Compra e Venda de Veículo em Jurisprudência

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  • TJ-MG - Apelação Cível: AC XXXXX12168892001 MG

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    EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZAÇÃO - COMPRA E VENDA DE VEÍCULO ENTRE PARTICULARES - CDC - INAPLICABILIDADE - VÍCIO OCULTO - AUSÊNCIA DE PROVA. Tratando-se de compra e venda de veículo usado entre particulares não há a incidência do CDC , porquanto não transparece as figuras do Fornecedor e do Consumidor. Em se tratando de fato constitutivo, o ônus da prova é da parte autora ( CPC , art. 373 , I ), devendo ser rejeitada a pretensão autoral caso não comprovadas as alegações exordiais.

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  • TJ-DF - 20160510022499 DF XXXXX-36.2016.8.07.0005

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    DIREITO CIVIL. CONTRATO VERBAL DE COMPRA E VENDA DE VEÍCULO. INADIMPLEMENTO. QUITAÇÃO PARCIAL DO PREÇO. RESCISÃO. DANOS MATERIAIS. DÉBITO DE LICENCIAMENTO E SEGURO OBRIGATÓRIO. RESPONSABILIDADE DO ADQUIRENTE. I - Celebrado contrato de compra e venda de veículo e não adimplido o preço combinado entre as partes, afigura-se legítima a rescisão do contrato, nos termos do art. 475 do Código Civil . II - O negócio jurídico rescindido tem como consequência o retorno das partes à situação preexistente no momento da contratação, devendo o réu restituir o veículo ao autor, além de indenizá-lo pelos danos materiais causados (tais como o uso e deterioração do veículo e os débitos com o licenciamento anual e seguro obrigatório vencidos e não quitados). III - Negou-se provimento ao recurso.

  • TJ-MG - Apelação Cível: AC XXXXX40037825001 João Monlevade

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    EMENTA: APELAÇÃO - INDENIZAÇÃO - AQUISIÇÃO DE VEÍCULO CLONADO- RESPONSABILIDADE DO VENDEDOR- OFENSA CONFIGURADA - DEVER DE RESSARCIR - INDENIZAÇÃO MORAL - ENTE PÚBLICO - RESPONSABILIDADE - MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. Nos termos do CDC , a responsabilidade dos fornecedores é objetiva, razão pela qual respondem independentemente da culpa pelos danos causados aos consumidores, em razão de defeitos nos serviços que prestam. A aquisição de veículo clonado e os inúmeros constrangimentos dela advindos ultrapassaram a barreira dos meros aborrecimentos, justificando a procedência dos danos morais no caso em tela. Confirmado o comportamento negligente do ente público, a manutenção da responsabilização é medida que se impõe.

  • TJ-DF - XXXXX20168070014 DF XXXXX-94.2016.8.07.0014

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    DIREITO DO CONSUMIDOR. COMPRA E VENDA DE VEÍCULO USADO. VÍCIO REDIBITÓRIO. VÍCIO OCULTO PREEXISTENTE À VENDA. RESCISÃO CONTRATUAL. SENTENÇA REFORMADA. 1. Caracterizado o vício no produto que lhe diminua o valor, aplica-se o art. 18 do CDC . 2. As revendedoras de carros usados têm o dever de verificar os veículos que negocia antes de repassá-los a novos consumidores, de modo que possam assegurar que se trata de produto de boa qualidade. Não pode o revendedor repassar os veículos que já sofreram colisões como se jamais tivessem sido objeto de qualquer avaria. Quem adquire veículo usado naturalmente não espera que o veículo esteja tão conservado quanto um novo, mas tampouco opta por adquirir bens de baixa qualidade ou qualidade duvidosa. Assim, se o vendedor não advertir o consumidor acerca dos possíveis defeitos pretéritos do produto viola o dever de lealdade e boa-fé inerentes às relações de consumo. 3. No presente caso, conclui-se que a autora adquiriu produto eivado de vício que resultou na diminuição de seu valor de mercado. Assim, considerando que a autora optou pela rescisão contratual, a compra e venda deve ser desfeita, com retorno das partes ao ?status quo ante?, com a restituição dos valores pagos e a consequente devolução do bem à concessionária. 4. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

