Assinatura de Revista Não Contratada em Jurisprudência

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  • TJ-MG - Apelação Cível: AC XXXXX10327508001 MG

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    EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - ASSINATURA DE REVISTA -RENOVAÇÃO AUTOMÁTICA - PRÁTICA ABUSIVA - DEVOLUÇÃO EM DOBRO DEVIDA - ART. 42 , PARÁGRAFO ÚNICO , DO CDC - DANO MORAL - INOCORRÊNCIA - RECURSO PROVIDO EM PARTE. - Constitui prática abusiva a renovação automática de assinatura de revista sem o consentimento expresso do consumidor. Nesse sentido, devem ser devolvidas em dobro as parcelas indevida e injustificadamente debitadas do cartão de crédito do autor, após pedido administrativo de cancelamento, ainda que remetidos exemplares ao consumidor, os quais são considerados amostra grátis - Meros dissabores e infortúnios decorrentes da prática abusiva de renovação automática e demora do cancelamento de assinatura de revista não são aptos a gerar dano moral à autora, se não ocorreu prejuízo a seu crédito.

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  • TJ-MG - Apelação Cível: AC XXXXX63212651001 Juiz de Fora

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    APELAÇÃO - AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO - ASSINATURA DE REVISTA - ENTREGA NÃO EFETIVADA CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - INCIDÊNCIA - DEVOLUÇÃO DO VALOR PAGO EM DOBRO - IMPOSSIBILIDADE - DANO MORAL - INOCORRÊNCIA - MERO DESCONFORTO. Não há se falar em devolução em dobro dos valores pagos a título de assinatura de revista não entregue, uma vez que não houve cobrança indevida, já que o pagamento ocorreu com fundamento no contrato que, descumprido, enseja a devolução do valor pago, corrigido monetariamente e acrescido de juros de mora. O mero desconforto sentido com a frustração pela ausência de entrega de exemplares de revista, em contrato de assinatura mensal, não enseja indenização por danos morais, sob pena de banalização do instituto - que é constitucionalmente garantido àqueles que realmente sofreram algum dano, e do apoio ao enriquecimento sem causa.

  • TJ-RS - Apelação Cível: AC XXXXX RS

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    APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO, RESCISÃO CONTRATUAL E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ASSINATURA DE REVISTA. CANCELAMENTO. RENOVAÇÃO AUTOMÁTICA. DESCABIMENTO. DANO MORAL INEXISTENTE. SENTENÇA MANTIDA. APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO, RESCISÃO CONTRATUAL E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ASSINATURA DE REVISTA. CANCELAMENTO. RENOVAÇÃO AUTOMÁTICA. DESCABIMENTO. DANO MORAL INEXISTENTE. SENTENÇA MANTIDA. APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO, RESCISÃO CONTRATUAL E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ASSINATURA DE REVISTA. CANCELAMENTO. RENOVAÇÃO AUTOMÁTICA. DESCABIMENTO. DANO MORAL INEXISTENTE. SENTENÇA MANTIDA. APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO, RESCISÃO CONTRATUAL E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ASSINATURA DE REVISTA. CANCELAMENTO. RENOVAÇÃO AUTOMÁTICA. DESCABIMENTO.. DANO MORAL INEXISTENTE. SENTENÇA MANTIDA. A cobrança por serviços não contratados, por si só, não enseja condenação à indenização por danos morais. No caso dos autos, renovação automática do serviço contratado (assinatura de revista) e as cobranças indevidas não configuram violação a direito da personalidade a ser indenizado. Precedentes desta Câmara. APELO DESPROVIDO. UNÂNIME (Apelação Cível Nº 70074006594, Décima Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Liege Puricelli Pires, Julgado em 29/06/2017).

  • TJ-RJ - APELAÇÃO: APL XXXXX20168190203

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    APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA INDEVIDA. SERVIÇO CONTRATADO SEM RENOVAÇÃO AUTOMÁTICA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO INTERPOSTO UNICAMENTE PELO AUTOR OBJETIVANDO A MAJORAÇÃO DA VERBA DE INDENIZAÇÃO FIXADA. AUTOR, PESSOA IDOSA, QUE, NÃO OBSTANTE TENHA ENTRADO EM CONTATO COM A RÉ INÚMERAS VEZES, NÃO OBTEVE ÊXITO NA RESOLUÇÃO DE SUA DEMANDA. REPROVABILIDADE DA CONDUTA DA RÉ QUE JUSTIFICA A CONDENAÇÃO IMPOSTA, QUAL SEJA, A COBRANÇA INDEVIDA DECORRENTE DE RENOVAÇÃO AUTOMÁTICA DE CONTRATO DE ASSINATURA DE REVISTA, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR, REALIZADA POR MEIO DE CARTÃO DE CRÉDITO. NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA DO CARÁTER PUNITIVO-PEDAGÓGICO NAS INDENIZAÇÕES POR DANOS MORAIS NA SEARA CONSUMERISTA. TEORIA DO DESVIO PRODUTIVO DO CONSUMIDOR. QUANTUM ARBITRADO EM R$ 3.000,00 (TRÊS MIL REAIS) QUE NÃO COMPORTA MAJORAÇÃO, ESTANDO EM HARMONIA COM OS CRITÉRIOS DE PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. RECURSO DESPROVIDO.

