Audiência que Não se Realiza em Jurisprudência

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  • TJ-RJ - AGRAVO DE INSTRUMENTO: AI XXXXX20208190000

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    AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA C/C INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS. DEFERIMENTO DE PRODUÇÃO DE PROVA ORAL CONSISTENTE NO DEPOIMENTO PESSOAL DOS REPRESENTANTES DOS RÉUS. AUSÊNCIA DO AUTOR À AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO. PATRONA DO AUTOR PRESENTE AO ATO. AUDIÊNCIA QUE NÃO SE REALIZA. CONSIGNADO PRAZO PARA JUSTIFICAÇÃO. APRESENTAÇÃO DE DECLARAÇÃO FIRMADA POR ENTIDADE DENOMINADA ¿PROJETO RESTAURANDO VIDA¿. DECLARAÇÃO SUBSCRITA POR MISSIONÁRIO QUE AFIRMA DO ESTADO DE SAÚDE DO AUTOR E DE SUA INTERNAÇÃO NO LOCAL. RÉU QUE IMPUGNA A DECLARAÇÃO E REQUER SEJA DECLARADA A PERDA DA PROVA. DECISÃO ACEITANDO A JUSTIFICATIVA DO AUTOR E INDEFERINDO A PERDA DA PROVA. REDESIGNAÇÃO DE NOVA AUDIÊNCIA. IRRESIGNAÇÃO DO PRIMEIRO RÉU. ROL DE TAXATIVIDADE MITIGADA. JUSTIFICATIVA QUE FICARIA RESERVADA AOS PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE. DESNECESSIDADE DA PRESENÇA DO AUTOR À AUDIÊNCIA ONDE SERIA COLHIDO O DEPOIMENTO PESSOAL DOS RÉUS. PATRONA AUTORAL PRESENTE AO ATO. INDEFERIMENTO DO PLEITO DE PERDA DA PROVA, MAS PELO FUNDAMENTO AQUI LANÇADO. De fato aquela declaração não parece mesmo dotada de atributos, reservados aos profissionais da área de medicina, para atestar o estado de saúde de uma pessoa, de modo a inviabilizar sua locomoção para estar presente em algum lugar, quanto mais, quando é afirmado se tratar de pessoa ¿amiga¿ e ¿colaboradora¿ daquela instituição, a traduzir espécie de favorecimento. No entanto, ainda que reste injustificada a ausência do autor à audiência, sua presença ao ato era desnecessária, pois não haveria sua oitiva pessoal, por ausência de produção de prova nesse sentido. Ora, a audiência poderia ser realizada para a colheita de depoimento pessoal dos representantes legais dos réus, pois presente ao ato a patrona do autor, que possui a capacidade postulatória para direcionar ao Juízo os questionamentos aos inquiridos. A propósito, assim dispõem o art. 362 , § 2º , do CPC : Art. 362. A audiência poderá ser adiada: § 2º O juiz poderá dispensar a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado ou defensor público não tenha comparecido à audiência, aplicando-se a mesma regra ao Ministério Público. De fácil inteleção o dispositivo transcrito, de que não é a ausência do autor que configuraria a perda da prova, mas a ausência de seu patrono. A decisão de indeferimento do pleito de perda da prova, portanto, há que ser mantida, porém, sob o fundamento aqui lançado e não em razão da aceitação da justificativa da ausência do autor à audiência. RECURSO CONHECIDO E NEGADO PROVIMENTO.

