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17 de Maio de 2024

Filhos do ex-presidente não podem usar a alcunha Lula no nome

Publicado por Consultor Jurídico
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Luiz Inácio, o torneiro mecânico, era conhecido entre seus colegas de chão de fábrica, como o Lula.

Com esse apelido, como sindicalista, alcançou destaque no movimento do operariado e posteriormente na Política, na porta das fábricas, como parte do movimento sindical e finalmente, através daquele que ficou conhecido como excludente de todos os demais que com seus simpatizantes não se identificassem como o Partido dos Trabalhadores.

Tal apelido, no sentido de nome alternativo ou substitutivo que se dá a alguém ─ ou no dizer dos léxicos[1] m.q. alcunha ('denominação ou qualificativo') do que não discrepa outro menos autorizado dicionarista[2], corresponde a Designação especial de alguém ou de alguma coisa ─ assim como ocorre com os portadores do nome Francisco, com uma tendência de se tornarem Chico, Quim para os de nome Joaquim, Zeca ou Zé para os de nome José, etc. ganhou força e o fortaleceu, a ele atribuindo publicidade e volume em termos de simpatia dos operários e dos eleitores.

Não era e, s.m.j, desse fato não se tem notícia, o ex Presidente Lula chamado de Luiz Inácio, nome, digamos, segundo a boa tradição nordestina, adquirido na pia batismal.

Ocorreu aqui um fenômeno, de o apelido se tornar mais forte e dizer mais do que o nome, e destarte, quem fazia política na porta das fábricas e nos movimentos do operariado assim como nas hostes do PT, era Lula, jamais Luiz Inácio!

Afinal, era o torneiro mecânico que se atrevia a disputar cargos eletivos, inclusive de primeira grandeza e assim efetivamente fez, nem sempre bem sucedido, quando, p. ex., concorrendo com o Sr. Fernando Collor de Mello.

O candidato, o político, o homem público, era Lula e não, repita-se, Luiz Inácio da Silva.

Era compreensível, portanto, fizesse acrescer a seu prenome, ao praticamente desconhecido Luiz Inácio ─ o fortíssimo agnome, alcunho, antonomásia, apelido, apodadura, apodo, cognome, cognomento, cognominação, epíteto, prosônimo, titulatura, velacho[3] ─ Lula, que se revelou idôneo para cair no gosto do eleitorado, a ponto, até mesmo, de praticamente suplantar o nome de batismo, Luiz Inácio, muito mais e melhor conhecido por Lula.

Como adverte a Internet, um Hipocorístico (do grego antigo � okostkό, derivado de � okoίoa, ou seja, "chamar com voz suave") é uma palavra cuja formação fonética tem o objetivo de suavizar ou atenuar o som da palavra de que se origina.

A tal afirmativa autoriza o léxico que nos serve de apoio[4], modificação do prenome (ou qualquer palavra us. antroponimicamente), pela qual se designa carinhosamente a pessoa na intimidade, estendendo-se tb. a animais de estimação (p.ex., Fafá, por Fátima; Cacá, por Carlos; Chaninho por Bichano)

A tanto acrescenta, sem discrepar, o outro léxico citado[5]: Diz-se de, ou vocábulo familiar carinhoso: Bibi, Didi, Lulu, Vavá, Zezé, Zezinho.

E ainda, lembra a Internet, Lula, forma hipocorística de "Luís", é sua alcunha desde os tempos em que era representante sindical. Posteriormente, este apelido foi oficialmente adicionado ao seu nome legal para poder representá-lo eleitoralmente.

Tal é o permissiv...

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