Proteção do Estado à Família Art. 226, Cf em Jurisprudência

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  • TRF-1 - APELAÇÃO CIVEL: AC XXXXX20194019999

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    PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. BEM DE FAMÍLIA. IMPENHORABILIDADE. ARTS. 1º E 5º DA LEI Nº 8.009 /1990. 1. O art. 1º da Lei 8.009 /1990 estabelece que o imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é impenhorável, ressalvadas as hipóteses excepcionais previstas no próprio diploma legal. O preceito é de ordem pública e deve ser interpretado de modo a conferir máxima efetividade ao direito social à moradia (art. 6º da CF/1988 ) e à norma que impõe ao Estado o dever de proteger a família, base da sociedade (art. 226 da CF/1988 ). 2. In casu, ao analisar as circunstâncias fáticas dos autos, o Tribunal a quo concluiu ser inquestionável que o imóvel penhorado constitui bem de família e que, nos Embargos de Terceiro, os autores buscam proteger a própria moradia, e não apenas o direito à propriedade (fls. 124-125). 3. Conforme já assentado pelo STJ, a proteção conferida pela Lei 8.009 /1990 não admite renúncia pelo proprietário (REsp XXXXX/RJ, Rel. Ministro Castro Meira, Segunda Turma, DJe 21/8/2012; REsp XXXXX/RS , Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe 17/2/2009). [...] (STJ, REsp XXXXX-8/SC , Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 13/10/2015, DJe 18/11/2015). 2. Comprovado que o imóvel em questão constitui bem de família, não pode sobre ele recair penhora para garantia da execução fiscal, nos termos do art. 1º da Lei nº 8.009 /1990. 3. Apelação provida.

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  • TRT-3 - AGRAVO DE PETICAO: AP XXXXX20055030108 MG XXXXX-57.2005.5.03.0108

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    IMPENHORABILIDADE DO BEM DE FAMÍLIA. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. A impenhorabilidade do bem de família é matéria de ordem pública, razão pela qual pode ser arguida a qualquer tempo, até o exaurimento da execução, inclusive de ofício, tendo em vista a proteção constitucional da família (art. 226 da CF ), na garantia constitucional à moradia (art. 6.º), no direito de propriedade (art. 5.º, XXII) e no preceito maior da dignidade da pessoa humana (art. 1.º, III).

  • TRT-2 - XXXXX20145020385 SP

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    EMENTA: AGRAVO DE PETIÇÃO EM EMBARGOS À EXECUÇÃO. BEM DE FAMÍLIA. CARACTERIZAÇÃO. ENTIDADE FAMILIAR. O art. 226 da Constituição Federal considera família a "celula mater" da sociedade, concedendo-lhe especial proteção. O objeto da proteção constitucional não é a pessoa do devedor inadimplente, mas a família que ele integra, representando valor social que supera o interesse particular do credor. No caso, comprovado que o imóvel penhorado se destina à residência familiar, impossível negar a sua condição de bem de família e a sua impenhorabilidade, a teor do que dispõe a Lei nº 8.009 /90. Agravo de Petição a que se dá provimento.

  • TJ-AM - Conflito de competência cível: CC XXXXX20198040001 AM XXXXX-54.2019.8.04.0001

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    DIREITO PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. VARA DE FAMÍLIA E VARA DE ÓRFÃOS E SUCESSÕES. AÇÃO DE RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM. COMPETÊNCIA DAS VARAS DE FAMÍLIA. 1. A questão é inerente ao estado da pessoa, eis que decorrente do art. 226 , da Constituição Federal , qual seja, o reconhecimento de união estável. Logo, a controvérsia deve ser dirimida no Juízo de Família, nos termos do citado dispositivo. 2. Conflito Negativo de Competência improcedente para declarar o Juízo Suscitante da 6.ª Vara de Família da Comarca de Manaus/Am para processar e julgar o feito.

  • TRT-3 - AGRAVO DE PETICAO: AP XXXXX20185030075 MG XXXXX-95.2018.5.03.0075

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    EXECUÇÃO MOVIDA CONTRA FILHO QUE DETÉM 10% DA COTA PARTE DE IMÓVEL. EMBARGOS DE TERCEIRO DE VIÚVA MEEIRA. BEM DE FAMÍLIA EM CONDOMÍNIO. IMPOSSIBILIDADE DE PENHORA. Ainda que o bem indivisível, nos termos do citado art. 843 do CPC , possa ser penhorado, no caso em exame, tratando-se de imóvel residencial de entidade familiar em regime de condomínio decorrente de partilha por inventário, não se pode olvidar que a penhora e posterior alienação judicial do bem de família, ainda que à co-proprietária fosse resguardada a quota parte no produto da alienação, na prática, resultaria na perda do direito de moradia da viúva meeira do bem, que lá reside, ou seja, da agravante, frustrando o objetivo da Lei 8.009 /90, valendo lembrar que a família é a base da sociedade e tem especial proteção do Estado, nos termos do art. 226 , caput, da Constituição Federal .

