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6 de Maio de 2024

Abrigo para moradores de rua passa a acolher e alimentar animais

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O Plano de Contingência para a Vaga de Frio, lançado pela Câmara Municipal de Lisboa, incluiu pela primeira vez espaço para acolher animais dos sem abrigo. O plano foi levantado face à subida das temperaturas. “Verificámos que há cada vez mais população sem abrigo com animais”, disse o vereador.

Foram instalados dois blocos para acolher animais, aos quais foi também fornecida alimentação e cuidados veterinários, se necessário. Seis cães foram os estreantes destas instalações.

Estas medidas foram ativadas no âmbito do Plano de Contingência para a Vaga de Frio, lançado pela Câmara Municipal de Lisboa para fazer face às baixas temperaturas que assolaram o país e a cidade esta semana. O plano envolveu a ativação de um centro de acolhimento no pavilhão desportivo do Casal Vistoso, onde foram fornecidas refeições, quentes e agasalhos. Foi também oferecida a possibilidade de tomar um banho quente e de pernoitar num alojamento.

Ao longo das últimas quatro noites foram atendidas 279 pessoas e distribuídas 655 refeições quentes, segundo o mesmo responsável.

Na sequência de um apelo feito à população, foram recebidas 837 peças de roupa doada, o que possibilitou aumentar significativamente a oferta disponível em armazém e permitiu a distribuição de um total de 910 peças: “Foi muito importante, só tínhamos stock para dois dias”.

O Plano de Contingência foi hoje levantado, atendendo à previsão de subida das temperaturas mínimas. “Já não se justifica mantermos o alerta laranja e voltamos ao amarelo”, afirmou o vereador da Proteção Civil, Carlos Castro, especificando que este procedimento significa “um cuidado acrescido” das equipas que trabalham na rua com a população sem abrigo.

Em declarações à Lusa, o vereador com o pelouro dos Direitos Sociais, João Afonso, estimou em cerca de 400 pessoas a população de Lisboa que vive na rua, com base num trabalho realizado nos últimos dois meses do ano.

Há ainda a acrescentar, outras pessoas que foi possível instalar em alojamentos, mas em situação de rua, registou-se uma diminuição, face aos 600 a 800 cidadãos identificados há dois anos, notou o autarca.

Relativamente ao acolhimento prestado nos últimos dias no Casal Vistoso, o vereador considerou que o plano funcionou em termos de resposta. “Quem chegou foi atendido socialmente e vamos ainda distribuir roupa na próxima semana”.

*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.

Fonte: Sapo24

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