Bolsonaro define pelo menos 15 ministérios no seu governo em 2019
Haverão muitas fusões, esporte dividirá pasta com educação e cultura por exemplo.
É sabido que uma das primeiras atitudes do novo presidente Jair Bolsonaro, será a fusão de vários ministérios.
Atualmente existem 29 ministérios, número de deve cair por volta de 1/3 após as fusões.
O ministério do esporte , por exemplo, vigorava de forma específica desde 1995. O primeiro ministro esporte foi o ex-jogador de futebol Pelé, considerado o maior de todos os tempos. Desde a sua criação, ao longo de 23 anos, foram 11 ministros. O atual é Leandro Cruz Fróes da Silva, que assumiu em 10 de abril deste ano.
No governo Bolsonaro, haverá também o superministério de Economia, que englobará Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior e o da Agricultura, que juntará com o do Meio Ambiente, a Casa Civil também deverá se juntar a Secretaria de Governo, que será comandada pelo deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
Ciência e Tecnologia, que terá como ministro o astronauta Marcos Pontes, será unido ao Ensino Superior. Também haverá a fusão do ministério da Infraestrutura com o de Transportes. Já o de Desenvolvimento Social unirá os Direitos Humanos e cogita-se uma mulher ligada a movimentos sociais para ocupar o cargo. Haverá ainda a fusão do ministério da Justiça com o da Segurança Pública, para onde se cogita o juiz federal Sérgio Moro.
Há uma dúvida em relação ao Ministério da Integração Nacional, se este deverá juntar o das Cidades e de Turismo.
Permanecerão separados os ministérios da Defesa, Trabalho, Minas e Energia, Relações Exteriores, Saúde e o Gabinete de Segurança Institucional.
Veja como será a composição dos ministérios no governo Bolsonaro:
1) Casa Civil com a Secretaria de Governo - Onyx Lorenzoni
2) Economia (fusão de Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior) - Paulo Guedes
3) Defesa - General Heleno
4) Ciência e Tecnologia (com ensino superior) - Marcos Pontes
5) Educação, Cultura e Esporte
6) Agricultura e Meio Ambiente
7) Trabalho
8) Minas e Energia
9) Relações Exteriores (está em discussão se será um diplomata ou alguém formado em relações internacionais)
10) Integração Nacional (ainda não está definido, mas deve juntar com Cidades e Turismo)
11) Infraestrutura, juntando com Transportes
12) Gabinete de Segurança Institucional (talvez mude o nome para ministro de Segurança Institucional, ao invés de ministro chefe do gabinete) - deverá ser um nome ligado ao Exército
13) Desenvolvimento Social junto com Direitos Humanos (pode ser uma mulher ligada a movimentos)
14) Justiça e Segurança
15) Saúde
Entre as vozes contrárias a esta medida de fusão está o atual ministro do Esporte, Leandro Cruz. Opinião: Os desafios de Bolsonaro no esporte, e do esporte com o novo presidente "Eu sou contra a extinção do Ministério do Esporte. Nesses 16 anos de Ministério do Esporte a gente teve grandes avanços pro esporte brasileiro. Você saiu de um esporte que era um negócio quase que amador no Brasil para hoje ser feito em um nível profissional. A gente corre o risco de ser um grande retrocesso ” Disse o ministro em entrevista por telefone ao Olhar Olímpico.
As opiniões dos atuais ministros sobre a extinção de seus ministérios, e a fusão com outros os submetendo ao título de secretarias, seria um grande s grave retrocesso.
Na opinião de economistas também não haveriam grandes economias nos cofres públicos visto que os ministérios extintos e fundidos ainda existiriam como secretárias dos superministérios e continuariam a exercer suas atuais funções , no entanto sem a mesma autonomia, e provavelmente com maior burocracia.