Utilização Indevida em Jurisprudência

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  • TJ-PR - PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO - Recursos - Recurso Inominado: RI XXXXX20198160045 PR XXXXX-76.2019.8.16.0045 (Acórdão)

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    RECURSO INOMINADO. INDENIZATÓRIA. TELEFONIA. UTILIZAÇÃO INDEVIDA DE DADOS PESSOAIS PARA CONTRATAÇÃO COM TERCEIRO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. ATUAÇÃO QUE GERA SENTIMENTOS NEGATIVOS AO CONSUMIDOR, VIOLANDO-LHE A IMAGEM, A PRIVACIDADE E A HONRA OBJETIVA. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. (TJPR - 1ª Turma Recursal - XXXXX-76.2019.8.16.0045 - Arapongas - Rel.: Juíza Vanessa Bassani - J. 14.12.2020)

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  • TJ-ES - Apelação: APL XXXXX20038080048

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    EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - ESTELIONATO - ABSOLVIÇÃO DIANTE DA AUSÊNCIA DE AUTORIA E MATERIALIDADE DO ENGODO - INOCORRÊNCIA - UTILIZAÇÃO DO CNPJ DE EMPRESA ALHEIA EM PROVEITO PRÓPRIO, OBTENDO VANTAGEM ILÍCITA E CAUSANDO PREJUÍZOS A TERCEIROS - PRESENÇA DE DOLO - PROVA DO ARDIL FRAUDULENTO QUANDO O APELANTE SE PASSOU POR REPRESENTANTE DA EMPRESA DE TERCEIRO - CONDENAÇÃO - PLURALIDADE DE LESÕES HAVIDAS NUM MESMO CONTEXTO - CRIME CONTINUADO - PENA-BASE FIXADA ACIMA DO MÍNIMO LEGAL - CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS - PECULIARIDADES DO CASO - SUBSTITUIÇÃO DA SANÇÃO PRIVATIVA DE LIBERDADE - REINCIDENTE ESPECÍFICO - REQUISITOS DO ART. 44 DO CPB NÃO PREENCHIDOS - IMPOSSIBILIDADE - RECURSO DESPROVIDO. I. As evidências dos autos revelam que o apelante agiu de forma dolosa, pois tinha a plena convicção da ilicitude dos seus atos na utilização indevida do CNPJ de empresa alheia, valendo-se de ardil fraudulento para locupletar-se em prejuízo da vítima denunciante e das empresas (também vítimas), tipificando a conduta delituosa do estelionato. II. Autoria e materialidade restam incontroversas, sendo certo que a conduta do apelante se subsume perfeitamente ao artigo 171, caput, do CPB, em função da comprovação de seus elementos basilares: 1) induzimento a erro: com a utilização do CNPJ alheio, o apelante viu abertas as portas para realização de compras, causando prejuízos às vítimas, salientando, por oportuno, que o sujeito passivo deste crime tanto pode ser a pessoa enganada, quanto a prejudicada (STF, in RT 839⁄495); 2) fraude: houve a utilização indevida do CNPJ de empresa alheia por meio ardil e artifício fraudulentos; 3) vantagem ilícita: o apelante conseguiu efetuar a compra de quantia elevada de produtos, em função de sua astúcia; 4) prejuízo alheio: ocorreu prejuízo tanto à vítima (que teve seu nome negativado, impedindo a continuação de sua atividade comercial), quanto às empresas, também vítimas (que não receberam o valor da compra, sendo engodadas pelo apelante que passou-se por representante de outra pessoa jurídica). III. Estando a conduta típica devidamente delineada como estelionato, porquanto preenchidas todas as elementares dessa figura típica, e que, diante da existência de várias lesões causadas pelo apelante ao patrimônio material das vítimas no mesmo contexto, numa relação de continuidade, ocorrendo a continuidade delitiva, na forma do artigo 71 do CPB. IV. Deve ser mantida a sentença que, valorando negativamente as circunstâncias pessoais do art. 59 do CP , fundada em elementos concretos dos autos, justificou a operação de dosimetria, diante da gravidade e reprovabilidade das situações fáticas evidenciadas pela sentença. V. Não há como concordar com o pleito recursal quanto à substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, posto que o apelante possui em sua ficha uma condenação com trânsito em julgado, não preenchendo, portanto, os requisitos do artigo 44, II, e § 3º, do CPB, por ser reincidente em crime doloso da mesma natureza. VI. Recurso desprovido.