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  • TJ-PR - Apelação: APL XXXXX PR XXXXX-9 (Acórdão)

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    APELAÇÕES CÍVEIS (1) E (2) - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER COM TUTELA ANTECIPADA - SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA - VEÍCULO FINANCIADO ENTREGUE NA COMPRA DE OUTRO DE MAIOR VALOR - PRIMEIRO REQUERIDO QUE SE OBRIGOU A REVENDER E TRANSFERIR A PROPRIEDADE DO VEÍCULO A TERCEIRO, MEDIANTE QUITAÇÃO DO FINANCIAMENTO - DEVERES JURÍDICOS DESCUMPRIDOS - RESPONSABILIDADE CIVIL CONFIGURADA - DEVER DE INDENIZAR - TRANSFERÊNCIA POSTERIOR DO VEÍCULO AO SEGUNDO REQUERIDO - DEVER JURÍDICO DE ADIMPLEMENTO DAS PARCELAS DO FINANCIAMENTO, SEM ASSUNÇÃO DA OBRIGAÇÃO DE TRANSFERIR PROPRIEDADE - INADIMPLEMENTO - NEGATIVAÇÃO DO NOME DA AUTORA - MULTAS COMETIDAS NA DIREÇÃO DO VEÍCULO - ATO ILÍCITO - DANO MORAL CARACTERIZADO - PRESENÇA DOS PRESSUPOSTOS DO DEVER DE INDENIZAR - DANO IN RE IPSA - RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA - QUANTUM INDENIZATÓRIO - MANTIDO. 1. "Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo." (art. 927 , do Código Civil ). 2. No caso, o descumprimento do dever jurídico de revender e transferir o veículo, mediante quitação do financiamento, configura ato ilícito. Por sua vez, também comete ato ilícito aquele que compra o veículo financiado, assume o pagamento das parcelas, mas deixa de adimpli-las. 3. Quando tais condutas ensejam a inscrição do nome da proprietária nos cadastros de restrição de crédito, o ajuizamento de ação de busca e apreensão e a manutenção de saldo devedor perante a Instituição Financeira, está configurado o dano moral indenizável. 4. A inscrição indevida em cadastros de restrição ao crédito, por si só, enseja o dever de indenizar, por se tratar de dano in re ipsa. 5. É hipótese de condenação solidária dos Requeridos ao pagamento de indenização quando uma e outra condutas são causas necessárias e contribuem diretamente para o evento danoso (art. 942 , parágrafo único do Código Civil ). 6. O montante indenizatório a ser fixado a título de dano moral deve atender às funções compensatória e pedagógica, e ser fixado proporcionalmente às circunstâncias do caso concreto.RECURSOS DE APELAÇÃO (1) E (2) CONHECIDOS E NÃO PROVIDOS. (TJPR - 17ª C.Cível - AC - 1700214-9 - Ponta Grossa - Rel.: Desembargadora Rosana Amara Girardi Fachin - Unânime - J. 27.09.2017)

  • TJ-RS - Agravo de Instrumento: AI XXXXX RS

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    AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUDIÊNCIA REDESIGNADA. ROL DE TESTEMUNHAS. Quando a audiência não se realiza por fato não imputável a qualquer das partes, e se designa nova data para a solenidade, reabre-se o prazo para apresentação de rol de testemunhas. Precedentes jurisprudenciais do STJ e desta Corte. A contrariedade da decisão agravada em relação ao entendimento consolidado no STJ autoriza o provimento monocrático deste recurso. AGRAVO PROVIDO. EM MONOCRÁTICA. (Agravo de Instrumento Nº 70062037346, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rui Portanova, Julgado em 09/10/2014).

  • TRT-1 - RECURSO ORDINÁRIO: RO XXXXX20155010038 RJ

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    TESTEMUNHA - DEPOIMENTO - FATOS PRESENCIADOS I - A testemunha depõe sobre fatos e tem o dever de dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado. II - Deve, portanto, depor sobre os fatos que efetivamente presenciou e não sobre aqueles dos quais teve conhecimento por ouvir dizer. Isso porque, quanto a esses últimos, ser-lhe-á possível afirmar apenas que "alguém disse que o evento aconteceu", mas nunca que "o evento efetivamente aconteceu". III - Assim, o depoimento da testemunha indicada pela ré não deve prevalecer, uma vez que não trabalhou junto com o autor. IV - Recurso da parte autora conhecido e parcialmente provido.

