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2 de Maio de 2024

Dilma defende imprensa livre para ajudar a combater corrupção

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Uma imprensa livre é fundamental para o combate à corrupção. Foi o que defendeu ontem a presidente Dilma Rousseff, durante a abertura da 15ª Conferência Internacional Anticorrupção, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Estou convencida de que mesmo quando há exageros, e nós sabemos que em qualquer área eles existem, é sempre preferível o ruído da imprensa livre ao silêncio tumular das ditaduras, afirmou. A bandeira da liberdade de imprensa está presente nos discursos de Dilma desde o dia da posse.

No cenário atual, o posicionamento da presidente pode ser entendido como um recado ao ex-ministro José Dirceu. Condenado por corrupção ativa no julgamento do mensalão, no Supremo Tribunal Federal (STF), Dirceu disse, em seu blog que a regulamentação da mídia no Brasil é uma das três prioridades do PT para 2013.

Logo após o discurso, a presidente Dilma deixou a plenária sem dar entrevistas e, portanto, sem esclarecer se o que disse estava direcionado ao ex-ministro. Ela colocou a importância da liberdade de imprensa lado a lado com o trabalho de órgãos de investigação e fiscalização. A democracia brasileira conta com instrumentos sólidos, como a respeitada Controladoria-Geral da União, os tribunais de contas em especial o TCU , um Ministério Público independente, uma Polícia Federal atuante e uma imprensa livre, disse.

Falando para uma plateia composta, em grande parte, por estrangeiros, Dilma lembrou da forte censura que a mídia já sofreu no país. Nós, todo o povo brasileiro, conhecemos na pelé o que estamos falando. Vivemos sob ditadura e construímos nossa democracia.

Sem se referir ao mensalão em nenhum momento, a presidente repetiu o que já vem sendo dito por petistas desde que o escândalo veio à tona. Ela afirmou que o governo oferece amplo respaldo aos órgãos de controle, seja na fiscalização, na investigação ou na punição dos casos de corrupção. Mas defendeu que o combate ao malfeito não pode ser usado para atacar a credibilidade da ação política, tão importante nas sociedades modernas. O discurso anticorrupção não deve se confundir com o discurso antipolítica ou antiestado, que serve a outros interesses. No fim do dia, a presidente recebeu a jornalista iemenita vencedora do prêmio Nobel da Paz 2011, Tawakkol Karman. As duas conversaram sobre a transparência no acesso aos dados públicos.

VISITA O ex-deputado petista Paulo Rocha esteve no início da tarde de ontem no Palácio do Planalto. Ele entrou pela portaria principal e se dirigiu à Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, que fica no quarto andar. De acordo com a assessoria de imprensa da pasta, o ex-deputado, que foi absolvido no julgamento do mensalão, se reuniu durante 20 minutos, aproximadamente, com o secretário executivo, Claudinei Nascimento. Segundo informações oficiais, os dois conversaram assuntos da bancada do PT. Os detalhes não foram revelados. (Diário de Pernambuco)

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