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30 de Abril de 2024

Dívida pública avança 2,38% em março

Tesouro estima que dívida poderá atingir R$ 3,3 trilhões em 2016.

Publicado por Brenner Camargo
há 8 anos
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A dívida pública federal brasileira, que inclui os endividamentos interno e externo do governo, subiu 2,38% em março, para R$ 2,88 trilhões, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira (25).

Dívida pública é o resultado dos títulos que o governo emite para pagar os papéis que estão sendo resgatados, ou seja, que estão vencendo, e também para financiar empréstimos. Nos últimos anos, por exemplo, mais de R$ 400 bilhões foram emitidos pelo Tesouro Nacional para proporcionar recursos para os empréstimos feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No futuro, o banco devolverá esses recursos à União.

Uma das razões para o aumento da dívida em março foi a emissão de títulos públicos pelo governo em valores superiores aos dos resgates. Enquanto as emissões somaram R$ 52,21 bilhões, os resgates ficaram em R$ 2,6 bilhões. A apropriação de juros, que somou R$ 17,62 bilhões, também explica o avanço da dívida no mês passado.

Dívida interna x externa

Quando os pagamentos e recebimentos da dívida são realizados em real, ela é chamada de interna. Quando tais operações financeiras ocorrem em moeda estrangeira, usualmente o dólar norte-americano, a dívida é classificada como externa.

Em março, a dívida interna aumentou 2,81% e chegou a R$ 2,75 trilhões. Os dados do Tesouro Nacional apontam que o resultado se deve ao valor de emissões ter ficado R$ 45,03 bilhões acima do valor dos resgates. Também contribuiu uma apropriação de juros de R$ 30,25 bilhões.

No mesmo mês, o estoque da dívida externa teve redução de 5,70% e ficou em R$ 133,19 bilhões. Nesse caso, de acordo com o Tesouro, a queda ocorreu - assim como em fevereiro - devido à valorização do real frente às moedas que compõem o estoque da dívida externa.

Estrangeiros

Os dados divulgados pelo Tesouro mostram que a participação de investidores estrangeiros na dívida pública interna caiu em março. Esse movimento de queda já havia ocorrido em fevereiro, após o Brasil perder o grau de investimento de agências de classificação de risco.

Os investidores não residentes no Brasil detinham, no mês passado, 16,73% do total da dívida interna, o equivalente a R$ 460 bilhões. Em fevereiro, a participação deles era de 17,72%, ou R$ 474 bilhões.

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