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5 de Maio de 2024

Cardozo explica por que sigilo telefônico de Rosemary não foi quebrado

Publicado por Senado
há 11 anos
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Em resposta aos senadores da oposição, que perguntaram por que o sigilo telefônico de Rosemary Noronha, chefe de gabinete do escritório da Presidência da República em São Paulo, não foram interceptados pela Operação Poto Seguro, da Polícia Federal, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozoe disse que as interceptações foram pedidas em março de 2012, quando os indicados por Rosemary para as agências reguladoras já estavam nomeados. Muitos dos delitos, explicou, já estavam claros e só foram observados graças à quebra de sigilo telemático (ou de email) e não adiantaria pedir a quebra do sigilo telefônico se as situações ocorreram anos antes.

Os senadores queriam saber se isso se deveu à sua proximidade com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Pedro Taques (PDT-MT) a negociação de cargos públicos por parte de Rosemary torna evidente que ela é membro da quadrilha, e por isso deveria sim ter os telefones monitorados.

O ministro José Eduardo Cardozo acrescentou que a situação que estava em curso era relativa às Ilhas das Cabras e dos Bagres e, neste ponto específico, Rosemary não influenciou. Por isso seu sigilo telefônico não foi quebrado.

- Garanto que tudo foi feito tecnicamente – disse aos senadores.

Ao responder a questionamentos sobre uma decisão que teria beneficiado as empresas do ex-senador Luiz Estevão na Advocacia Geral da União, e na qual o advogado-geral adjunto José Weber teria influenciado, o advogado-geral Luís Inácio Lucena Adams revelou que Weber participou das reuniões, mas não deu pareceres, já que o processo estava a cargo do Departamento de Patrimônio Público, com outro adjunto responsável.

- Tenho segurança pelo processo porque não foi Weber quem o conduziu – disse.

Luis Inácio Adams anunciou que, a partir de agora, todas as reuniões de advogados públicos deverão ter atas. Ele informou que assinou portaria nesse sentido há poucos dias.

Sobre os 40 processos em processo de revisão, por terem tido a participação de Weber, ele assegurou que, quando forem concluídos, os resultados serão divulgados pois “faz parte do processo de transparência e dos pressupostos da Lei de Acesso à Informação”, disse o advogado-geral.

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