  • TJ-CE - Apelação: APL XXXXX20168060168 CE XXXXX-89.2016.8.06.0168

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    ADMINISTRATIVO. REEXAME NECESSÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA. PREVISÃO LEGAL. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS. PROCEDÊNCIA. PRECEDENTE DESTA CORTE. REEXAME E APELO CONHECIDOS E DESPROVIDOS. SENTENÇA CONFIRMADA. 1.Havendo subsunção da situação fática vivida pelo servidor no exercício de suas funções à previsão legal, dispondo sobre a concessão de licença por motivo de doença em pessoa da família, a procedência do pedido é medida que se impõe. 2."O impetrante, servidor público, faz jus à licença para acompanhar pessoa da família por motivo de doença. Direito reconhecido no Regime Jurídico Únicos dos Servidores Públicos daquele município, conforme se infere do art. 99 do citado Estatuto. O instituto visa a proteção da família. Demonstrada as exigências legais ao deferimento do pleito, conforme se infere dos atestados médicos e documentos de internação hospitalar de fls. 11-18. há que ser concedido o benefício. É que nesse contexto o ato da autoridade coatora para deferir ou não a licença é vinculado. Destaque-se a necessária sensibilidade do administrador para não se afastar do dever estatal em propiciar especial atenção e proteção à família, base da sociedade (art. 226 da CF ), em especial os valores que visem proteger e resguardar referida instituição." (TJCE – Remessa Necessária nº 0000150-14. 2008.8.06.0145, Relator o Desembargador Clécio Aguiar de Magalhães, 5ª Câmara Cível, julgado em 18/05/2011). 3.Reexame e apelo conhecidos e desprovidos. Sentença confirmada. ACÓRDÃO ACORDA a 3ª CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ, por uma de suas turmas julgadoras, por unanimidade, em conhecer do reexame necessário e do recurso de apelação, mas para negar-lhes provimento, nos termos do voto do relator, parte integrante deste. Fortaleza, 29 de julho de 2019.

  • TJ-GO - Apelação (CPC) XXXXX20128090206

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    APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM. UNIÃO ESTÁVEL RECONHECIDA. PRESENÇA DOS ELEMENTOS CARACTERIZADORES. 1. A declaração judicial da união estável, por tratar-se de estado de fato, depende de prova convincente de seus elementos caracterizadores, quais sejam: a convivência pública, sua continuidade e razoável duração, bem como, sob o viés subjetivo, o desejo de constituir família, nos termos do artigo 1º , da Lei 9.278 /96, e artigo 1.723 do Código Civil/02 , gozando de proteção estatal, conforme regulamenta o artigo 226 , § 3º , da Constituição Federal /88.2. No caso, o conjunto probatório apurado nos autos, mormente as provas testemunhais e documentais, sustentam as alegações da Autora, de modo que deve ser reconhecida a união estável.APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E DESPROVIDA.

  • TRT-1 - RECURSO ADMINISTRATIVO XXXXX20185010000 RJ

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    RECURSO ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. LICENÇA PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE TRANSFERIDO PARA OUTRO PAÍS EM REGIME DE TELETRABALHO. Tratando-se a Lei nº 8.112 /90 de norma infraconstitucional, há de ser interpretada em conjunto com as disposições constitucionais, que estabelecem que a família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado (art. 226 da CRFB ), devendo prevalecer a tutela da família sobre o interesse público. E uma vez preenchidos os demais requisitos, deve ser concedida a licença em regime de teletrabalho, na forma prevista no inciso VI, art. 6º da Resolução nº 151 de 2015 do CSJT.

  • TRT-2 - XXXXX20075020443 SP

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    EXECUÇÃO. IMPENHORABILIDADE DO BEM DE FAMÍLIA. O imóvel que serve de residência para a entidade familiar é impenhorável, nos termos da Lei nº 8.009 /90 e a impenhorabilidade do bem de família é garantia legal, sendo oponível no processo trabalhista (art. 3º da Lei nº 8.009 /90), salvo nos casos de créditos de trabalhadores da própria residência, que não é o caso dos autos. Tal proteção é compatível com o direito social à moradia, previsto no art. 6º da CF/88 , além da premencionada defesa da família, célula base da sociedade.

  • TRT-4 - Recurso Ordinário Trabalhista: ROT XXXXX20195040122

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    EBSERH. TRANSFERÊNCIA A PEDIDO DO EMPREGADO POR MOTIVO DE DOENÇA EM FAMILIAR. PROTEÇÃO À FAMÍLIA. ARTIGO 226 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL . A garantia constitucional da proteção à família, assegurada no artigo 226 da Constituição Federal , se sobrepõe ao poder diretivo do empregador, devendo ser assegurada a transferência solicitada pela empregada a fim de dar assistência a familiar, portador de doença psiquiátrica.

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