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21 de Maio de 2024

Justiça vai investigar crime falimentar na Avestruz Master

Publicado por Expresso da Notícia
há 18 anos
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O juiz Carlos Magno Rocha da Silva, da 11ª Vara Cível de Goiânia, está aguardando posição do juiz federal Gilton Batista e do procurador geral da República em Goiás, Daniel Sampaio, sobre solicitação feita no dia 3 de fevereiro, para que ambos compartilhassem com ele os autos de inquérito realizado pela Polícia Federal sobre suposto crime contra o sistema financeiro e remessa ilegal de dinheiro para o exterior por parte dos administradores da Avestruz Master.

Caso a documentação comprove quaisquer desses ou outros crimes, Carlos Magno poderá determinar o afastamento de Jerson Maciel da empresa.

Para impedir a deterioração do patrimônio dos credores da recuperanda, o juiz determinou a antecipação do prazo para apresentação do plano de recuperação da empresa, que expiraria no dia 16 de março. Com a nova decisão, os administradores da Avestruz Master têm até 16 deste mês para apresentar o plano, sob pena de decretação da falência da empresa. "Nossa intenção, com isso, é viabilizar a realização, o quanto antes, da assembléia geral dos credores, tendo em vista que os gastos com a administração das empresas nesta fase tem sido grandes", observou Carlos Magno.

Inspeção e auditoria

Dentro de alguns dias, Carlos Magno fará uma inspeção judicial nas fazendas do grupo Avestruz Master localizadas em Goiás, na companhia de técnicos da Agência Goiana de Defesa Animal (Agrodefesa) e do Ministério da Agricultura. O objetivo é verificar o estado de manutenção dos criadouros e das aves. Diante de disposição, recentemente manifestada pelo Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (CRC-GO) em ajudar no processamento da recuperação das empresas, o juiz determinou que o CRC-GO designe profissionais para auxiliar os administradores judiciais a realizarem uma auditoria completa na contabilidade das empresas. Segundo informações levadas ao juiz, a equipe começará os trabalhos já nesta semana.

Também na tentativa de centralizar ao máximo o controle dos gastos da empresa, Carlos Magno mandou bloquear novamente os bens da Avestruz Master que já estão arrestados pela Justiça Federal. "Assim, caso a Justiça Federal promova o levantamento dos bens, eles na verdade continuam, desta vez pela Justiça Estadual", explicou.

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