Prática de Ilícito por Parte da Empresa Ré, Não Demonstrada em Jurisprudência

10.000 resultados

  • TJ-MA - Agravo Interno Cível: AGT XXXXX20148100001 MA XXXXX

    Jurisprudência • Acórdão • 

    EMENTA:AGRAVO INTERNO. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE DESCONSTITUIÇÃO DE DÉBITO, OBRIGAÇÃO DE FAZER E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. INSCRIÇÃO INDEVIDA DO NOME DO CONSUMIDOR EM CADASTROS DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO. ATO ILÍCITO CARACTERIZADO. DANO MORAL IN RE IPSA. VALOR INDENIZATÓRIO MANTIDO. RECURSO IMPROVIDO. Subsiste o dever de indenizar a título de danos morais, já que estes decorrem do próprio fato (in re ipsa), qual seja, a negativação indevida em cadastros de inadimplentes, cujo valor arbitrado observa, além do caráter reparatório da lesão sofrida, o escopo educativo e punitivo da indenização, de modo que a condenação sirva de desestímulo ao causador do ilícito a reiterar a prática lesiva, sem que haja, por outro lado, enriquecimento sem causa por parte da vítima, razão pela qual deve ser mantido em R$ 10.000,00 (dez mil reais). A empresa agravante não apresentou qualquer argumentação suficientemente consistente, capaz de infirmar os fundamentos da decisão agravada. Recurso improvido. Decisão monocrática mantida.

    A Jurisprudência apresentada está ordenada por RelevânciaMudar ordem para Data
  • TJ-PR - Apelação: APL XXXXX20218160019 Ponta Grossa XXXXX-77.2021.8.16.0019 (Acórdão)

    Jurisprudência • Acórdão • 

    APELAÇÃO CÍVEL. “AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM REQUERIMENTO DE TUTELA DE URGÊNCIA”. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. EMPRESA RÉ QUE NÃO DEMONSTRA A RELAÇÃO JURÍDICA ENTRE AS PARTES. ATO ILÍCITO CONFIGURADO. CONDENAÇÃO DO RÉU AO PAGAMENTO DE R$ 10.000,00 A TÍTULO DE DANOS MORAIS. IRRESIGNAÇÃO PELO AUTOR. MAJORAÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO DO DANO MORAL PARA R$ 25.000,00. VALOR QUE DEVE SER FIXADO DE ACORDO COM OS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. QUANTIA ARBITRADA CONFORME PRECEDENTES DESTA CORTE ESTADUAL. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. (TJPR - 8ª Câmara Cível - XXXXX-77.2021.8.16.0019 - Ponta Grossa - Rel.: DESEMBARGADOR SERGIO ROBERTO NOBREGA ROLANSKI - J. 17.04.2023)

  • TJ-BA - Recurso Inominado: RI XXXXX20208050150

    Jurisprudência • Acórdão • 

    PROCESSO Nº: XXXXX-57.2020.8.05.0150 RECORRENTE: DANIELA MARIA TORRES PACHECO RECORRIDO: BANCO MASTER S A CREDICESTA RELATORA: ISABELA KRUSCHEWSKY PEDREIRA DA SILVA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE RECEBIMENTO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO SEM EXPRESSA AUTORIZAÇÃO. ENVIO DO CARTÃO PARA A PARTE AUTORA QUE DECORREU DE EXPRESSA DETERMINAÇÃO DO DECRETO ESTADUAL Nº 18.353/18 E NÃO DE PRÁTICA COMERCIAL ABUSIVA. PRÁTICA DE ILÍCITO POR PARTE DA EMPRESA RÉ NÃO DEMONSTRADA. AUSÊNCIA DE DEVER DE INDENIZAR. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA QUE JULGOU IMPROCEDENTE A PRETENSÃO DA PARTE AUTORA. RECURSO NÃO PROVIDO. Trata-se de recurso inominado interposto pelo autor em face da sentença que julgou improcedentes os pedidos constantes na exordial. Presentes as condições de admissibilidade do recurso, dele conheço. V O T O: A sentença hostilizada é incensurável, por isso merece confirmação pelos seus próprios fundamentos, servindo de acórdão a súmula do julgamento, conforme determinação expressa do art. 46 da Lei nº 9.099 /95: ¿O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos seus próprios fundamentos, a súmula de julgamento servirá de acórdão.¿ Assim, voto no sentido de CONHECER E NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, para manter a sentença atacada pelos próprios fundamentos. Condenação da parte Recorrente em custas e honorários advocatícios, arbitrados no importe 20% (vinte por cento), sobre o valor da causa, restando suspensa a exigibilidade do pagamento pelo prazo de 05 (cinco) anos, nos termos do artigo 98 , § 3º do CPC/2015 . JUÍZA ISABELA KRUSCHEWSKY PEDREIRA DA SILVA Relatora

