Deputado acredita que acordo com Vaticano não fere o Estado laico
Em reunião da Comissão de Relações Exteriores para votar o acordo entre Brasil e Vaticano relativo ao Estatuto da Igreja Católica no Brasil, o deputado Marcondes Gadelha (PSB-PB) destacou que é preciso ter cuidado para não "jogar mais gasolina na fogueira do ateísmo". De acordo com ele, para isso, deve-se procurar responder a duas questões: se o tratado agride a laicidade do Estado e se afeta o pluralismo ou a tolerância religiosa. Em sua opinião, a resposta é não. "O texto subordina cada artigo, parágrafo ou linha à legislação civil brasileira, não havendo qualquer risco de subordinação do Estado à qualquer religião", afirma. Quanto ao pluralismo religioso, defende que "há tratamento isonômico à Igreja Católica e às demais religiões". Para Gadelha, o tratado até beneficia as demais confissões. O deputado citou o artigo 14, que prevê, no planejamento urbano, a destinação de espaços para fins religiosos. Neste momento, a Comissão de Relações Exteriores encontra-se reunida no plenário 10