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6 de Maio de 2024

MPF/SE: mulher de Rubem Patury também responderá a processo criminal

TRF-5 aceitou recurso do MPF para incluir a esposa do ex-superintendente da PF em Sergipe em processo criminal

há 13 anos
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O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) determinou à Justiça Federal em Sergipe o recebimento da denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF) contra Magna Soraya da Silva Patury e Florêncio Brito Vieira. Com isto, a esposa do ex-superintendente da Polícia Federal em Sergipe e o ex-empregado da empresa Gautama passam a ser réus em processo criminal que é desdobramento das investigações da Operação Navalha.

Ambos foram denunciados pelo MPF por estarem envolvidos no pagamento de propina feito por Zuleido Veras a Rubem Patury. O dinheiro foi utilizado pelo ex-superintendente na sua festa de posse em Sergipe e para a sua campanha eleitoral em 2006, quando se candidatou a deputado estadual no Tocantins.

Além de Magna Patury, Rubem Patury, Zuleido Veras e Florêncio Vieira, são réus nesta ação também Francisco de Assis Borges Catelino e Joel de Almeida Lima ambos lobistas de Veras. O procurador da República Eduardo Pelella explica que Magna Soraya emprestou sua conta bancária para que fosse depositado o dinheiro. Já Florêncio Vieira trabalhava no setor financeiro da Gautama, participando da operacionalização da distribuição de propinas.

Navalha – As interceptações telefônicas judicialmente autorizadas, realizadas no âmbito da Operação Navalha, apontam que Zuleido Veras custeou a festa de posse de Rubem Patury na Superintendência da PF em Sergipe. O delegado da PF recebeu ainda ajuda financeira de Zuleido em 2006, quando se candidatou a deputado estadual no Tocantins. De acordo com a denúncia, Zuleido Veras desejava contar com uma possível proteção de Patury em futuras investigações da PF sobre as obras da Gautama no Estado.

À época, as irregularidades das obras executadas pela Gautama na duplicação da adutora do Rio São Francisco já estavam sendo investigadas pelo MPF em Sergipe. A Controladoria-Geral da União estimou em mais de R$ 170 milhões os prejuízos causados por essas irregularidades.


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