  • TJ-DF - XXXXX20198070001 1850739

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    Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. REJULGAMENTO. COMPRA E VENDA DE VEÍCULO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. VÍCIO OCULTO. RESCISÃO DE CONTRATO DE COMPRA E VENDA. CONTRATO DE FINANCIAMENTO. INTERDEPENDÊNCIA. ART. 54 - F DO CDC . SENTENÇA MANTIDA. 1. O contrato de compra e venda do veículo e o de financiamento com cláusula de alienação fiduciária em garantia, a despeito de serem autônomos são interdependentes, pois possuem uma finalidade comum, qual seja, a de propiciar ao autor a aquisição do automóvel objeto da presente lide. 2. Em razão da interdependência entre os contratos, rescindido o contrato de compra e venda do veículo, também deve ser rescindido o contrato de mútuo, nos termos do § 4º do art. 54-F do CDC . 3. A interdependência dos contratos de compra e venda de veículo e de financiamento não torna o agente financeiro garante de qualquer responsabilização civil de forma solidária com a revendedora, devendo cada empresa ser responsabilizada nos limites das obrigações estipuladas. É devida, no entanto, a restituição dos valores pagos pelo consumidor a título de financiamento, resguardado o direito de regresso contra a revendedora do veículo. 4. Recurso de apelação conhecido não provido.

  • TJ-SP - Agravo de Instrumento XXXXX20248260000 Mogi das Cruzes

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    AGRAVO DE INSTRUMENTO. TUTELA DE URGÊNCIA. COMPRA E VENDA DE VEÍCULO USADO. Decisão interlocutória que indefere pedido de tutela de urgência mantida. Ausência dos requisitos do art. 300 do CPC/2015 . Necessidade de dilação probatória, para apurar os exatos termos em que pactuado o contrato de compra e venda de veículo automotor usado, apurando-se, assim, tanto as responsabilidades pelo alegado vício no câmbio, quanto se o crédito foi ou não contratado no local (art. 54-F , II, do CDC ). RECURSO NÃO PROVIDO.

  • TJ-PR - Recurso Inominado: RI XXXXX20198160083 Francisco Beltrão XXXXX-75.2019.8.16.0083 (Acórdão)

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    RECURSO INOMINADO. MATÉRIA RESIDUAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. CONTRATO DE COMPRA E VENDA. VEÍCULO USADO. DEFEITO NO MOTOR. VÍCIO OCULTO. PROBLEMAS QUE SURGIRAM MENOS DE 30 (TRINTA) DIAS APÓS A TRADIÇÃO DO BEM. AUTORES QUE FORAM INFORMADOS PELO RÉU QUE O VEÍCULO ESTAVA EM PERFEITAS CONDIÇÕES. BOA-FÉ OBJETIVA. INCIDÊNCIA DO ART. 422 DO CÓDIGO CIVIL . INÉRCIA DO RÉU EM SOLUCIONAR O VÍCIO SUPERVENIENTE QUE CARACTERIZA ATO ILÍCITO. APLICAÇÃO DOS ARTS. 186 E 927 DO CÓDIGO CIVIL . DANOS MORAIS E DANOS MATERIAIS CONFIGURADOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. (TJPR - 3ª Turma Recursal - XXXXX-75.2019.8.16.0083 - Francisco Beltrão - Rel.: JUIZ DE DIREITO DA TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FERNANDO SWAIN GANEM - J. 16.11.2021)

