Novo Júri no caso Isabella é possível, mas não seria boa opção aos réus

A condenação de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, no último sábado (27/3), além de evidenciar como o direito de defesa no país é mal compreendido, levanta o debate sobre a necessidade ou não de se pedir um novo Júri para o casal. Jatobá fora condenada a 26 anos e Nardoni a 31 anos de prisão, por homicídio triplamente qualificado pela morte da menina Isabella, em março de 2008. O casal também responde por fraude processual. Este último, por alteração da cena do crime.

A defesa, representada pelo advogado Roberto Podval, ainda estuda se pedirá um novo Júri. Se sim, o recurso será apoiado em lei em vigor na época da morte de Isabella que garantia automaticamente um novo Júri a condenados a mais de 20 anos de prisão. A norma, contudo, deixou de existir cinco meses após o crime, devido à reforma no Código de Processo Penal. A alteração se deu com a Lei 11.689, sancionada pelo presidente Lula em junho de 2008 e q...