  • TJ-SP - Agravo de Instrumento: AI XXXXX SP

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    Bem móvel - Obrigação de Fazer - Audiência de instrução e julgamento adiada - Não comparecimento do réu por justo motivo (art. 453 , § 2º , inciso II do CPC )- Não comparecimento das testemunhas do réu (§ 1º, art. 412 , CPC )- Inocorrência de preclusão da prova - Decisão mantida -Se a audiência não se realizou, não há falar em preclusão da prova testemunhai do réu, por não comparecimento (§ 1º, art. 412 , CPC ). Até porque, se a audiência não se realiza ou, nela não se inicia a fase de instrução, abre-se novo prazo para a indicação do rol de testemunhas, podendo a parte substituir as testemunhas para a nova audiência designada (RT 720/99) -Agravo não provido, v.u. -

  • TJ-GO - Apelação (CPC) XXXXX20168090051

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    APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. PEDIDO DE DESIGNAÇÃO DE NOVA DATA PARA AUDIÊNCIA NÃO APRECIADO. AUDIÊNCIA REALIZADA SEM A PRESENÇA DO REQUERIDO. CERCEAMENTO DE DEFESA. I. Ocorre cerceamento do direito de defesa se o juiz, por ignorar a existência de requerimento da parte, solicitando, justificadamente, o adiamento do ato, não o aprecia, realiza audiência sem sua presença e profere sentença baseando-se em fatos narrados pelas testemunhas da parte ex adversa. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA CASSADA

  • TRT-4 - Recurso Ordinário Trabalhista: ROT XXXXX20175040234

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    INSALUBRIDADE. HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS. ADICIONAL DEVIDO EM GRAU MÁXIMO. O produto químico utilizado pelo autor no exercício das funções pertence à categoria dos "hidrocarbonetos", os quais acarretam efeitos perversos à saúde do trabalhador, na medida em que sua aspiração repetida pode levar, inclusive, à destruição de neurônios, ocasionando lesões graves ao cérebro, ou, em menor escala, dificuldade de concentração ou deficiência de memória. Solventes inalados rotineiramente podem produzir lesões na medula óssea, rins, fígado e nervos musculares. Exposição a hidrocarbonetos altamente nociva à saúde, não apenas pelo contato manual, mas igualmente em razão da aspiração e exposição ocular. Nocividade somente elidida pelo uso permanente e contínuo de equipamentos de proteção adequados e eficazes, como luvas e máscaras para vapores orgânicos, o que não restou comprovado no caso. Adicional de insalubridade em grau máximo devido, pelo contato com hidrocarbonetos aromáticos, com base em avaliação qualitativa.

  • TRT-3 - RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA: ROT XXXXX20185030165 MG XXXXX-56.2018.5.03.0165

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    MATÉRIA NÃO ALEGADA EM CONTESTAÇÃO. INOVAÇÃO PROCESSUAL. ÔNUS DA IMPUGNAÇÃO ESPECIFICADA. Ao réu compete alegar na contestação toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor (art. 336 do CPC ). Ressalvadas as hipóteses indicadas no artigo 342 do CPC , matéria não arguida na contestação e suscitada em sede de recurso ordinário configura inovação recursal, não podendo ser apreciada pelo Juízo ad quem, sob pena de supressão de instância (art. 1.013, § 1º, CPC e Súmula 393 /TST).