  • TJ-BA - Recurso Inominado: RI XXXXX20208050043

    Jurisprudência • Acórdão • 

    PROCESSO Nº: XXXXX-21.2020.8.05.0043 RECORRENTE: RISOMAR CRUZ RECORRIDO: CREDCESTA RELATORA: ISABELA KRUSCHEWSKY PEDREIRA DA SILVA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. ALEGAÇÃO DE RECEBIMENTO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO SEM EXPRESSA AUTORIZAÇÃO. ENVIO DO CARTÃO PARA A PARTE AUTORA QUE DECORREU DE EXPRESSA DETERMINAÇÃO DO DECRETO ESTADUAL Nº 18.353/18 E NÃO DE PRÁTICA COMERCIAL ABUSIVA. PARTE ACIONADA QUE DEMONSTRA A ALIENAÇÃO PELO ESTADO DA BAHIA, ATRAVÉS DE LEILÃO PÚBLICO, DA SUA PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA DA EMPRESA BAIANA DE ALIMENTOS EBAL. PARTE QUE DETÉM OS DIREITOS DE EXPLORAÇÃO COMERCIAL RELATIVOS AO CARTÃO DO PROGRAMA CREDICESTA, TENDO SIDO OBRIGADO A SUBSTITUIR O ANTIGO CARTÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS. PARTE DEMANDANTE BENEFICIÁRIA DO PROGRAMA CREDICESTA NA QUALIDADE DE SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 532 DO STJ. PRÁTICA DE ILÍCITO POR PARTE DA EMPRESA RÉ, NÃO DEMONSTRADA. AUSÊNCIA DE DEVER DE INDENIZAR. SENTENÇA QUE JULGOU IMPROCEDENTE A PRETENSÃO DA PARTE AUTORA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. Trata-se de recurso inominado interposto pelo autor em face da sentença que julgou improcedentes os pedidos constantes na exordial, ¿in verbis¿: ¿Em face do exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pelo autor e, com fulcro no art. 487 , I , do CPC/15 , declaro EXTINTO O PROCESSO COM EXAME DO MÉRITO¿. Presentes as condições de admissibilidade do recurso, dele conheço V O T O: A sentença hostilizada é incensurável, por isso merece confirmação pelos seus próprios fundamentos, servindo de acórdão a súmula do julgamento, conforme determinação expressa do art. 46 da Lei nº 9.099 /95: ¿O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos seus próprios fundamentos, a súmula de julgamento servirá de acórdão.¿ Assim, voto no sentido de CONHECER E NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, para manter a sentença atacada pelos próprios fundamentos. Condenação da parte Recorrente em custas e honorários advocatícios, arbitrados no importe 20% (vinte por cento), sobre o valor da causa, restando suspensa a exigibilidade do pagamento pelo prazo de 05 (cinco) anos, nos termos do artigo 98 , § 3º do CPC/2015 . JUÍZA ISABELA KRUSCHEWSKY PEDREIRA DA SILVA Relatora

  • TJ-BA - Recurso Inominado: RI XXXXX20198050080 FEIRA DE SANTANA

    Jurisprudência • Acórdão • 

    TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA 2ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS DA BAHIA PROCESSO Nº: XXXXX-46.2019.8.05.0080 RECORRENTE: DIMAS DIEGO DE SANTANA BITENCOURT RECORRIDO: BANCO MAXIMA S/A, CREDCESTA ORIGEM: 1ª VARA DO SISTEMA DOS JUIZADOS - FEIRA DE SANTANA RELATORA: JUÍZA MARIA AUXILIADORA SOBRAL LEITE EMENTA RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. ALEGAÇÃO DE RECEBIMENTO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO SEM EXPRESSA AUTORIZAÇÃO. ENVIO DO CARTÃO PARA A PARTE AUTORA QUE DECORREU DE EXPRESSA DETERMINAÇÃO DO DECRETO ESTADUAL Nº 18.353/18 E NÃO DE PRÁTICA COMERCIAL ABUSIVA. PARTE ACIONADA QUE DEMONSTRA A ALIENAÇÃO PELO ESTADO DA BAHIA, ATRAVÉS DE LEILÃO PÚBLICO, DA SUA PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA DA EMPRESA BAIANA DE ALIMENTOS - EBAL (EVENTO 11). PARTE QUE DETÉM OS DIREITOS DE EXPLORAÇÃO COMERCIAL RELATIVOS AO CARTÃO DO PROGRAMA CREDICESTA, TENDO SIDO OBRIGADO A SUBSTITUIR O ANTIGO CARTÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS. PARTE DEMANDANTE BENEFICIÁRIA DO PROGRAMA CREDICESTA NA QUALIDADE DE SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 532 DO STJ. PRÁTICA DE ILÍCITO POR PARTE DA EMPRESA RÉ, NÃO DEMONSTRADA. AUSÊNCIA DE DEVER DE INDENIZAR. SENTENÇA QUE JULGOU IMPROCEDENTE A PRETENSÃO DA PARTE AUTORA. ELEMENTOS PROBATÓRIOS QUE NÃO RESPALDAM A TESE DO REQUERENTE. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. MANUTENÇÃO INTEGRAL DO JULGADO. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO. Trata-se de Recurso Inominado interposto pela parte Autora em face da sentença prolatada no processo epigrafado, que julgou improcedentes os pedidos autorais. Presentes as condições de admissibilidade do recurso, dele conheço. VOTO No mérito, a sentença hostilizada é incensurável, por isso merece confirmação pelos seus próprios fundamentos, servindo de acórdão a súmula do julgamento, conforme determinação expressa do art. 46 da Lei nº 9.099 /95: Art. 46 da Lei 9.099 /95: ¿O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos seus próprios fundamentos, a súmula de julgamento servirá de acórdão¿. Assim, e por tudo mais constante dos autos, voto no sentido de CONHECER E NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO para manter a sentença atacada pelos próprios e jurídicos fundamentos. Condenação em custas e Honorários advocatícios arbitrados em 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa, restando suspensa a exigibilidade do pagamento pela parte autora, pelo prazo de 05 (cinco) anos, nos termos do artigo 98 , § 3º , do CPC/2015 . Bela. MARIA AUXILIADORA SOBRAL LEITE Juíza Relatora e Presidente

