| O protocolo, lançado pelo Ministério da Saúde, foi apresentado na última sexta, na reunião com representantes dos Fóruns Saúde do Trabalhador e de Erradicação do Trabalho Infantil, realizada na PRT. Representantes do Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), que atuam no Fórum Saúde e Segurança do Trabalhador, apresentaram as diretrizes para a atenção integral à saúde de crianças e adolescentes que entram precocemente no mercado de trabalho. | | Christine (DRT/SC) apresenta os números do trabalho infantil no Estado | | |
O protocolo, lançado pelo Ministério da Saúde, foi apresentado na última sexta, na reunião com representantes dos Fóruns Saúde do Trabalhador e de Erradicação do Trabalho Infantil, realizada na PRT. Representantes do Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), que atuam no Fórum Saúde e Segurança do Trabalhador, apresentaram as diretrizes para a atenção integral à saúde de crianças e adolescentes que entram precocemente no mercado de trabalho. | | Christine (DRT/SC) apresenta os números do trabalho infantil no Estado | |
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Christine (DRT/SC) apresenta os números do trabalho infantil no Estado |
O documento inicia a parceria do Ministério da Saúde com o Sistema Único de Saúde (SUS) para a identificação de crianças que trabalham e a promoção de ações de educação com o menor e sua família sobre saúde e segurança no trabalho. O SUS também passa a atuar identificando possíveis doenças relacionadas ao trabalho em crianças e adolescentes, enviando informações ao Ministério da Saúde e outros setores governamentais que combatem o trabalho precoce.
Ninguém mais do que as crianças e adolescentes estão expostos aos riscos que o trabalho tem a oferecer. E normalmente elas vão trabalhar nas condições mais precárias, explica Christine Fortes, representante da DRT/SC no Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente no Trabalho.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar (PNAD) de 2002, havia 78 mil crianças, de 5 a 14 anos, trabalhando em Santa Catarina. A pesquisa, no entanto, não considerou adolescentes com 15 anos que trabalham. Aumentando a faixa etária de 5 até 15 anos, o número sobe para 112 mil. Entre estas crianças adolescentes, 62% estão na área rural, expostas a sérios acidentes de trabalho e intoxicação por agrotóxicos.