Excelência em gestão dá destaque para empresas em Londrina
Workshop mostrou para donos de pequenos negócios os critérios adotados no Modelo de Excelência em Gestão que aumentam a competitividade
Curitiba - Planejar cada passo para o crescimento da empresa, adotar procedimentos padrões para economizar tempo e dinheiro, motivar os colaboradores e investir em práticas sustentáveis são algumas das ferramentas recomendadas para os empresários que desejam implantar a cultura da qualidade em seus negócios. O tema, que ganha cada vez mais espaço no ambiente corporativo, foi debatido durante o Workshop Modelo de Excelência em Gestão (MEG), nessa quarta-feira (4), em Londrina (PR).
O evento, promovido pelo Sebrae no Paraná, teve como objetivo disseminar entre os empreendedores a importância da gestão de qualidade para buscar melhorias contínuas, expandir os negócios e aumentar o faturamento. Na ocasião, foram apresentados os critérios utilizados pela da Fundação Nacional de Qualidade (FNQ) para avaliar o nível da qualidade na gestão empresarial, além de cases de empresas vencedoras das etapas nacional e estadual do Prêmio MPE Brasil, um reconhecimento às organizações que investem em gestão de qualidade.
De acordo com Heverson Feliciano, gerente regional do Sebrae no norte paranaense, o workshop foi idealizado para compartilhar as experiências das empresas que são referência na gestão de qualidade. O que temos percebido, por meio dos atendimentos feitos nos projetos do Sebrae no Paraná, é que as empresas que utilizam o MEG tornam-se mais competitivas, afirma. Ele acrescenta que o workshop foi realizado estrategicamente em dezembro para estimular as empresas a incluírem os critérios da gestão de qualidade no planejamento anual de 2014.
O consultor do Sebrae no Paraná, Ricardo Magno, ressalta que, nesse primeiro workshop, a intenção foi chamar a atenção dos empreendedores sobre a importância da excelência na gestão. No próximo ano, nossa intenção é promover seminários específicos, para trazer mais conhecimento sobre as várias áreas da gestão, como recursos humanos, financeiros, operação, marketing e comunicação, produção e qualidade, diz Magno.
O professor de pós-graduação e consultor empresarial Luiz Roberto Araújo ministrou a palestra-magna Os Resultados Através da Excelência em Gestão. Segundo ele, o MEG foi idealizado pela FNQ para implementar uma metodologia de autoavaliação. A ideia é dar uma nota de zero a dez para cada um dos oito critérios do MEG a fim de verificar qual é o estágio de determinada empresa em cada uma das áreas da gestão, explica.
Os oito critérios do MEG são liderança, estratégia e planos, clientes, sociedade, informações e conhecimento, pessoas, processos e resultados. Todos esses critérios devem estar amarrados. Na maioria das empresas, falta um método para implantar os critérios, observa Luiz Roberto Araújo. O quesito liderança deve trabalhar o desenvolvimento e envolvimento dos colaboradores. No critério estratégias e planos, a recomendação é adotar indicadores de desempenho, mês a mês. Minha empresa é produtiva ou não? Em relação a quem?, ensina o professor.
MPE Brasil
Os empresários Marcelo Gimenez, da Bios Mais Tecnologia, e Rodrigo Martins de Souza, da Oniria, empresas ganhadoras da etapa nacional do Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresa - MPE Brasil, circuito 2012, além dos empresários Jackson Alexandre da Silva, da Forlogic Softwares, e Ronise de Castro, do Varanda Bar e Restaurante, que conquistaram a etapa estadual do MPE Brasil 2013, falaram sobre os impactos da adoção do MEG nos negócios. As duas últimas empresas vão concorrer à etapa nacional da premiação em abril de 2014, em Brasília.
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