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7 de Maio de 2024

Brasil volta a repudiar covardia de Israel, que responde

Brasil reforça crítica a Israel por morte de 700 palestinos em Gaza e retira embaixador do país. Governo israelense responde com duras críticas: "país irrelevante"

Publicado por Pragmatismo Político
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Benjamin Netanyahu e Dilma Rousseff. Brasil e Israel trocam farpas por causa de massacre em Gaza (Edição: Pragmatismo Político)

O governo brasileiro voltou a criticar nesta quarta-feira (23/07) a ofensiva de Israel em Gaza, pediu a implementação de um cessar-fogo e chamou para consultas o embaixador do país em Tel Aviv. Na semana passada, Dilma chamou de “desproporcional” a invasão de Israel a Gaza.

O Ministério das Relações Exteriores, em comunicado, considerou "inaceitável a escalada de violência entre Israel e Palestina" e condenou "energicamente o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza".

Este foi o segundo comunicado oficial do governo sobre o conflito desde que Israel lançou há duas semanas uma ofensiva contra o Hamas em Gaza.

Nos 16 dias que duram as hostilidades, pelo menos 700 palestinos e 35 israelenses perderam a vida e há registros de 4,3 mil feridos.

Israel rebate o Brasil

Após gesto diplomático do governo brasileiro, que convocou ontem seu embaixador em Tel Aviv, Henrique Pinto, para consulta sobre a morte de 700 palestinos, chancelaria de Israel respondeu duramente: "Seu comportamento nesta questão ilustra a razão por que esse gigante econômico e cultural permanece politicamente irrelevante".

O comentário do governo de Benjamin Netanyahu foi recebido com indignação por autoridades do governo da presidente Dilma Rousseff. O Palácio do Planalto e o Itamaraty avaliaram juntos qual seria a melhor reação para um comentário "tão duro".

VEJA TAMBÉM: Apenas 1 país votou contra as investigações do massacre de Israel na Palestina

O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, rebateu as declarações do porta-voz da chancelaria de Israel. "Somos um dos 11 países do mundo que têm relações diplomáticas com todos os membros da ONU e temos um histórico de cooperação pela paz e ação pela paz internacional. Se há algum anão diplomático, o Brasil não é um deles", disse a jornalistas.

Fonte: Pragmatismo Político

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