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17 de Maio de 2024

Fórum dos Leitores

Publicado por Estadão
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GOVERNO DILMA

Mais do mesmo

Janeiro já vai chegando ao fim e toda aquela expectativa de que a governante maior do País pudesse, enfim, se desfazer das amarras que supostamente a impediram no primeiro ano de mandato de ter "um governo com a sua cara" cai por terra, jogando uma ducha de água fria em quem achava que Dilma Rousseff seria diferente do antecessor. A tal reforma ministerial - que, segundo ela, "só existe na cabeça da imprensa" - foi pura peça de propaganda para desviar a atenção da realidade num momento crucial em que foi descortinada, diante dos incrédulos brasileiros mais bem informados, uma situação surreal até para os padrões das republiquetas mais atrasadas, institucionalmente falando: a de que nada menos que um ministro de Estado foi catapultado do cargo a cada dois meses por suspeita de conduta irregular. Tudo indica que nos três anos restantes teremos mais do mesmo: mais inaptidão na gestão pública, mais corrupção, mais demonstrações de incompetência, mais alianças espúrias com meros interesses eleitorais e, com toda a certeza, mais desfaçatez nas explicações dirigidas ao público que paga com (mais e mais) impostos toda essa pouca-vergonha em que espertalhões de toda espécie vêm transformando o que nas escolas nos ensinam ser a República Federativa do Brasil. Lamentável!

FERNANDO CESAR GASPARINI

Mogi-Mirim

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Os desajustados

Analisando a sofrível tripulação de grumetes que encabeça os ministérios - à exceção do novo ministro da Ciência e Tecnologia, o primeiro não curioso da especialidade a bordo - e passados 13 meses apenas faxinando o convés e assoprando a fumacinha na popa, parece que a reforma do casco não passará de uma gambiarra. Imaginem de quem se cogita para a Cultura - com tantos nomes valiosos e preparados para tão importante pasta! Jogam-se a Cultura e também a Educação na vala comum da incompetência.

FLAVIO MARCUS JULIANO

São Paulo

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Incompetência no MEC

Se o Ministério da Educação (MEC) já era ruim com Fernando Haddad, ficará ainda pior com Aloizio Mercadante. Como pedagoga, lamento profundamente que Dilma não dê prioridade à educação. Assim seremos para sempre um país de Terceiro Mundo. Mas, sem dúvida, isso atende aos interesses de poder do PT: um povo subdesenvolvido é mais influenciável e dominado.

ANNA CAROLINA DE CARVALHO

São Paulo

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Compensações

Dilma cogita de substituir a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, pela senadora Marta Suplicy (PT-SP). O que se faz muito bem neste país, no meio governamental que temos, são as leis das compensações. Isto é, nada fica sem "paga", não é mesmo?

ANGELO TONELLI

São Paulo

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SACOLAS PLÁSTICAS

Obrigação do vendedor

A partir desta quarta-feira os supermercados da cidade de São Paulo deixam de fornecer as sacolinhas de plástico para acondicionar as compras e põem à venda as tais sacolas retornáveis. Esses estabelecimentos, a meu ver, deveriam fornecer embalagens de papel, como fazem as padarias, porque a obrigação de embalar a mercadoria é de quem vende, não de quem compra.

CLÁUDIO MOSCHELLA

São Paulo

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Só elas são vilãs?

Por que sou contra abolir as sacolas plásticas: onde moro, o lixeiro passa às terças, quintas e sábados. Na última sexta-feira, à noite, pus na lixeira, além do tradicional saco preto com o lixo dito orgânico, outro com o material reciclável, de plástico, constando de duas garrafas PET, uma garrafa de óleo de soja, uma garrafa de água mineral, oito garrafinhas de iogurte, duas embalagens de doces feitos na padaria do supermercado, uma embalagem de requeijão e duas de frutas. Por que, então, somente as sacolinhas são as vilãs? Quando as pessoas não tiverem mais as sacolinhas, precisarão comprar sacos de lixo. Que são... de plástico!

ECILLA BEZERRA

Peruíbe

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Seis por meia dúzia

Em Campinas a proibição já vigora há alguns meses e pude observar que a grande maioria dos moradores passou a ter de comprar sacos plásticos nos supermercados para o lixo, em vez de utilizar as sacolas que eram fornecidas "gratuitamente" pelo comércio. Além de aumentar a despesa dos consumidores, não se pode esquecer de que o uso de sacos de papel ou de caixas de papelão para o descarte do lixo é inviável em dias de chuva. Considerando o meio ambiente, não estamos trocando seis por meia dúzia?