  • TJ-SP - Apelação Cível: AC XXXXX20208260505 SP XXXXX-21.2020.8.26.0505

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    AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO. COMPRA E VENDA DE VEÍCULO. Autor que requer a anulação do contrato de compra e venda de veículo, bem como do contrato coligado de financiamento, além de indenização por danos materiais e morais Sentença de procedência. Apelo das concessionárias e da instituição financeira. Preliminar de ilegitimidade passiva do banco. Teoria da asserção. Condições da ação aferidas à luz dos fatos narrados na exordial. Precedentes do E. STJ. Autor que requer a rescisão tanto do contrato de compra e venda quanto do contrato de financiamento. Legitimidade passiva, em tese, configurada. Preliminar afastada. Mérito. Resistência das concessionárias em rescindir a avença, alegando pleno conhecimento do autor em relação aos termos da aquisição. Ata notarial que comprova dolo do preposto das concessionárias, induzindo o consumidor ao erro para celebrar o contrato de financiamento e, consequentemente, o contrato de aquisição do veículo. Recibo de venda do veículo que sequer se encontra assinado pelo requerente. Vício de consentimento caracterizado. Anulação do negócio jurídico por indução ao erro substancial e dolo do preposto das concessionárias. Art. 138 e art. 145 do Código Civil . Contrato coligado de financiamento que também deve ser anulado. Danos materiais. Ocorrência. Nexo de causalidade direto entre a conduta desidiosa dos requeridos e os danos ocasionados ao patrimônio do autor, que teve de dispender valores com a lavratura de ata notarial para a instrução do presente processo, que visava o desfazimento de negócio jurídico manifestamente viciado. Danos materiais devidos. Danos morais. Ocorrência. Situação que ultrapassou o mero aborrecimento cotidiano, consubstanciado em ardil praticado pelos réus para obter vantagem econômica sobre o autor. Finalidade punitiva da indenização. Quantum indenizatório fixado em valores proporcionais. Sentença mantida. Recursos não providos.

  • TJ-MG - Apelação Cível: AC XXXXX10421883001 MG

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    EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL - CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA - INADIMPLEMENTO DA OBRIGAÇÃO CONTRATUAL PELO PROMITENTE COMPRADOR - FALTA DE PAGAMENTO DOS VALORES PACTUADOS - RESOLUÇÃO CONTRATUAL. A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, ao passo que a parte inadimplente assume o ônus quanto à resolução. O desfazimento do negócio jurídico por culpa do promitente comprador caracteriza inadimplemento contratual hábil a atrair a incidência da multa fixada na avença para a hipótese de rescisão contratual por culpa de qualquer das partes. O pagamento de perdas e danos pelo contratante que deu causa à rescisão, é medida de inteira justiça, o que, do contrário, sem dúvida, ensejaria enriquecimento sem causa. É devido o pagamento de valor fixado a título de fruição do imóvel ao vendedor, relativamente ao período em que o comprador utilizou o imóvel, sob pena de enriquecimento ilícito. A reintegração no imóvel é consequência da decisão que declara a resolução contratual.

  • TJ-RS - Apelação Cível: AC XXXXX RS

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    APELAÇÃO CÍVEL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA. AÇÃO ANULATÓRIA. AUTOR SUPOSTAMENTE ANALFABETO. AUSÊNCIA DE VÍCIO DE CONSENTIMENTO NA ASSINATURA. ÔNUS DA PROVA. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. I. O Código Civil prevê, nos incisos I e II , de seu art. 171 , situações em que há vício no consentimento manifestado por um dos contratantes, decorrente de (...) incapacidade relativa do agente; ou de (...) erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores , o que torna o negócio jurídico passível de anulação. II. Por outro lado, a prova é uma faculdade atribuída às partes, para que comprovem os fatos alegados nos autos. Nesse viés, o demandante não se desincumbiu do ônus de provar o fato constitutivo de seu direito, nos termos do art. 373 , I do NCPC , no que tange ao alegado vício de consentimento na assinatura da promessa de compra e venda entabulada com sua sobrinha, em razão de sua suposta condição de analfabeto. III. Outrossim, ainda que o analfabetismo tivesse sido cabalmente comprovado pela parte autora, não seria este, por si só, caracterizador de nenhuma das hipóteses previstas no art. 171 do diploma civil. Conjunto probatório coligido ao feito que não corrobora a incapacidade cognitiva sustentada. IV. Majorados os honorários advocatícios devidos... aos procuradores da parte demandada, forte no art. 85 , § 11 , do NCPC . Negaram provimento ao apelo. Unânime. ( Apelação Cível Nº 70080911852, Vigésima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Dilso Domingos Pereira, Julgado em 10/04/2019).

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