Agravo de Instrumento. Execução Fiscal. Aditamento do IPTU do exercício de 2017. Decisão que rejeitou a exceção de pré-executividade, afastou a impugnação ao laudo de avaliação, indeferiu o pedido de suspensão do leilão e condenou o excipiente nas penas decorrentes da litigância de má-fé. Insurgência do Excipiente. Pretensão à reforma. Acolhimento parcial. Impugnação ao laudo. Laudo que foi elaborado de maneira objetiva, adequada e criteriosa para um terreno sem construção. Alegações do executado que não se mostram suficientes a afastar as conclusões do Sr. Perito e tomam por base apartamentos e casas residenciais. Prazo para oferecimento dos Embargos à Execução. Termo inicial da contagem do prazo para embargos que já foi objeto de decisão anterior, não impugnada em momento oportuno. Preclusão configurada quanto à fixação do termo inicial do prazo para Embargos. Inteligência dos artigos 505 e 507 do CPC . Correto reconhecimento do decurso do prazo para oposição de Embargos à Execução. Nulidade da CDA. Caso concreto em que o título se mostra hígido. Presença dos requisitos estabelecidos no art. 2º , § 5º , inciso III e § 6º da Lei n. 6.830 /80, e no art. 202 , inciso III e parágrafo único do CTN . Precedente do STJ. Juros e Correção. Correção monetária pelo IPCA e juros moratórios de 1% a.m. previstos em legislação municipal (Lei 10.734/89 atualizada pela Lei 13.275 /2002). Regularidade. Inteligência da tese firmada no ARE 1.216.078 e nos quartos embargos de declaração no RE XXXXX . Necessidade, contudo, de adoção da Taxa Selic para cálculo dos juros e correção a contar da entrada em vigor da EC 113 /2021. Precedentes desta C. Câmara. Alegações apresentadas que estão dentro dos limites do exercício da ampla defesa e não são suficientes à configuração da má-fé. Condenação por litigância de má-fé que fica afastada. Decisão parcialmente reformada. Recurso parcialmente provido.