  • TJ-RS - Mandado de Segurança Criminal: MS XXXXX20228217000 ANTÔNIO PRADO

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    MANDADO DE SEGURANÇA. DESIGNAÇÃO DE QUATRO ATOS DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO. DEFERIMENTO DE QUE RÉU PRESO E TESTEMUNHAS SEJAM INQUIRIDAS POR VIDEOCONFERÊNCIA. EXIGÊNCIA DE QUE APENAS O IMPETRANTE, RÉU SOLTO, COMPAREÇA PRESENCIALMENTE AOS ATOS. IRRESIGNAÇÃO DA DEFESA. PEDIDO DE PARTICIPAÇÃO NA AUDIÊNCIA POR MEIO VIRTUAL. SEGURANÇA CONCEDIDA. Apesar de inexistir, até o momento, previsão legal, há expressa determinação, ainda que administrativa, em Resoluções editadas pelo CNJ, no sentido de que, diante do pedido da parte, a sua participação em audiência pode se dar por meio de videoconferência. No caso, o réu, ora impetrante, justificadamente, pleiteou a sua participação por meio de videoconferência, inclusive porque a audiência já ocorrerá nesta modalidade, na medida em que as testemunhas acusatórias a serem inquiridas, bem como o corréu, preso em Comarca diversa daquela de origem, participarão do ato por meio virtual. Ademais, o acusado reside a 218km de distância da Comarca onde tramita a ação penal e, mais do que isso, a audiência foi, desde a sua designação, fatiada em quatro partes. Ou seja, o réu teria que deixar a cidade onde reside em quatro oportunidades, perdendo diversos dias de trabalho, o qual comprova possuir atualmente. Não se mostra razoável, no presente caso, a negativa imposta ao réu, ora impetrante, inclusive porque não se evidencia estritamente necessário ou mesmo conveniente ao juízo que ele compareça à audiência de forma presencial. Necessidade de assegurar ao impetrante o seu direito líquido e certo de comparecer à audiência, ainda que de modo virtual.SEGURANÇA CONCEDIDA.

  • TRT-2 - XXXXX20205020000 SP

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    PROCESSO DO TRABALHO. ALTERAÇÃO DO RITO PROCESSUAL NO CURSO DO PROCEDIMENTO. DESPACHO QUE ESTABELECE PRAZO DE DEFESA NA FORMA DO ART. 335 DO CPC . NULIDADE ABSOLUTA. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. EXPEDIÇÃO DE NOVA NOTIFICAÇÃO, QUE INFORMA APENAS SOBRE A NOVA DATA DE REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA INAUGURAL, MAS SEM A INTIMAÇÃO EXPRESSA DA PARTE PARA APRESENTAR DEFESA NO PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS ÚTEIS, E SEM A COMINAÇÃO DA REVELIA. VIOLAÇÃO DIRETA E LITERAL AOS ARTIGOS 248 , § 3º, 250 , INCISO II, C.C. ART. 269 , § 2º , DO CPC . NULIDADE DA INTIMAÇÃO. AUDIÊNCIA QUE NÃO SE REALIZA. DUAS NOVAS REDESIGNAÇÕES DE AUDIÊNCIA INICIAL. APRESENTAÇÃO DE DEFESA UM DIA ANTES DA PRIMEIRA AUDIÊNCIA, COM DOCUMENTOS. OBSERVÂNCIA DO PRAZO DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 847 DA CLT . TEMPESTIVIDADE. Não constando da notificação inicial qualquer informação a respeito da alteração do rito processual, tampouco intimação para que a contestação fosse apresentada no prazo de 15 dias úteis do recebimento da notificação e, muito menos, a cominação da revelia, há nulidade absoluta da notificação. A expressa cominação de prazo para apresentação de defesa no documento citatório é elemento essencial, justificando-se exatamente na circunstância de o destinatário da citação precisar ficar ciente do período de que dispõe para tomar as providências que lhe incumbem. Existindo norma especial e específica na CLT , com rito e prazo próprio para apresentação de defesa, não há espaço para a eventual aplicação supletiva e subsidiária do CPC (art. 15) na hipótese. A adoção de audiência telepresencial e os avanços da tecnologia adotados no contexto da pandemia da COVID-19 não autorizam que se imponha ônus desproporcional à parte, com desrespeito à garantia processual já incorporada ao patrimônio jurídico, já que a regra do Processo do Trabalho é a apresentação da defesa escrita até a audiência (art. 847 , parágrafo único , da CLT ), ou seja, um prazo processual mais benéfico do que aquele previsto no art. 335 do CPC . Segurança concedida.

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