Devido o Adicional de Insalubridade em Jurisprudência

10.000 resultados

  • TST - AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA: AIRR XXXXX20135020077

    Jurisprudência • Acórdão • 

    AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. CONTATO EVENTUAL. Essa Corte tem o entendimento de que o contato eventual com agente insalubre não enseja o pagamento do adicional de insalubridade. Precedentes. Ademais, a conclusão do Regional está intimamente ligada ao exame dos fatos e provas - óbice da Súmula n.º 126 do TST. Agravo de Instrumento conhecido e não provido.

    A Jurisprudência apresentada está ordenada por RelevânciaMudar ordem para Data
  • TST - RECURSO DE REVISTA: RR XXXXX20155080115

    Jurisprudência • Acórdão • 

    RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015 /2014. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE POR EXPOSIÇÃO DIRETA AO SOL. ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 173 DA SBDI-1 DO TST. ADICIONAL INDEVIDO. Trata-se de condenação da reclamada ao pagamento de adicional de insalubridade no grau médio ao reclamante, que, na função de trabalhador Rural Palmar, laborava a céu aberto e ficava exposto a raios solares durante sua jornada de trabalho. O Tribunal Regional entendeu pelo enquadramento das atividades do reclamante na Norma Regulamentadora nº 15 da Portaria nº 3.214/1978 do Ministério do Trabalho e Emprego e registrou que não foi comprovado o fornecimento dos EPIs necessários à neutralização dos agentes insalubres. A Orientação Jurisprudencial 173 da SbDI-1 do TST prevê que é indevido o adicional de insalubridade pelo exercício de atividade a céu aberto em virtude da inexistência de previsão legal, sendo devido apenas quando ficar comprovada a exposição ao calor acima dos limites de tolerância. No entanto, não houve elementos no acórdão regional que indicassem que o labor do reclamante era exposto ao calor excessivo acima dos limites de tolerância, circunstância essencial para o enquadramento da atividade como insalubridade nos moldes previstos na Norma Regulamentadora nº 15 da Portaria nº 3.214/1978 do Ministério do Trabalho e Emprego. Assim, conforme jurisprudência desta Corte, não é devido o adicional de insalubridade em decorrência da exposição solar, por impraticável a medição em face das variações próprias das condições metereológicas em geral, entendendo-se, portanto, que a norma regulamentadora do adicional de insalubridade - NR 15 - se destina a outras fontes geradoras da radiação. Diante disso, o Tribunal Regional, ao reconhecer o direito ao recebimento do adicional de insalubridade pela simples exposição ao sol e à radiação ionizante (UVB), contrariou a Orientação Jurisprudencial 173 da SbDI-1 do TST. Recurso de revista conhecido e provido. INTERVALO INTRAJORNADA. TRABALHADOR RURAL. RECURSO DE REVISTA QUE NÃO ATENDE AOS REQUISITOS DISPOSTOS NO ARTIGO 896 , § 1º-A, INCISO I, DA CLT . AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DO PREQUESTIONAMENTO. O recurso de revista interposto na vigência da Lei nº 13.015 , de 2014, que alterou a redação do artigo 896 da CLT , acrescendo a esse dispositivo, entre outros, o § 1º-A, que determina novas exigências de cunho formal para a interposição do recurso de revista, estatuindo que "sob pena de não conhecimento, é ônus da parte: I - indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia o prequestionamento da controvérsia objeto do recurso de revista". Na hipótese, a parte não indica, na petição do recurso de revista, os trechos da decisão recorrida em que se encontra prequestionada a matéria objeto de sua irresignação, como ordena o art. 896 , § 1º-A, inciso I, da CLT , de forma que a exigência processual contida no dispositivo em questão não foi satisfeita. Recurso de revista não conhecido.

  • TRT-3 - RECURSO ORDINARIO: RO XXXXX20215030157 MG XXXXX-79.2021.5.03.0157

    Jurisprudência • Acórdão • 

    ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. ATIVIDADE REALIZADA A CÉU ABERTO SEM FONTE ARTIFICIAL DE CALOR. NÃO CABIMENTO. NOVA REDAÇÃO DO ANEXO 3 DA NR 15. PORTARIA Nº 1.359/2019. A Portaria nº 1.359 de 9 de novembro de 2019 alterou o Anexo 3 (Limites de Tolerância para Exposição ao Calor) da Norma Regulamentadora nº 15, limitando o pagamento do adicional de insalubridade por exposição ao calor às atividades em ambientes fechados ou ambientes com fonte artificial de calor. Conforme previsto no item 1.1.1.: "este Anexo não se aplica a atividades ocupacionais realizadas a céu aberto sem fonte artificial de calor". O reclamante foi contratado em 01/04/2020, ou seja, após a alteração da norma, e laborava em ambiente a céu aberto sem fonte artificial de calor. Assim, o caso dos autos não se amolda às hipóteses previstas no Anexo 3 da NR 15, sendo certo que, de acordo com a Súmula 460 do STF: "Para efeito do adicional de insalubridade, a perícia judicial, em reclamação trabalhista, não dispensa o enquadramento da atividade entre as insalubres, que é ato da competência do Ministro do Trabalho e Previdência Social". Recurso da reclamada a que se dá provimento.

  • TRT-4 - Recurso Ordinário Trabalhista: ROT XXXXX20165040404

    Jurisprudência • Acórdão • 

    ADICIONAL DE INSALUBRIDADE EM GRAU MÁXIMO. CONTATO COM TINTAS E SOLVENTES. PINTOR. HIDROCARBONETOS E OUTROS COMPOSTOS DE CARBONO. Comprovado o contato habitual do empregado com tintas e solventes, faz jus ao adicional de insalubridade em grau máximo, nos termos da NR 15, Anexo 13, do MTE.

