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4 de Maio de 2024

Campanha para HU reativar radioterapia é lançada com base em ação do MPF/MS

Movimento nas redes sociais, “Aceita HU” apoia ação judicial do Ministério Público Federal para que hospital receba equipamentos e estrutura e deixe de terceirizar tratamento contra o câncer

há 12 anos
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O Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social de Mato Grosso do Sul (SINTSSMS) lançou a campanha "Aceita HU", em apoio à ação ajuizada pelo Ministério Público Federal para que o Hospital da Universidade Federal de MS (HU/UFMS) seja obrigado a aceitar investimentos federais em equipamentos e serviços de radioterapia, essenciais para o tratamento contra o câncer. A campanha quer influenciar a direção do HU para que mude seu posicionamento e diga sim à inclusão na lista de prioridades do Governo Federal.

Foi criada uma página na rede social facebook, chamada Aceita HU, com link para um abaixo assinado eletrônico. A intenção dos idealizadores da campanha é protocolar o abaixo assinado na Justiça Federal, como forma de chamar atenção para o drama dos pacientes com câncer e influenciar a decisão da Justiça.

O HU está em 1º lugar no estado para receber os recursos do Ministério da Saúde, dentro do Plano de Expansão da Radioterapia no Serviço Único de Saúde - investimento de R$ 505 milhões -, mas pediu sua exclusão do programa. A radioterapia do HU está paralisada há quatro anos. Desde então, os pacientes têm sido encaminhados ao Hospital do Câncer, em Campo Grande, que mantêm um contrato com a clínica particular NeoRad.

Investigação do Ministério Público Federal constatou que o médico Adalberto Abrão Siufi, sócio-proprietário da clínica, chefe do serviço de oncologia do HU e supervisor do Programa de Residência Médica em Cancerologia Cirúrgica da UFMS, ainda participa ativamente da direção do Hospital do Câncer e era, até pouco tempo, também responsável técnico pelo setor de cirurgia oncológica (combate ao câncer) da Santa Casa.

A investigação comprovou que Siufi atuou para desativar e assim manter o serviço de radioterapia do HU/UFMS e é o principal beneficiado pela situação, decorrente “do sombrio movimento de longa data fundado exclusivamente em interesses econômicos privados para sucateamento do Hospital Universitário e encerramento das atividades de diagnóstico e tratamento de câncer e, em especial, dos serviços de radioterapia”, afirma o texto da ação civil pública.

Com a recusa em fazer parte do programa do governo federal, o HU poderá perder o investimento, que inclui a doação de um acelerador linear, essencial no combate ao câncer, além de outros equipamentos, estrutura e serviços.

Clique aqui para acessar a página do facebook com a campanha Aceita HU e clique aqui para assinar a petição pública.


Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul
(67) 3312-7265 / 9297-1903
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