Custos Bancários EPP / Dicas
O sistema bancário do Brasil é de alto custo e com frequência inviabiliza operações recorrentes típicas da intermediação comercial. A maioria das entidades financeiras que aceitam depósitos iniciais inferiores a R$5000 apresentam inúmeras complicações para o envio de remessas e recebimento de pago em moeda estrangeira, tais como o cadastro de contratos comercias perante o Banco Central, tradução juramentada de documentos, e homologação de notas fiscais entre outros, e sempre oferecem ao cliente uma taxa de câmbio inferior à taxa do mercado vigente no dia da transação. Tais restrições afetam negócios como exploração de software e aplicativos, importação e exportação de mercadorias, e exportação de serviços de profissionais residentes no Brasil.
É preciso inserir os custos bancários no custo de operação e planejar com rigorosidade a contratação de operadores bancários para uma EPP. Com frequência, resulta mais vantajoso viajar para abrir uma conta no exterior para a administração de capital de giro e utilizar o serviço de cambio unicamente em circunstâncias de extrema necessidade, tais como a distribuição de dividendos e o pagamento de royalties.
O custo das transferências nacionais e internacionais pode ser reduzido substancialmente no caso das operações recorrentes por meio de pagamentos digitais, incluindo mas não limitado a recursos como paypal, bitcoin, e pagoseguro.
A política do Banco Central do Brasil sempre foi restritiva, pelo que não espero nenhuma flexibilização sobre esse tipo de problemas, e como consequência será cada vez mais importante a estruturação dos custos bancários para qualquer negócio.