  • TJ-BA - Recurso Inominado: RI XXXXX20198050080

    Jurisprudência • Acórdão • 

    TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA 2ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS DA BAHIA PROCESSO Nº: XXXXX-43.2019.8.05.0080 RECORRENTE: LOURIVAL DOS SANTOS FILHO RECORRIDO: BANCO MAXIMA S/A, CREDCESTA ORIGEM: 3ª VARA DO SISTEMA DOS JUIZADOS - FEIRA DE SANTANA RELATORA: JUÍZA MARIA AUXILIADORA SOBRAL LEITE EMENTA RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. ALEGAÇÃO DE RECEBIMENTO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO SEM EXPRESSA AUTORIZAÇÃO. ENVIO DO CARTÃO PARA A PARTE AUTORA QUE DECORREU DE EXPRESSA DETERMINAÇÃO DO DECRETO ESTADUAL Nº 18.353/18 E NÃO DE PRÁTICA COMERCIAL ABUSIVA. PARTE ACIONADA QUE DEMONSTRA A ALIENAÇÃO PELO ESTADO DA BAHIA, ATRAVÉS DE LEILÃO PÚBLICO, DA SUA PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA DA EMPRESA BAIANA DE ALIMENTOS - EBAL (EVENTO 14). PARTE QUE DETÉM OS DIREITOS DE EXPLORAÇÃO COMERCIAL RELATIVOS AO CARTÃO DO PROGRAMA CREDICESTA, TENDO SIDO OBRIGADO A SUBSTITUIR O ANTIGO CARTÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS. PARTE DEMANDANTE BENEFICIÁRIA DO PROGRAMA CREDICESTA NA QUALIDADE DE SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 532 DO STJ. PRÁTICA DE ILÍCITO POR PARTE DA EMPRESA RÉ, NÃO DEMONSTRADA. AUSÊNCIA DE DEVER DE INDENIZAR. SENTENÇA QUE JULGOU IMPROCEDENTE A PRETENSÃO DA PARTE AUTORA. ELEMENTOS PROBATÓRIOS QUE NÃO RESPALDAM A TESE DO REQUERENTE. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. MANUTENÇÃO INTEGRAL DO JULGADO. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO. Trata-se de Recurso Inominado interposto pela parte Autora em face da sentença prolatada no processo epigrafado, que julgou improcedentes os pedidos autorais. Presentes as condições de admissibilidade do recurso, dele conheço. VOTO No mérito, a sentença hostilizada é incensurável, por isso merece confirmação pelos seus próprios fundamentos, servindo de acórdão a súmula do julgamento, conforme determinação expressa do art. 46 da Lei nº 9.099 /95: Art. 46 da Lei 9.099 /95: ¿O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos seus próprios fundamentos, a súmula de julgamento servirá de acórdão¿. Assim, e por tudo mais constante dos autos, voto no sentido de CONHECER E NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO para manter a sentença atacada pelos próprios e jurídicos fundamentos. Condenação em custas e Honorários advocatícios arbitrados em 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa, restando suspensa a exigibilidade do pagamento pela parte autora, pelo prazo de 05 (cinco) anos, nos termos do artigo 98 , § 3º , do CPC/2015 . Bela. MARIA AUXILIADORA SOBRAL LEITE Juíza Relatora e Presidente

