APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE RESSARCIMENTO – DANOS MATERIAIS E MORAIS – REVELIA – PRESUNÇÃO RELATIVA DE VERACIDADE – RECONHECIMENTO QUE NÃO IMPLICA, TODAVIA, NA AUTOMÁTICA PROCEDÊNCIA DA PRETENSÃO INICIAL – NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO, AINDA QUE MÍNIMA, DOS FATOS CONSTITUTIVOS DO DIREITO REQUESTADO – ÔNUS DA PROVA NÃO SATISFEITO – PROTEÇÃO SECURITÁRIA – RELAÇÃO CONTRATUAL NÃO DEMONSTRADA – PRECEDENTES – RECURSO CONHECIDO E, POIS, NÃO PROVIDO. 1. Do escólio da Corte Cidadã: “A revelia não importa em procedência automática dos pedidos, porquanto a presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor é relativa, cabendo ao magistrado a análise conjunta das alegações e das provas produzidas” ( AgInt no AgInt nos EDcl no AREsp XXXXX/PR , Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, DJe 19/05/2017) 2. Cumpria ao Autor, como corolário necessário ao acolhimento das pretensões indenizatórias, demonstrar, ainda que minimamente, os fatos constitutivos do direito requestado e, dessarte, evidenciar o nexo causal entre as condutas imputadas ao Réu e os alegados danos materiais e morais. 3. À míngua de provas a respeito – sendo relativa a presunção de veracidade decorrente da revelia decretada – não há falar-se em dever de reparação. (TJPR - 10ª C.Cível - XXXXX-66.2016.8.16.0021 - Cascavel - Rel.: Desembargador Domingos Ribeiro da Fonseca - J. 08.10.2020)