Vagareza forense na capital
A bem informada ´ rádio-corredor ´ do Foro Central de Porto Alegre está divulgando pérolas de mais um processo candidato a campeão da vagareza. Trata-se de uma ação ajuizada em 28 de setembro de 2010, que aborda fatos ocorridos em 11 de março de 2008, em Porto Alegre, na sede do Ministério Público do RS. Ali, dedo em riste, um procurador de justiça (agora já aposentado), expulsou de um dos elevadores, uma faxineira que, a trabalho, se deslocava para um andar superior, usando o elevador social “privativo das autoridades ”, porque o congênere de serviço se encontrava pifado. O vexame foi gravado pelo sistema de segurança. A sentença proferida em 25 de agosto de 2014 pela juíza Cristina Luísa Marquesan da Silva, reconheceu a “ação vexaminosa praticada na qualidade de representante do Parquet, portanto, em clara situação de superioridade hierárquica, dentro das instalações públicas da sede do Ministério Público ”. A indenização a ser paga pelo Estado do RS, à serviçal, foi fixada em R$ 10 mil