  • TJ-BA - Recurso Inominado: RI XXXXX20198050080

    Jurisprudência • Acórdão • 

    TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA 2ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS DA BAHIA PROCESSO Nº: XXXXX-34.2019.8.05.0080 RECORRENTE: EDIDEY DA SILVA GOIS RECORRIDO: BANCO MAXIMA S/A, CREDCESTA ORIGEM: 4ª VARA DO SISTEMA DOS JUIZADOS - FEIRA DE SANTANA RELATORA: JUÍZA MARIA AUXILIADORA SOBRAL LEITE EMENTA RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. ALEGAÇÃO DE RECEBIMENTO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO SEM EXPRESSA AUTORIZAÇÃO. ENVIO DO CARTÃO PARA A PARTE AUTORA QUE DECORREU DE EXPRESSA DETERMINAÇÃO DO DECRETO ESTADUAL Nº 18.353/18 E NÃO DE PRÁTICA COMERCIAL ABUSIVA. PARTE ACIONADA QUE DEMONSTRA A ALIENAÇÃO PELO ESTADO DA BAHIA, ATRAVÉS DE LEILÃO PÚBLICO, DA SUA PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA DA EMPRESA BAIANA DE ALIMENTOS - EBAL (EVENTO 14). PARTE QUE DETÉM OS DIREITOS DE EXPLORAÇÃO COMERCIAL RELATIVOS AO CARTÃO DO PROGRAMA CREDICESTA, TENDO SIDO OBRIGADO A SUBSTITUIR O ANTIGO CARTÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS. PARTE DEMANDANTE BENEFICIÁRIA DO PROGRAMA CREDICESTA NA QUALIDADE DE SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 532 DO STJ. PRÁTICA DE ILÍCITO POR PARTE DA EMPRESA RÉ, NÃO DEMONSTRADA. AUSÊNCIA DE DEVER DE INDENIZAR. SENTENÇA QUE JULGOU IMPROCEDENTE A PRETENSÃO DA PARTE AUTORA. ELEMENTOS PROBATÓRIOS QUE NÃO RESPALDAM A TESE DO REQUERENTE. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. MANUTENÇÃO INTEGRAL DO JULGADO. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO. Trata-se de Recurso Inominado interposto pela parte Autora em face da sentença prolatada no processo epigrafado, que julgou improcedentes os pedidos autorais. Presentes as condições de admissibilidade do recurso, dele conheço. VOTO No mérito, a sentença hostilizada é incensurável, por isso merece confirmação pelos seus próprios fundamentos, servindo de acórdão a súmula do julgamento, conforme determinação expressa do art. 46 da Lei nº 9.099 /95: Art. 46 da Lei 9.099 /95: ¿O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos seus próprios fundamentos, a súmula de julgamento servirá de acórdão¿. Assim, e por tudo mais constante dos autos, voto no sentido de CONHECER E NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO para manter a sentença atacada pelos próprios e jurídicos fundamentos. Condenação em custas e Honorários advocatícios arbitrados em 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa, restando suspensa a exigibilidade do pagamento pela parte autora, pelo prazo de 05 (cinco) anos, nos termos do artigo 98 , § 3º , do CPC/2015 . Bela. MARIA AUXILIADORA SOBRAL LEITE Juíza Relatora e Presidente