  • TRT-15 - RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA: RO XXXXX20155150103 XXXXX-64.2015.5.15.0103

    Jurisprudência • Acórdão • 

    EMENTA ADICIONAL DE INSALUBRIDADE; PEDREIRO E SERVENTE DE PEDREIRO; PRODUTOS QUÍMICOS; CIMENTO; POSSIBILIDADE. De acordo com os termos do Anexo 13 da NR-15, empregado contratado para trabalhar como Pedreiro ou Servente de Pedreiro faz jus ao recebimento do adicional de insalubridade previsto na norma do artigo 189 da CLT , diante de seu contato diário com agentes químicos que compõem o cimento de obra, denominados álcalis cáusticos, principalmente no momento em que produz a massa de reboco.

  • TRT-15 - : ROT XXXXX20185150056 XXXXX-03.2018.5.15.0056

    Jurisprudência • Acórdão • 

    CUMULAÇÃO DOS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E DE PERICULOSIDADE. IMPOSSIBILIDADE. Na dicção do § 2º do art. 193 da CLT , proíbe-se a percepção cumulativa de adicionais de periculosidade e de insalubridade, visto que o caput e o § 1º desse dispositivo tratam das atividades perigosas e do direito do empregado ao adicional respectivo, enquanto o § 2º estabelece que o empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. Dessa forma, resta claro que o preceito disciplina o trabalho realizado em condições de risco, facultando ao empregado, no caso de exposição a agente insalubre e periculoso, optar pelo adicional mais vantajoso. Mantém-se.

  • TRT-18 - Recurso Ordinário - Rito Sumaríssimo: RORSum XXXXX20205180014

    Jurisprudência • Acórdão • 

    "RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DA LEI 13.015 /2014. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. DIFERENÇAS. GRAU MÉDIO PARA MÁXIMO. O Regional não entendeu devido o adicional de insalubridade em grau máximo à enfermeira, pois, apesar de entender ser incontroverso que esta mantinha contato com pacientes, este não era permanente com pacientes em isolamento. Esta Corte tem entendido que o empregado que mantém contato com agentes biológicos infectocontagiosos faz jus ao adicional de insalubridade em grau máximo, ainda que os pacientes não estejam em isolamento. Precedentes. Como no caso dos autos restou incontroverso que a enfermeira mantinha contato com pacientes, é devido o adicional de insalubridade em grau máximo mesmo que a autora não trabalhe em área de isolamento. Desnecessário, igualmente, ser permanente o contato para configurar a insalubridade em grau máximo, por ser qualitativa a análise, como consubstanciado na Súmula 47 desta Corte. Recurso de revista conhecido por violação do art. 192 da CLT e contrariedade à Súmula 47 do TST e provido."( RR - XXXXX-20.2014.5.06.0012 , Relator Ministro: Alexandre de Souza Agra Belmonte, Data de Julgamento: 21/11/2018, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 23/11/2018)

  • TRT-20 - XXXXX20215200015

    Jurisprudência • Acórdão • 

    TRABALHADOR RURAL - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE INDEVIDO - ATIVIDADE EM CÉU ABERTO - EXPOSIÇÃO À RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE - RAIOS SOLARES - OJ Nº 173, DO TST - REFORMA DA SENTENÇA. Embora tenha o laudo pericial considerado a exposição do Autor a raios solares (UVA e UVB), em atividade a céu aberto, como fator apto a ensejar o pagamento do adicional de insalubridade, citando o disposto na Lei nº 6.514 de 22/77, Portaria 3.214/78 e NR 15, Anexo 7, do MTE, consoante interpretação pacificada na OJ nº 173, da SBDI-1, do TST, o referido arcabouço normativo não abrange tal tipo de risco ventilado na perícia. Assim, ante a ausência de previsão legal, reforma-se a sentença para excluir o pagamento do adicional em apreço e seus reflexos.

  • TRT-18 - Recurso Ordinário - Rito Sumaríssimo: RORSum XXXXX20235180101

    Jurisprudência • Acórdão • 

    ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. SALÁRIO CONDIÇÃO. PERÍODO DE AFASTAMENTO PREVIDENCIÁRIO. O adicional de insalubridade possui natureza de salário-condição. Assim, eliminado os riscos à sua saúde ou integridade física do trabalhador, o direito ao respectivo adicional cessará (art. 194 da CLT e OJ 172 da SDI-I do TST). Logo, no período de afastamento previdenciário, considerando a suspensão do contrato de trabalho (Art. 476 da CLT ), é indevido o adicional de insalubridade.

  • TRT-8 - RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA: ROT XXXXX20225080116

    Jurisprudência • Acórdão • 

    RECURSO ORDINÁRIO. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. CALOR ACIMA DOS LIMITES DE TOLERÂNCIA. A exposição ao sol pode gerar a insalubridade pelo calor, desde que constatado que este se encontrava acima dos limites permitidos e constantes no Anexo 3 da NR 15 da Portaria Nº 3214/78 do MTE. In casu, devido o adicional de insalubridade a partir da data de admissão (03/09/2019) até o dia anterior (10/12/2019) à publicação e vigência da Portaria Nº 1359/2019, a qual alterou o Anexo 3 da NR-15, que consubstanciou ser indevido o adicional de insalubridade por exposição ao calor decorrente de labor desempenhado a céu aberto sem fonte artificial de calor. Recurso não provido. (TRT da 8ª Região; Processo: XXXXX-94.2022.5.08.0116 ROT; Data: 24/11/2022; Órgão Julgador: 3ª Turma; Relator: CARLOS RODRIGUES ZAHLOUTH JUNIOR)

Conteúdo exclusivo para assinantes

Acesse www.jusbrasil.com.br/pro e assine agora mesmo