSTIFICAR A APRESENTAÇÃO. AUSÊNCIA DE MOTIVOS PARA O INDEFERIMENTO. RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM PARA O REGULAR PROSSEGUIMENTO DO FEITO. - Sentença cassada.- Apelação cível conhecida e provida. (TJPR - 16ª C.Cível - XXXXX-96.2019.8.16.0035 - São José dos Pinhais - Rel.: DESEMBARGADOR PAULO CEZAR BELLIO - J. 16.11.2021)

    Encontrado em: outorgando poderes específicos para litigar contra a instituição financeira que consta no polo passivo constando o respectivo número de contrato a ser impugnado, pois a procuração juntada com a exordial é genérica... Via de consequência, diante da inépcia da petição inicial e do respectivo indeferimento, JULGO EXTINTO O FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma do artigo 485 , I do Código de Processo Civil... jornalísticas, defendendo que compete à instituição bancária o ônus de demonstrar a higidez integral do pacto, e caso assim não o faça, recai sobre ela o ônus da invalidade da contratação e demais consequências

  • TRF-3 - APELAÇÃO CRIMINAL: ApCrim XXXXX20184036104 SP

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    PENAL. PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO INTERNACIONAL DE DROGAS. ART. 33 , CAPUT, C.C. ART. 40 , INC. I , AMBOS DA LEI Nº 11.343 /2006. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. PENA-BASE NO MÍNIMO LEGAL. TRÁFICO PRIVILEGIADO. REGIME INICIAL ABERTO. IMPOSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO DA PENA CORPORAL. 1. A materialidade e a autoria restaram suficientemente demonstradas nos autos. 2. Consequência genérica e meramente hipotética do crime não é apta a elevar a pena-base. Outrossim, a pequena quantidade de droga apreendida não enseja a exasperação. 3. O regime inicial de cumprimento da pena deve ser o aberto, ex vi do disposto no art. 387 , § 2º , do Código de Processo Penal c/c o art. 33 , § 2º, c, do estatuto repressor. 4. Não é possível a substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direitos, uma vez que não preenchidos os requisitos do art. 44 do Código Penal . 5. Apelação da acusação desprovida. Recurso defensivo parcialmente provido.

  • TRF-3 - APELAÇÃO CRIMINAL - 78799: ApCrim XXXXX20184036104 ApCrim - APELAÇÃO CRIMINAL -

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    PENAL. PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO INTERNACIONAL DE DROGAS. ART. 33 , CAPUT, C.C. ART. 40 , INC. I , AMBOS DA LEI Nº 11.343 /2006. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. PENA-BASE NO MÍNIMO LEGAL. TRÁFICO PRIVILEGIADO. REGIME INICIAL ABERTO. IMPOSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO DA PENA CORPORAL. 1. A materialidade e a autoria restaram suficientemente demonstradas nos autos. 2. Consequência genérica e meramente hipotética do crime não é apta a elevar a pena-base. Outrossim, a pequena quantidade de droga apreendida não enseja a exasperação. 3. O regime inicial de cumprimento da pena deve ser o aberto, ex vi do disposto no art. 387 , § 2º , do Código de Processo Penal c/c o art. 33 , § 2º, c, do estatuto repressor. 4. Não é possível a substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direitos, uma vez que não preenchidos os requisitos do art. 44 do Código Penal . 5. Apelação da acusação desprovida. Recurso defensivo parcialmente provido.

  • TRF-4 - RECURSO CÍVEL XXXXX20194047201 SC XXXXX-88.2019.4.04.7201

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    Não deve ser conhecida a apelação interposta exclusivamente com alegações genéricas, sem impugnação específica dos fundamentos da sentença . 2... adversária; o advogado público, qualificado após a aprovação em concursos públicos concorridíssimos, poderia, simplesmente, não manifestar-se sobre as afirmações da parte adversária, sem qualquer conseqüência... Nesse ponto, vale trazer à baila as lições de Fredie Didier Jr. a respeito do ônus da impugnação especificada: Não se admite a formulação de defesa genérica

  • TRT-15 - ATOrd XXXXX20175150095 TRT15

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    IMPUGNAÇÃO GENÉRICA DE DOCUMENTOS É cediço que a norma processual veda a impugnação genérica dos documentos, pois os vícios devem ser apontados individualmente, para que seja possível ao juiz avaliar a... O dano material é o prejuízo financeiro sofrido pela vítima, causando, por consequência, a redução de seu patrimônio

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