  • TJ-BA - Recurso Inominado: RI XXXXX20198050113

    Jurisprudência • Acórdão • 

    5ª TURMA RECURSAL CÍVEL, CONSUMIDOR, TRÂNSITO E CRIMINAL. PROCESSO Nº: XXXXX-63.2019.8.05.0113 RECORRENTE: BANCO MÁXIMA S/A RECORRIDO (A):JERSON SANT ANA JUÍZO DE ORIGEM: 1ª VARA DO SISTEMA DE JUIZADOS ITABUNA SENTENÇA: JUIZ ALEXANDRE MOTA BRANDÃO DE ARAÚJO RELATORA: JUÍZA MARIAH MEIRELLES DE FONSECA SESSÃO DE JULGAMENTO: 21 DE JANEIRO DE 2020 ÀS 14:00. EMENTA RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. ALEGAÇÃO DE RECEBIMENTO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO SEM EXPRESSA AUTORIZAÇÃO. ENVIO DO CARTÃO PARA A PARTE AUTORA QUE DECORREU DE EXPRESSA DETERMINAÇÃO DO DECRETO ESTADUAL Nº 18.353/18 E NÃO DE PRÁTICA COMERCIAL ABUSIVA. PARTE ACIONADA QUE DEMONSTRA A ALIENAÇÃO PELO ESTADO DA BAHIA, ATRAVÉS DE LEILÃO PÚBLICO, DA SUA PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA DA EMPRESA BAIANA DE ALIMENTOS EBAL. PARTE QUE DETEM OS DIREITOS DE EXPLORAÇÃO COMERCIAL RELATIVOS AO CARTÃO DO PROGRAMA CREDICESTA, TENDO SIDO OBRIGADO A SUBSTITUIR O ANTIGO CARTÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS. PARTE DEMANDANTE BENEFICIÁRIA DO PROGRAMA CREDICESTA NA QUALIDADE DE SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 532 DO STJ. PRÁTICA DE ILÍCITO POR PARTE DA EMPRESA RÉ, NÃO DEMONSTRADA. AUSÊNCIA DE DEVER DE INDENIZAR. SENTENÇA QUE JULGOU PARCIALMENTE PROCEDENTE A PRETENSÃO DA PARTE AUTORA. REFORMA. ELEMENTOS PROBATÓRIOS QUE NÃO RESPALDAM A TESE DO REQUERENTE. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. Dispensado o relatório nos termos do artigo 46 da Lei n.º 9.099 /95. Trata-se de recurso inominado interposto pela parte , contra sentença que julgou parcialmente procedente o pedido para CONDENAR, a , a indenizar a parte autora no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) a título de danos morais, a ser corrigido monetariamente pelos índices oficiais a partir do arbitramento e acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, não capitalizados, a contar da citação. Devidamente intimada a parte Recorrida apresentou contrarrazões recursais. VOTO Presentes as condições de admissibilidade do recurso, uma vez interposto e preparado dentro do prazo legal, consoante disposto no artigo 42 e parágrafo 1º, da Lei 9099 /95, dele conheço. A sentença demanda reforma. No mérito, melhor sorte socorre a Recorrente. Senão vejamos. Relata o autor que não firmou contrato com a , mas que dela recebeu um cartão de crédito. Requer declaração de falha na prestação do serviço e reparação moral. Em contestação, o suplicado alegou que o autor é beneficiário do Programa Credicesta (na qualidade de servidor público estadual, como todos os demais servidores estaduais) e que, por isso, houve a substituição do antigo cartão Credicesta que o autor possuía, pelo novo enviado ao autor. Da análise da documentação apresentada, assiste razão ao Banco Réu em sua defesa. Em que pese o mandamento da Súmula 532 do STJ, no presente caso o envio do cartão à Autora não decorreu de prática comercial abusiva, mas sim de expressa determinação do Decreto Estadual nº 18.353/18. O cartão enviado refere-se ao Programa Credicesta, instituído pelo Governo da Bahia, e que "Dispõe sobre o Programa de Apoio Institucional relativo à consignação em folha de pagamento de créditos rotativos para aquisição de bens e serviços por servidores e empregados públicos da Administração direta e indireta do Estado", e regulamentado pelo Decreto 18.353 de 27 de abril de 2018. Art. 1º - O Programa de Apoio Institucional relativo à consignação em folha de pagamento de créditos rotativos para aquisição de bens e serviços por servidores e empregados públicos da Administração direta e indireta do Estado ¿ Programa Credicesta é gerido e operado pela Empresa Baiana de Alimentos S/A - EBAL com o objetivo de apoiar e facilitar a aquisição de bens e serviços, a custos ou condições diferenciadas, mediante a consignação dos compromissos financeiros respectivos na folha de pagamentos do Estado da Bahia. Parágrafo único - São beneficiários do Programa Credicesta os servidores e empregados públicos, ativos ou aposentados, e pensionistas da Administração direta e indireta do Estado, nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Tal programa está disponibilizado a todos os servidores e empregados públicos da administração direta e indireta do Estado, que possuem uma linha de crédito consignado, pré aprovado. Desta forma, não tendo a parte Autora demonstrado a ocorrência de conduta ilícita, e, ausente também a comprovação da ocorrência do dano, não há que se falar em indenização por danos morais, eis que ausentes seus requisitos. Pelas razões expostas e tudo mais constante dos autos, voto no sentido de CONHECER E DAR PROVIMENTO ao recurso do Recorrente, para julgar improcedente os pedidos formulados na exordial. Deixo de condenar em honorários advocatícios, porquanto inexiste Recorrente vencido no caso dos autos (ex vi art. 55 , da Lei nº 9.099 /95). Salvador, 21 de janeiro de 2020. Mariah Meirelles de Fonseca JUÍZA RELATORA 5ª TURMA RECURSAL CÍVEL, CONSUMIDOR, TRÂNSITO E CRIMINAL. PROCESSO Nº: XXXXX-63.2019.8.05.0113 RECORRENTE: BANCO MÁXIMA S/A RECORRIDO (A):JERSON SANT ANA JUÍZO DE ORIGEM: 1ª VARA DO SISTEMA DE JUIZADOS ITABUNA SENTENÇA: JUIZ ALEXANDRE MOTA BRANDÃO DE ARAÚJO RELATORA: JUÍZA MARIAH MEIRELLES DE FONSECA SESSÃO DE JULGAMENTO: 21 DE JANEIRO DE 2020 ÀS 14:00. EMENTA RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. ALEGAÇÃO DE RECEBIMENTO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO SEM EXPRESSA AUTORIZAÇÃO. ENVIO DO CARTÃO PARA A PARTE AUTORA QUE DECORREU DE EXPRESSA DETERMINAÇÃO DO DECRETO ESTADUAL Nº 18.353/18 E NÃO DE PRÁTICA COMERCIAL ABUSIVA. PARTE ACIONADA QUE DEMONSTRA A ALIENAÇÃO PELO ESTADO DA BAHIA, ATRAVÉS DE LEILÃO PÚBLICO, DA SUA PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA DA EMPRESA BAIANA DE ALIMENTOS EBAL. PARTE QUE DETEM OS DIREITOS DE EXPLORAÇÃO COMERCIAL RELATIVOS AO CARTÃO DO PROGRAMA CREDICESTA, TENDO SIDO OBRIGADO A SUBSTITUIR O ANTIGO CARTÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS. PARTE DEMANDANTE BENEFICIÁRIA DO PROGRAMA CREDICESTA NA QUALIDADE DE SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 532 DO STJ. PRÁTICA DE ILÍCITO POR PARTE DA EMPRESA RÉ, NÃO DEMONSTRADA. AUSÊNCIA DE DEVER DE INDENIZAR. SENTENÇA QUE JULGOU PARCIALMENTE PROCEDENTE A PRETENSÃO DA PARTE AUTORA. REFORMA. ELEMENTOS PROBATÓRIOS QUE NÃO RESPALDAM A TESE DO REQUERENTE. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. ACÓRDÃO Realizado Julgamento do Recurso do processo acima epigrafado. A QUINTA TURMA, composta dos Juízes de Direito, MARIAH MEIRELLES DE FONSECA, ELIENE SIMONE SILVA OLIVEIRA E ROSALVO AUGUSTO VIEIRA DA SILVA, decidiu, à unanimidade de votos, CONHECER E DAR PROVIMENTO ao recurso do Recorrente, para julgar improcedente os pedidos formulados na exordial. Deixo de condenar em honorários advocatícios, porquanto inexistir Recorrente vencido no caso dos autos (ex vi art. 55 , da Lei nº 9.099 /95). Salvador, Sala das Sessões, 21 de janeiro de 2020. MARIAH MEIRELLES DE FONSECA JUIZA RELATORA ROSALVO AUGUSTO VIEIRA DA SILVA JUIZ PRESIDENTE V62 ¿ JAN - XXXXX-63.2019.8.05.0113 ¿MMF ¿ PADO

