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22 de Maio de 2024

E Suzane Richthofen ainda queria a herança...

Publicado por Expresso da Notícia
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Por unanimidade, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça rejeitou recurso especial ajuizado por Suzane von Richthofen contra a decisão da Sexta Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) que manteve a liberação de parte da herança de seus pais, estimada em quase R$ 800 mil, apenas para o seu irmão, Andréas.

No recurso, a defesa alegou que houve extravio de partes do processo em que ela contestou o inventário dos bens deixados por seus pais, mortos em outubro de 2002, bem como que os documentos teriam desaparecido no Tribunal de Justiça de São Paulo, onde o processo tramitou.

Citando vários precedentes da Corte, o relator do processo, ministro Fernando Gonçalves, ressaltou que a falta de peça de colação obrigatória leva à rejeição do recurso, não sendo adequado, nestes casos, a conversão do julgamento em diligência, seja na instância especial seja nas instâncias ordinárias. No caso específico, o TJSP comprovou a falta da cópia da decisão recorrida e sua respectiva publicação.

Assassinato dos pais

Suzane foi condenada pela Justiça de São Paulo por ter participado do assassinato de seus pais, Manfred e Marísia Von Richthofen. O crime ocorreu na madrugada de 31 de outubro de 2002, no bairro do Brooklin, em São Paulo. A filha das vítimas, Suzane, 19, seu namorado Daniel Cravinhos, 21, e o irmão dele, Cristian, 26, foram presos no dia 8 de dezembro de 2002, após confessarem o crime. Suzane cursava o segundo ano de Direito na PUC-SP.

Em seu primeiro depoimento à Justiça, a estudante Suzane Louise Von Richthofen, então com 19 anos, atribuiu ao namorado Daniel Cravinhos a responsabilidade pelo plano que resultou no assassinato de seus pais, e por viciá-la em maconha. Suzane disse ainda que o namorado era "um príncipe encantado". Ela disse que tinha bom relacionamento com a mãe, mas não "agüentava mais tamanha pressão".

A 1ª audiência ocorreu 33 dias após a morte de Manfred e Marísia. Chorando, Suzane confirmou que, na noite do crime (31/10/2002) levou o irmão Andreas a um cybercafé, retornou à mansão da família no Brooklin Paulista e acendeu a luz do corredor para que os irmãos Cravinhos agissem. Ela afirmou que foi seduzida por Daniel, que a induziu a escolher entre ele e os pais. O casal foi morto com golpes de barras de ferro na cabeça.

Leia, nos links abaixo, links de matériasrelacionadas com este caso:

STJ nega liberdade aos irmãos Cravinhos

Justiça de São Paulo decreta prisão de Suzane Von Richtofen

STJ liberta irmãos Cravinhos

Justiça decide manter fita da entrevista de Suzane no processo

STJ liberta Suzane Richthofen, acusada de matar os pais

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