Associações de bairro fazem cobrança de moradores não filiados
PATRÍCIA BRITTO
DE SÃO PAULO
Imagine que você more numa casa de rua, que não faz parte de um condomínio, e que a associação de moradores do seu bairro decida instalar câmeras de segurança nas quadras, contratar vigias, capinar os jardins e renovar as calçadas.
Para pagar os serviços, a entidade rateia as despesas entre os proprietários e cobra uma taxa de manutenção --mesmo de quem não é filiado ao grupo. Se o morador não paga, é levado à Justiça. Essa manobra vem sendo utilizada há alguns anos por associações de São Paulo, da capital e de outras cidades, como Cotia.
A arquiteta Andrea Augusta de Aguiar, 47, é uma das afetadas. Ela mora há dez anos numa rua do loteamento Residencial Parque dos Príncipes, no Butantã, zona oeste. Nunca se filiou à APRPP (Associação dos Proprietários do Residencial Parque dos Príncipes), mas, para sua surpresa, as cobranças começaram a chegar em 2004.
Maria do Carmo/Folhapress |
Antônio Roberto de Souza Aranha, morador do Residencial Parque dos Príncipes, recebe cobrança sem ser associado |
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