  • TJ-BA - Recurso Inominado: RI XXXXX20208050001

    Jurisprudência • Acórdão • 

    PROCESSO Nº: XXXXX-88.2020.8.05.0001 RECORRENTE: BRUNO BOMFIM ANDRADE RECORRIDO: BANCO MASTER S A RELATORA: ISABELA KRUSCHEWSKY PEDREIRA DA SILVA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. ALEGAÇÃO DE RECEBIMENTO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO SEM EXPRESSA AUTORIZAÇÃO. ENVIO DO CARTÃO PARA A PARTE AUTORA QUE DECORREU DE EXPRESSADETERMINAÇÃO DO DECRETO ESTADUAL Nº 18.353/18 E NÃO DE PRÁTICA COMERCIAL ABUSIVA. PARTE ACIONADA QUE DEMONSTRA A ALIENAÇÃO PELO ESTADO DA BAHIA, ATRAVÉS DE LEILÃO PÚBLICO, DA SUA PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA DA EMPRESA BAIANA DE ALIMENTOS EBAL. PARTE QUE DETÉM OS DIREITOS DE EXPLORAÇÃO COMERCIAL RELATIVOS AO CARTÃO DO PROGRAMA CREDICESTA, TENDO SIDO OBRIGADO A SUBSTITUIR O ANTIGO CARTÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS. PARTE DEMANDANTE BENEFICIÁRIA DO PROGRAMA CREDICESTA NA QUALIDADE DE SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 532 DO STJ. PRÁTICA DE ILÍCITO POR PARTE DA EMPRESA RÉ, NÃO DEMONSTRADA. AUSÊNCIA DE DEVER DE INDENIZAR. SENTENÇA QUE JULGOU IMPROCEDENTE A PRETENSÃO DA PARTE AUTORA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. Trata-se de recurso inominado interposto pelo autor em face da sentença que julgou improcedentes os pedidos constantes na exordial. Presentes as condições de admissibilidade do recurso, dele conheço. V O T O: A sentença hostilizada é incensurável, por isso merece confirmação pelos seus próprios fundamentos, servindo de acórdão a súmula do julgamento, conforme determinação expressa do art. 46 da Lei nº 9.099 /95: ¿O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos seus próprios fundamentos, a súmula de julgamento servirá de acórdão.¿ Assim, voto no sentido de CONHECER E NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, para manter a sentença atacada pelos próprios fundamentos. Condenação da parte Recorrente em custas e honorários advocatícios, arbitrados no importe 20% (vinte por cento), sobre o valor da causa, restando suspensa a exigibilidade do pagamento pelo prazo de 05 (cinco) anos, nos termos do artigo 98 , § 3º do CPC/2015 . JUÍZA ISABELA KRUSCHEWSKY PEDREIRA DA SILVA Relatora

