Intervenção militar seria um retrocesso?
Você é a favor ou contra a intervenção militar?
No mês de setembro deste ano, durante uma palestra realizada na Loja Maçônica Grande Oriente, em Brasília, um oficial do Exército, Antonio Hamilton Martins Mourão, posicionou-se politicamente a favor de uma possível intervenção militar.
Não obstante, é cada vez mais rotineiro vislumbrarmos em manifestações populares indivíduos solicitando, mediante gritos de ordem, a intervenção das Forças Armadas na política nacional.
Os defensores dessa atitude baseiam boa parte da sua argumentação no fato dos Poderes da República - Legislativo, Executivo e Judiciário – não conseguirem driblar a crise moral e econômica presente. Outra linha argumentativa utilizada, refere-se ao quadro degradante da segurança pública vigente.
Vale pontuar que, nesta última sexta-feira (20), no viaduto na avenida 23 de maio, localizado na cidade de São Paulo, foi estendida uma faixa com os dizeres “Intervenção militar já”. Da mesma forma, há relatos de pequenas manifestações em Belém (PA), Natal (RN) e Brasília (DF).
Na contramão, os argumentos contrários à intervenção utilizam como carga probatória os estudos concluídos pela Comissão Nacional da Verdade, responsável por investigar as graves violações de Direitos Humanos cometidas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988.
Os estudos revelaram que crimes bárbaros foram praticados durante esse “período sombrio”, isto é, detenções ilegais/arbitrárias, ocultação de cadáveres, desaparecimentos forçados, censura ilegítima e violência sexual.
Desse modo, sustentam que a intervenção militar é um enérgico retrocesso, ao passo que a Carta Maior estabelece, de forma clara a missão das Forças Armadas, qual seja: A missão de garantir a lei e a ordem, sob a autoridade suprema do presidente da República.
Frente aos argumentos expostos, nota-se uma nítida bipolarização social.
Afinal de contas, qual o seu posicionamento? Você é a favor ou contra a intervenção militar?
Deixe sua opinião nos comentários.