  • STF - AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE: ADI 5121 PB

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    • Controle Concentrado de Constitucionalidade
    • Decisão de mérito

    Ação direta de inconstitucionalidade. 2. Lei estadual 10.258/2014 da Paraíba. 3. Serviço público de telecomunicações. 4. Serviços de televisão por assinatura. 5. Criação de obrigações, proibições e sanções para a prestadora de serviços. 6. Invasão da competência legislativa da União. 7. Violação dos artigos 21 , XI , 22 , IV , e 175 , parágrafo único , incisos I e II , da Constituição Federal . Precedentes. 8. Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente.

  • STJ - RECURSO ESPECIAL: REsp XXXXX CE XXXX/XXXXX-0

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    • Recurso Repetitivo
    • Decisão de mérito

    ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL SOB O RITO DOS RECURSOS REPETITIVOS. ARTS. 40 , INC. X , E 48 , §§ 1º E 2º , DA LEI Nº 8.666 /1993. CLÁUSULA EDITALÍCIA EM LICITAÇÃO/PREGÃO. FIXAÇÃO DE PERCENTUAL MÍNIMO REFERENTE À TAXA DE ADMINISTRAÇÃO. INTUITO DE OBSTAR EVENTUAIS PROPOSTAS, EM TESE, INEXEQUÍVEIS. DESCABIMENTO. BUSCA DA PROPOSTA MAIS VANTAJOSA PARA A ADMINISTRAÇÃO. CARÁTER COMPETITIVO DO CERTAME. ENTENDIMENTO CONSOLIDADO NO TCU. EXISTÊNCIA DE OUTRAS GARANTIAS CONTRA AS PROPOSTAS INEXEQUÍVEIS NA LEGISLAÇÃO. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E IMPROVIDO. RECURSO JULGADO SOB A SISTEMÁTICA DO ART. 1.036 E SEGUINTES DO CPC , C/C O ART. 256-N E SEGUINTES DO REGIMENTO INTERNO DO STJ. 1. O objeto da presente demanda é definir se o ente público pode estipular cláusula editalícia em licitação/pregão prevendo percentual mínimo referente à taxa de administração, como forma de resguardar-se de eventuais propostas, em tese, inexequíveis. 2. Não merece acolhida a preliminar de não conhecimento. A inexequibilidade do contrato, no caso concreto, não consistiu em objeto de apreciação do aresto impugnado, cujo foco se limitou a deixar expresso que o art. 40 , X , da Lei nº 8.666 /1993, ao impedir a limitação de preços mínimos no edital, aplica-se à taxa de administração. O que o acórdão recorrido decidiu foi a ilegalidade da cláusula editalícia que previu percentual mínimo de 1% (um por cento), não chegando ao ponto de analisar fatos e provas em relação às propostas específicas apresentadas pelos concorrentes no certame. 3. Conforme informações prestadas pelo Núcleo de Gerenciamento de Precedentes deste Tribunal, "quanto ao aspecto numérico, a Vice-Presidência do Tribunal de origem, em auxílio a esta Corte, apresenta às e-STJ, fls. 257-264, listagem com 140 processos em tramitação nas Câmaras de Direito Público ou no Órgão Especial do Tribunal cearense em que se discutem a mesma controvérsia destes autos. Não obstante, é possível inferir haver grande potencial de repetição de processos em todo o território nacional em virtude da questão jurídica discutida nos autos relacionada ao processo licitatório e à possibilidade de a administração fixar valor mínimo de taxa de administração". Tudo isso a enfatizar a importância de que o STJ exerça sua função primordial de uniformizar a interpretação da lei federal no Brasil, evitando que prossigam as controvérsias sobre matéria de tão alto relevo e repercussão no cotidiano da Administração Pública em seus diversos níveis, com repercussão direta nos serviços prestados à população e na proteção dos cofres públicos. 4. A fixação de percentual mínimo de taxa de administração em edital de licitação/pregão fere expressamente a norma contida no inciso X do art. 40 da Lei nº 8.666 /1993, que veda "a fixação de preços mínimos, critérios estatísticos ou faixas de variação em relação a preços de referência". 5. A própria Lei de Licitações , a exemplo dos §§ 1º e 2º do art. 48 , prevê outros mecanismos de combate às propostas inexequíveis em certames licitatórios, permitindo que o licitante preste garantia adicional, tal como caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, seguro-garantia e fiança bancária. 6. Sendo o objetivo da licitação selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração ? consoante expressamente previsto no art. 3º da Lei nº 8.666 /1993 ?, a fixação de um preço mínimo atenta contra esse objetivo, especialmente considerando que um determinado valor pode ser inexequível para um licitante, porém exequível para outro. Precedente do TCU. 7. Deve a Administração, portanto, buscar a proposta mais vantajosa;em caso de dúvida sobre a exequibilidade, ouvir o respectivo licitante; e, sendo o caso, exigir-lhe a prestação de garantia.Súmula nº 262 /TCU. Precedentes do STJ e do TCU. 8. Nos moldes da Súmula 331 /TST, a responsabilidade da Administração Pública pelo inadimplemento das obrigações trabalhistas por parte da empresa contratada é subsidiária. A efetiva fiscalização da prestadora de serviço quanto ao cumprimento das obrigações contratuais e legais ? especialmente o adimplemento dos encargos trabalhistas, previdenciários e fiscais ? afasta a responsabilização do ente público, diante da inexistência de conduta culposa. Não é necessário, portanto, fixar-se um percentual mínimo de taxa de administração no edital de licitação para evitar tal responsabilização. 9. Cuida-se a escolha da taxa de administração, como se vê, de medida compreendida na área negocial dos interessados, a qual fomenta a competitividade entre as empresas que atuam nesse mercado, em benefício da obtenção da melhor proposta pela Administração Pública. 10. Tese jurídica firmada: "Os editais de licitação ou pregão não podem conter cláusula prevendo percentual mínimo referente à taxa de administração, sob pena de ofensa ao artigo 40 , inciso X , da Lei nº 8.666 /1993."11. Recurso especial conhecido e improvido, nos termos da fundamentação.12. Recurso julgado sob a sistemática do art. 1.036 e seguintes do CPC e art. 256-N e seguintes do Regimento Interno desta Corte Superior.