  • TJ-BA - Recurso Inominado: RI XXXXX20218050080

    Jurisprudência • Acórdão • 

    Tribunal de Justiça do Estado da Bahia PODER JUDICIÁRIO QUINTA TURMA RECURSAL - PROJUDI PADRE CASIMIRO QUIROGA, LT. RIO DAS PEDRAS, QD 01, SALVADOR - BA ssa-turmasrecursais@tjba.jus.br - Tel.: 71 3372-7460 Processo nº XXXXX-33.2021.8.05.0080 Recorrente (s): JOSE LUCAS DE SOUZA PEREIRA Recorrido (s): BANCO MÁXIMA S/A EMENTA RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. ALEGAÇÃO DE RECEBIMENTO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO SEM EXPRESSA AUTORIZAÇÃO. ENVIO DO CARTÃO PARA A PARTE AUTORA QUE DECORREU DE EXPRESSA DETERMINAÇÃO DO DECRETO ESTADUAL Nº 18.353/18 E NÃO DE PRÁTICA COMERCIAL ABUSIVA. PARTE ACIONADA QUE DEMONSTRA A ALIENAÇÃO PELO ESTADO DA BAHIA, ATRAVÉS DE LEILÃO PÚBLICO, DA SUA PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA DA EMPRESA BAIANA DE ALIMENTOS - EBAL. PARTE QUE DETEM OS DIREITOS DE EXPLORAÇÃO COMERCIAL RELATIVOS AO CARTÃO DO PROGRAMA CREDICESTA, TENDO SIDO OBRIGADO A SUBSTITUIR O ANTIGO CARTÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS. PARTE DEMANDANTE BENEFICIÁRIA DO PROGRAMA CREDICESTA NA QUALIDADE DE SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 532 DO STJ. PRÁTICA DE ILÍCITO POR PARTE DA EMPRESA RÉ, NÃO DEMONSTRADA. AUSÊNCIA DE DEVER DE INDENIZAR. SENTENÇA QUE JULGOU IMPROCEDENTE A PRETENSÃO DA PARTE AUTORA. ELEMENTOS PROBATÓRIOS QUE NÃO RESPALDAM A TESE DO REQUERENTE. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUTOR NÃO SE DESINCUMBE DE PROVAR O SEU DIREITO, A TEOR DO ART. 373 , I , DO CPC . CONDUTA ILÍCITA NÃO EVIDENCIADA. MANUTENÇÃO INTEGRAL DO JULGADO. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. Dispensado o relatório nos termos do artigo 46 da Lei n.º 9.099 /95[1]. Circunscrevendo a lide e a discussão recursal para efeito de registro, saliento que a Recorrente JOSE LUCAS DE SOUZA PEREIRA pretende a reforma da sentença lançada nos autos que JULGOU TOTALMENTE IMPROCEDENTES os pedidos realizados pelo Autor na exordial. Presentes as condições de admissibilidade do recurso, conheço-o, apresentando voto com a fundamentação aqui expressa, o qual submeto aos demais membros desta Egrégia Turma. VOTO Aduz a parte autora que foi surpreendido ao receber em sua residência o cartão de crédito CREDCESTA, sem que tivesse solicitado ou firmado qualquer relação negocial com a . Que não desbloqueou o cartão e não tem a intenção de fazê-lo. Que o banco pretende é que o Autor desbloqueie o cartão realizando o empréstimo em renda mensal consignável - RMC, fazendo com que o consumidor caia no engodo de adquirir uma dívida impagável e infinita. Que a persiste em incorrer nesta prática, justificando sua conduta ilícita no Decreto Estadual de nº 18.353/18, que regulamentou o CredCesta, relegando, porém, o fato de que este Decreto não determina que a envie/substitua cartão aos servidores estaduais e, ainda que assim determinasse, referido Decreto NÃO se sobrepõe ao Código de Defesa do Consumidor (art. 39) e ao pacífico entendimento do STJ. Requer o pagamento de danos morais de R$ 10.000,00. O Acionado apresentou contestação arguindo que apenas houve a substituição de um de um cartão pelo outro, não havendo que se falar em envio de cartão de crédito para a parte Demandante sem a sua solicitação. Pugnou, assim, pela improcedência da ação. Pois bem. No mérito, a queixa é improcedente. Sobre o assunto o STJ já pacificou seu entendimento através da Súmula 532 : ¿Constitui prática comercial abusiva o envio de cartão de crédito sem prévia e expressa solicitação do consumidor, configurando-se ato ilícito indenizável e sujeito à aplicação de multa administrativa¿. Acontece que, no presente caso, a referida súmula deve ser afastada, vez que o envio do cartão para a parte Autora não decorreu de prática comercial abusiva, mas sim de expressa determinação do Decreto Estadual nº 18.353/18. Registre-se que, a parte acionada demonstra que, o Estado da Bahia alienou, através de leilão público, sua participação acionária da EBAL, passando, assim, ao comprador (que, por sua vez, transferiu para o Réu através de contrato de licenciamento) os direitos de exploração comercial relativos ao cartão do Programa Credicesta. Pari passu, por expressa determinação do Decreto Estadual n. 18.353/2018 e por ser o Demandante beneficiária do Programa Credicesta (na qualidade de servidor público estadual, como todos os demais servidores estaduais), o Réu foi obrigado a substituir o antigo cartão Credicesta que a Autora possuía; na verdade, não só desta como de todos os servidores públicos estaduais. Assim, em que pese este juízo entender que o envio de cartão de crédito não solicitado gera, por si só, dano moral indenizável, in casu, deve ser afastada a referida tese, haja vista que apesar da