Lupercino Nogueira* O STF não é composto por semideuses. Suas decisões devem ser cumpridas, mas nada impede sejam questionadas por suas consequências, sobretudo quando, sob o argumento de fazer Justiça aos negros através das cotas raciais nas Universidades, pratica injustiça contra os brancos pobres e sem oportunidades de acesso ao ensino superior. O ideal é que a cota tivesse cunho social e não racial, em benefício de todos os pobres, independente da coloração da pelé, visto que o negro rico dela não precisa. Somos um povo entranhamente miscigenado e não é oportuno institucionalizar o racismo universitário com repercussão negativa aos beneficiários, sujeitos a preconceitos imerecidos. Nada contra a cota dos negros. Porém é mais justo estender o favor aos brancos indigentes, mesmo porque o que dificulta a aprovação no vestibular não é a cor da pelé, sim o despreparo intelectual e por serem vítimas de um ensino básico público falido, com professores mal pagos e desmotivados. Aliás, com escolas