  • TJ-PR - PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO - Recursos - Recurso Inominado: RI XXXXX20188160018 PR XXXXX-37.2018.8.16.0018 (Acórdão)

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    RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO CUMULADA COM INDENIZATÓRIA. ASSINATURA DE REVISTA. PRODUTOS NÃO ENTREGUES. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. PEDIDO DE CANCELAMENTO SEM A IMEDIATA RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE. COBRANÇA INDEVIDA. DANO MORAL CONFIGURADO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. (TJPR - 1ª Turma Recursal - XXXXX-37.2018.8.16.0018 - Maringá - Rel.: Juíza Vanessa Bassani - J. 30.09.2019)

  • TJ-SC - Recurso Inominado: RI XXXXX20178240075 Tubarão XXXXX-59.2017.8.24.0075

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    CONSUMIDOR - ASSINATURA DE REVISTA NÃO CONTRATADA, ART. 373 , II DO CPC - DESCONTOS INDEVIDOS DEBITADOS DE ABRIL/2015 A MARÇO/2016 - REPETIÇÃO DO INDÉBITO DEVIDA - DANO MORAL CONFIGURADO - R$ 5. 000,00 (cinco mil reais) - RECURSO PROVIDO.É abusiva a cobrança de assinatura de revista não comprovada a manifestação expressa da vontade, mas em decorrência de abordagem oportunista, subtraindo-se dinheiro do consumidor.

  • TJ-SC - Recurso Inominado XXXXX20178240075

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    CONSUMIDOR - ASSINATURA DE REVISTA NÃO CONTRATADA, ART. 373 , II DO CPC - DESCONTOS INDEVIDOS DEBITADOS DE ABRIL/2015 A MARÇO/2016 - REPETIÇÃO DO INDÉBITO DEVIDA - DANO MORAL CONFIGURADO - R$ 5. 000,00 (cinco mil reais) - RECURSO PROVIDO.É abusiva a cobrança de assinatura de revista não comprovada a manifestação expressa da vontade, mas em decorrência de abordagem oportunista, subtraindo-se dinheiro do consumidor. (TJSC, Recurso Inominado n. XXXXX-59.2017.8.24.0075 , de Tubarão, rel. Alexandre Morais da Rosa , Terceira Turma Recursal, j. 06-05-2020).

  • TJ-AM - Recurso Inominado Cível XXXXX20188040015 Manaus

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    RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. assinatura de revista NÃO CONTRATADA. desconto indevido em conta-corrente. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. Infere-se das manifestações processuais contidas nos autos, que o autor sentiu constrangido em face de das cobranças indevidas em sua conta corrente, sem sua autorização e conhecimento. De fato, tem-se que não houve contrato de assinatura de revista formalizado entre as partes, que legitimasse a editora promover a cobrança de assinatura diretamente na conta corrente da recorrida. Práticas como estas são abusivas e ilícita, as quais sujeitam o consumidor à transtornos, devendo, assim, ser banidas das relações de comércio. A caracterização do dano moral, por afetar os atributos da personalidade do ofendido, maculando-a no que lhe é mais caro, se aperfeiçoa com a simples ocorrência do fato que se consubstancia no seu fato gerador, independentemente da irradiação de quaisquer efeitos materiais afetando o lesado, ensejando sua contemplação com um lenitivo pecuniário destinado a compensá-la pelas ofensas intrínsecas que sofrera e sancionar a ofensora pelo ilícito que praticara. Desta feita, conclui-se que a sentença hostilizada deve ser mantida por seus próprios e justos fundamentos. RECURSO NÃO PROVIDO. A súmula do julgamento servirá como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099 /1995. Vencido o recorrente cabe condenação em custas e honorários, estes arbitrados em 20% do valor da condenação devidamente atualizada, artigo 55 da Lei nº 9.099 /1995.

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