EDGARD GOBBI

Campinas

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FROTA DE ÔNIBUS

Esclarecimento

A respeito da reportagem Ônibus: n.º de usuários aumenta, frota não (19/1), a São Paulo Transporte (SPTrans) informa que, de acordo com técnicos da empresa, autoridades e especialistas em transportes, o aumento do número de ônibus não é a solução para resolver a lotação. A Prefeitura, por intermédio da Secretaria Municipal de Transportes (SMT), está tomando todas as providências para ampliar a oferta de lugares nos coletivos e a prioridade é aumentar a velocidade média dos veículos nos corredores da cidade entre 10% e 15%. Isso equivale à inclusão de até 2.250 ônibus à disposição da população. O melhor exemplo é o resultado positivo da faixa exclusiva implantada na Radial Leste, que apresentou aumento de 20% na velocidade dos ônibus no horário de pico. A SPTrans ressalta que, entre 2009 e 2011, a oferta de lugares nos ônibus passou de 532.652 para 557.125 durante o horário de pico, um crescimento de 4,6%, enquanto o número de passageiros no período avançou 2,4%, passando de 2,87 bilhões para 2,94 bilhões/ano. Esse aumento de lugares foi possível por causa da renovação da frota com modelos maiores e mais confortáveis. De janeiro de 2005 a dezembro de 2011 foram renovados 12.037 veículos, ou 80% da frota de cerca de 15 mil ônibus.

RUBENS LINHARES, Assessoria de Imprensa da SMT

São Paulo

* CRESCER MENOS

Os indicadores da Organização das Nações Unidas (ONU) já divulgam a previsão de crescimento do Brasil para 2012 em 2,7%, tudo em razão de uma recessão na economia mundial. A nossa previsão é de 4%, conforme o sr. Guido Mantega. Não é melhor rever o índice? Será que a ONU vai acertar de novo? Medidas urgentes precisam ser tomadas para reduzir as despesas de custeio e principalmente as fraudes e desvios do erário, os superfaturamento de obras, as improbidades e corrupções, para evitar um ataque indiscriminado às reservas. Temos que nos contentar em crescer menos.

Luiz Dias

São Paulo

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INFLAÇAO EM ALTA

O primeira pesquisa de 2012 nos mostra que a inflação está subindo, e o que é pior, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) o maior aumento é nos alimentos : arroz e o feijão. Com a seca que assola o Rio Grande do Sul um dos maiores produtores de grãos do nosso país onde houve região que ocorreu perda total das lavouras, pressuponho que por mais que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fala que inflação está sobre controle,pressuponho que vem chumbo grosso por ai...

Virgílio Melhado Passoni

Jandaia do Sul (PR)

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REFORMAS

Por causa da voracidade arrecadatória imediatista do Estado (municipal, estadual e federal), dificilmente uma reforma tributária será realizada no Brasil Sem dispor de plano de desenvolvimento de longo prazo, os orçamentos anuais do governo carecem de fôlego para isenções pontuais de impostos que a médio e longo prazo poderiam aumentar sensivelmente a rentabilidade dos nossos setores produtivos, dobrando ou triplicando arrecadações futuras.

Sergio S. de Oliveira

Monte Santo de Minas (MG)

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DINHEIRO SUGADO

Brasília parece uma conspiração para sugar o dinheiro de quem trabalha, em beneficio de partidos e políticos. Ali, questões comuns como eficiência, produtividade e economia de recursos são pouco importantes, não aplicáveis nos salões do castelo, financiado com recursos públicos. Os freqüentes escândalos e os privilégios, nos três poderes públicos, demonstram nitidamente quais são ali as prioridades. Ferem a ética governamental e humana, vendo o tanto que ainda precisa ser feito neste País.

Flavio Langer

São Paulo

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REFORMA TRIBUTÁRIA JÁ

Todos concordam que a carga tributária do Brasil é absolutamente perversa. Quebra qualquer orçamento, para ter uma idéia do quanto os cidadãos são penalizados pela voracidade arrecadatória do Estado, contribuímos com mais de 1.5 trilhões de Janeiro há 29 de Dezembro de 2011, 2012 arrecadação promete ser ainda maior. A cada hora, cerca de R$ 130 milhões entram nos cofres do governo. São impostos diretos e indiretos, federas, estaduais e municipais, das mais diversas rubricas. De acordo com um estudo do instituto brasileiro de planejamento tributário (IBPT), o contribuinte trabalha, em média, 157 dias por ano só para pagar tributos. Ou seja, de Janeiro até meados de Junho, todo ganho dos trabalhadores vai parar nos cofres dos governos, são mais de cinco meses para sustentar a máquina administrativa, e o que o contribuinte recebe em contra-partida? Com essa arrecadação o Estado poderia, por exemplo, fornecer cestas básicas para toda a população brasileira por 18 meses, daria para pagar medicamentos a todos os habitantes durante 297 meses, conseguiria construir mais de 32.493.151 casas populares de 40m². Seria possível, ainda, arcar com mais de 1.616.770.885 salários mínimos, e por aí vai. Mas não é bem isso que acontece, parte dessa dinheirama toda vai para o ralo em obras hiper ...

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