parte autora não ter solicitado o cartão, o seu envio foi autorizado pela Administração Pública Estadual, como benefício para seu servidores. Ademais, verifica-se ainda que a parte autora não desbloqueou o cartão e não está sendo cobrando por nenhum valor referente ao cartão, tampouco foi inscrito em órgão restritivo de crédito. Assim, entendo não ter restado devidamente provado o direito alegado pelo autor[2]. Logo, não havendo prova do ato ilícito, não há que se falar em dano, muito menos, em dever de indenizar, pois incube ao autor a prova de seu direito e, inexistindo esta, a causa não pode ser decidida em favor daquele que não se desincumbiu de prová-la. Com isso, agiu com acerto o MM. Juíza a quo ao rejeitar a pretensão de danos morais, já que não se observou a prática de qualquer ato ilícito ensejador do dever de indenizar Ante ao exposto, voto no sentido de CONHECER e NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pela parte autora, mantendo, dessa forma, todos os termos da sentença impugnada. Condenando-a, ainda, ao pagamento de custas judiciais e honorários advocatícios da ordem de 20% sobre o valor da causa. Suspendendo, contudo, sua exigibilidade, diante da concessão da Justiça gratuita. Salvador, Sala das Sessões, 26 de outubro de 2021. ELIENE SIMONE SILVA OLIVEIRA Juíza Relatora ACÓRDÃO Realizado o julgamento do recurso do processo acima epigrafado, a QUINTA TURMA, composta dos Juízes de Direito, MARIAH MEIRELLES DE FONSECA, ROSALVO AUGUSTO V. DA SILVA e ELIENE SIMONE SILVA OLIVEIRA, decidiu, à unanimidade de votos CONHECER e NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pela parte autora, mantendo, dessa forma, todos os termos da sentença impugnada. Condenando-a, ainda, ao pagamento de custas judiciais e honorários advocatícios da ordem de 20% sobre o valor da causa. Suspendendo, contudo, sua exigibilidade, diante da concessão da Justiça gratuita. Salvador, Sala das Sessões, 26 de outubro de 2021. ELIENE SIMONE SILVA OLIVEIRA Juíza Relatora ROSALVO AUGUSTO V. DA SILVA Juiz Presidente [1] Art. 46. O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão. [2] APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. COBRANÇA DE TAXA MENSAL PELO SEGURO "CARTÃO PROTEG CREDIT". ABALO MORAL NÃO CARACTERIZADO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA CUJA MANUTENÇÃO SE IMPÕE. 1. Caso em que o autor ajuizou contra o réu, em momento anterior, ação declaratória de nulidade de negócio jurídico cumulada com pedido de ressarcimento (nº 1130064598), tendo este Órgão Fracionário, em sessão realizada no dia 11/11/2014, dado provimento à apelação interposta pelo demandante ( AC nº 70060272556 ), para: "a) declarar a inexistência do negócio jurídico relativamente ao Seguro Cartão Proteg Credit, b) determinar a restituição, na forma simples, dos valores indevidamente cobrados do autor nas faturas do cartão de crédito nº 5428 **** **** 9408, corrigidos pelo IGP-M desde o desembolso e acrescidos de juros de mora de 1% ao mês, a contar da citação". Na presente demanda, busca o consumidor a condenação do banco ao pagamento de indenização pelo prejuízo moral experimentado em face da cobrança indevida de valores em seu cartão de crédito. 2. Elementos coligidos ao feito que permitem a conclusão de que a parte autora não foi inscrita indevidamente em cadastros restritivos de crédito por causa da cobrança de... valores declarados inexistentes por esta Corte. Ademais, não trouxe o autor qualquer prova demonstrativa de que tenha sofrido maiores transtornos em razão dos lançamentos mensais do valor de R$ 3,30 a título de Seguro Cartão Proteg Credit. Vale destacar que a quantia não era vultosa, não tendo ocasionado grande sofrimento ou desespero ao apelante a cobrança - ainda que ilegal - do valor. Igualmente, não há prova alguma a evidenciar tenha o recorrente sofrido dissabores na tentativa de cancelamento do serviço, tais como ligações ao "SAC" (serviço de atendimento ao cliente) do réu ou comparecimento à agência deste para explicar a situação e obter a exclusão da cobrança. Não vieram números de protocolo nem nomes de atendentes. 3. Conforme tem decidido este Órgão Fracionário, na esteira de entendimento do STJ, o reconhecimento da inexigibilidade dos valores cobrados não isenta a parte autora de fazer prova do fato constitutivo do seu direito. No caso sub judice, o autor não se desincumbiu do ônus previsto no art. 373 , inc. I , do NCPC , sendo de rigor a manutenção da sentença de improcedência. APELAÇÃO INTERPOSTA PELO AUTOR DESPROVIDA. UNÃNIME. (TJ-RS - AC: XXXXX RS , Relator: Clademir José Ceolin Missaggia, Data de Julgamento: 31/10/2017, Vigésima Terceira Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 07/11/2017)

Conteúdo exclusivo para assinantes

Acesse www.jusbrasil.com.br/pro e assine agora mesmo