PGR designa procuradores para acompanhar investigações dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes
Objetivo é apoiar e monitorar as apurações desde o início do processo
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, designou cinco membros do Ministério Público Federal para acompanhar as investigações dos assassinatos da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes. A portaria foi assinada nesta sexta-feira (16).
Integram a equipe o procurador regional da República Marcelo de Figueiredo Freire e os procuradores da República Orlando Monteiro Espíndola da Cunha, Paulo Henrique Ferreira Brito, José Maria de Castro Panoeiro e Eduardo Santos Oliveira Benones. Também acompanha os trabalhos o secretário de Direitos Humanos, procurador Regional da República André de Carvalho Ramos.
Os procuradores destacados já compõem o grupo estratégico que atua no enfrentamento aos crimes federais no Rio de Janeiro. A equipe trabalha desde outubro de 2017 para traçar um diagnóstico da situação e propor soluções estruturais para a melhoria da segurança pública no Estado. A designação dos procuradores já foi comunicada às Polícias Civil e Federal e ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.
As informações apuradas poderão ser utilizadas na instrução do Procedimento Preparatório de Incidente de Deslocamento de Competência (PPIDC), instaurado na Procuradoria-Geral da República, que tem como principal objetivo apoiar a investigação dos crimes. “Este caso está sendo acompanhando atentamente pelo meu gabinete. Instaurei um procedimento para monitorar as investigações feitas, na expectativa de que esse zelo estimule todos a desvendar o crime”, pontuou a procuradora-geral da República, em entrevista em Porto Alegre.
O pedido de federalização, no entanto, é um passo que vai ser avaliado oportunamente pela Procuradoria-Geral da República, na medida em que as investigações se desenrolarem. “A nossa expectativa é que isso não seja necessário, mas é preciso acompanhar, porque temos um país em que o nível de impunidade ainda é muito elevado”, afirmou Raquel Dodge.
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