  • TJ-RS - Apelação Cível: AC XXXXX RS

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    APELAÇÃO CÍVEL. RECURSO ADESIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. UTILIZAÇÃO INDEVIDA DO CPF. A utilização indevida do CPF da autora pela farmácia/ré, para venda de medicamentos a terceiros, pelo Programa Farmácia Popular, é ato ilícito que comporta o dever de indenizar pelo dano moral, tratando-se de dano in re ipsa, que decorre do próprio fato em si, porquanto o Cadastro de Pessoas Físicas é o registro mantido na Receita Federal do Brasil, e a sua utilização regular é essencial para toda e qualquer pessoa física gerir sua vida em sociedade. Quantum fixado a título de dano moral majorado para R$ 7.000,00 (sete mil reais), considerando os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, e as peculiaridades do caso. Preliminar de inovação recursal rejeitada. APELAÇÃO PARCIALMENTE PROVIDA. RECURSO ADESIVO DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº 70072860554, Décima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Catarina Rita Krieger Martins, Julgado em 29/06/2017).

  • TJ-RO - APELAÇÃO CÍVEL: AC XXXXX20168220016

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    Apelação cível. Indenizatória. Utilização de CNPJ. Pessoas jurídicas. Responsabilidade Civil. Dano material não comprovado. Afastado. Dano moral Configurado. Incorre em ilícito civil a utilização indevida do CNPJ de outra empresa para aquisição e venda de mercadorias, sem a autorização do seu titular. Ausente a comprovação do pagamento das mercadorias anotadas nas notas fiscais carreadas ao feito, não se deve falar em indenização por danos materiais. O uso indevido de CNPJ da empresa, acarretando transtornos à pessoa jurídica, configura dano moral. APELAÇÃO CÍVEL, Processo nº 7000749-02.2016.822.0016, Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, 1ª Câmara Cível, Relator (a) do Acórdão: Des. Rowilson Teixeira, Data de julgamento: 27/10/2020

  • TJ-MG - Apelação Cível: AC XXXXX30066104001 MG

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    EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO ORDINÁRIA - UTILIZAÇÃO INDEVIDA DE SOFTWARES - AUSÊNCIA DE LICENÇA E DE DOCUMENTO FISCAL - INDENIZAÇÃO DEVIDA - CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - MAJORAÇÃO - POSSIBILIDADE. O uso de softwares, de acordo com a Lei 9.609 /98, depende de licença ou autorização do titular da propriedade intelectual. Comprovado o uso indevido dos programas de computador pela parte, deve o detentor da propriedade intelectual ser indenizada pelos prejuízos, consoante dispõe o art. 102 , da Lei 9.610 /98. O art. 102 da Lei de Direitos Autorais prevê o caráter punitivo da indenização e demonstra a intenção do legislador de que seja aplicado com o escopo de inibir novas práticas semelhantes. Não prevendo a lei a quantificação exata para punir a conduta ilícita, o Superior Tribunal esposou entendimento no sentido de que a indenização deve ser equivalente a 10 vezes o valor dos programas apreendidos. Os honorários advocatícios devem ser fixados em valor condizente com o trabalho realizado pelo patrono da parte, levando-se também em conta o grau de zelo, o lugar da prestação do serviço, a natureza e a importância da demanda e, considerando que houve proveito econômico, deve ser fixado sobre o valor da condenação após a liquidação.

  • TJ-RS - Apelação Cível: AC XXXXX RS

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    APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE DESCONSTITUIÇÃO DE DÉBITO COM PEDIDO DE CANCELAMENTO DE PROTESTO. DUPLICATA. UTILIZAÇÃO INDEVIDA DE CNPJ. OCORRÊNCIA. HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS MANTIDOS. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA MANTIDA. A utilização indevida do CNPJ da empresa para compra fraudulenta de mercadorias justifica a procedência da pretensão de desconstituição de débito representado por duplicatas mercantis protestadas por indicação. Sentença de procedência mantida. APELO DESPROVIDO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70061797718, Décima Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Liege Puricelli Pires, Julgado em 11/12/2014).

