A eficiência do poder paralelo
E o poder paralelo mostra aos governantes do RN como manter a (des) ordem no Estado. Os atos de violência perpetrados pelos criminosos, desmoralizam a classe política potiguar ao mesmo tempo que evidencia a inércia incompetente deste e de todos os outros governos estaduais anteriores. Com pulso firme, articulam ataques na capital e no interior, dando uma lição de gestão e gerenciamento de verbas, de organização de tarefas e de união de propósitos, o principal deles (o propósito), mostrar ao governo quem é que manda.
Em uma perfunctória e superficial análise dos fatos constata-se a absoluta competência e eficiência do crime organizado na arrecadação e gerenciamento do dinheiro adquirido com o tráfico, mais do que isso, ensina aos governantes como gerir verbas sem desviar um centavo do seu destino final (afinal, quando se desvia, a punição é certa).
Agora, com o Estado sob o domínio do crime, estará instaurado o caos, roubos e assaltos se expandirão, levando terror às antigas cidades pacatas, cujos únicos delitos que se ouvia falar eram de furto de galinha, “para comer com cachaça na semana santa”. Com o tráfico de drogas alastrado e expandido pelo interior, fomentado pelo uso descontrolado de bebidas alcoólicas vendidas livremente sem qualquer fiscalização (até para menores de idade), estará o Estado Democrático de Direito desmoralizado e impotente, e aí o governador terá que fazer como fez o governo de São Paulo em 2.006, pedir clemência aos chefes do crime para restabelecer a paz.
Mas há uma luz no fim do túnel, logo virá um candidato com a mesma falácia mentirosa de sempre, descaradamente, dirá que o culpado é o governador que não teve competência para combater o crime, e o povão, habituado a acreditar nas reiteradas mentiras cairão na sua lábia, eleito, sua excelência repetirá o mesmo ritual covarde repetido há décadas por seus antecessores. Em suma, o fato é que, de 04 em 04 anos, promessas falsas, mentiras descaradas e inescrupulosidade, obrigaram a população a ficar, à mercê da criminalidade, mais do que isso, num verdadeiro fogo cruzado, pois se não forem usurpados pelo Estado de Direito, serão violentados pelo estado paralelo, ambos ávidos por dinheiro.
Fonte: Uol