  • TJ-SP - Apelação Cível: AC XXXXX20208260009 SP XXXXX-24.2020.8.26.0009

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    AÇÃO DE RESOLUÇÃO CONTRATUAL. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. APELAÇÃO IMPROVIDA. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO. OCORRÊNCIA DE FRAUDE. UTILIZAÇÃO INDEVIDA DOS DADOS DA EMPRESA RÉ. AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE. CULPA EXCLUSIVA DE TERCEIRO. Utilização indevida dos dados da empresa ré. Ausência de responsabilidade. Nome do mutuante (fl. 33) estranho ao quadro societário da empresa ré (fl. 39). Adiantamento de valores (fls. 37/38) pelo mutuário incompatível com contrato de empréstimo. Beneficiários dos depósitos estranhos aos autos. Ausência de ato ilícito praticado pela ré e de nexo de causalidade. Culpa exclusiva de terceiro. Ação improcedente. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO.

  • TJ-RS - Apelação Cível: AC XXXXX RS

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    APELAÇÕES CÍVEIS. RESPONSABILIDADE CIVIL. UTILIZAÇÃO INDEVIDA DE CNPJ. PROTESTO. DANOS MORAIS DEVIDOS. REDUÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO. 1. Restou configurada a conduta ilícita das rés, pois realizaram diversas operações mercantis utilizando o número do CNPJ da autora. Tal fato implicou na indevida lavratura de protesto contra o CNPJ da demandante, além de restrições creditícias em razão das divergências cadastrais em órgãos de consulta utilizados por fornecedores. 2. Redução do quantum para R$5.100,00, conforme patamar adotado por este Colegiado em casos análogos. Valor que assegura o caráter repressivo e pedagógico da indenização, sem constituir-se elevado bastante para o enriquecimento indevido da parte autora. Precedentes.NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO DO AUTOR. DERAM PARCIAL PROVIMENTO AOS RECURSOS DAS RÉS.

  • TJ-RS - Recurso Cível XXXXX RS

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    RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. ALEGAÇÃO DE UTILIZAÇÃO INDEVIDA DE CNPJ. DÉBITOS FISCAIS DERIVADOS DO USO DO CNPJ DA PARTE AUTORA. REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS DEVIDA. QUANTUM INDENIZATÓRIO QUE NÃO COMPORTA MODIFICAÇÃO. 1. Ausência de elementos comprobatórios suficientes a embasar a responsabilidade da ré Noeli pelos danos causados ao autor. Mantida, portanto, a improcedência do pedido com relação à aludida requerida. 2. Uso indevido do CNPJ do autor, microempresário, fazendo-o constar em diversas transações comerciais com as empresas demandadas Nestlé e Unimar, o que gerou infração tributária pelo irregular funcionamento das atividades perante o fisco. Ônus da referidas empresas de se certificar com quem estavam efetivamente negociando. 3. Danos materiais, no valor de R$13.361,25, correspondente aos débitos fiscais e multas originadas pela emissão de notas fiscais contendo a indevida utilização do CNPJ do autor, que devem ser ressarcidos ao autor. Majoração que vai indeferida por condizendo o valor com os documentos apresentados. 4. Danos morais configurados. Situação vivenciada que extrapola os limites dos meros aborrecimentos do cotidiano, gerando o dever de indenizar. 5. Quantum indenizatório arbitrado em R$ 6.000,00, que não comporta modificação, uma vez que adequado ao caso, fixado em atendimento aos princípios da proporcionalidade e razoabilidade.SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSOS IMPROVIDOS.

  • TJ-RS - Apelação Cível: AC XXXXX RS

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    APELAÇÃO CÍVEL. PROPRIEDADE INTELECTUAL E INDUSTRIAL. PROGRAMA DE COMPUTADOR. CONTRAFAÇÃO. DEVER DE INDENIZAR. TERMO INICIAL DOS JUROS DE MORA. 1. Os programas de computador constituem obras intelectuais sujeitas à proteção legal, devendo ser objeto de contrato de licença, cuja violação sujeita o infrator ao pagamento de indenização (Leis nº 9.609 /98 e 9.610 /98). 2. Sendo incontroversa a utilização indevida do software, mister equacionar o valor indenizatório, que deve ser dimensionado de forma a possibilitar a reparação do dano bem como inibir condutas assemelhadas (caráter compensatório e punitivo da indenização), de modo que o quantum não está adstrito ao valor do software contrafeito. 3. Considerando a capacidade econômico-financeira da empresa, o valor do programa de computador e a extensão do dano causado pela sua violação, é fixado o fator de multiplicação em 2 (duas) vezes o valor do produto, com o escopo de contemplar o caráter punitivo da indenização. 4. Os juros de mora fluem desde o evento danoso, conforme verbete sumular nº 54 da jurisprudência do STJ, uma vez que se trata de responsabilidade civil extracontratual. DERAM PARCIAL PROVIMENTO À APELAÇÃO.

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