jusbrasil.com.br
4 de Maio de 2024

Professora quer providências por morte de cachorro em pet shop

0
0
0
Salvar

A morte do cachorro da raça Maltês, de aproximadamente cinco anos, no Pet Shop Amigão, deixou a família da professora Silvana Ramires indignada. As causas do falecimento de Scooby, que se deu na última quarta-feira, 15, no estabelecimento, estão sendo apuradas pela Delegacia de Meio Ambiente e deve ter seu resultado revelado até o dia 15 de maio deste ano.

Silvana revelou em entrevista ao GuarulhosWeb que o animal foi deixado no local para que pudesse receber os serviços de banho e tosa oferecidos pelo Pet Shop. No entanto, ela relatou que ao ser informada sobre o incidente e ao chegar no local, pode detectar que o ambiente utilizado para realização dos devidos tratamentos aos animais não reuniam condições para a execução daqueles serviços.

“O cachorro estava escondido em outro local e nem estava mais na área reservada para o banho e tosa. Somente depois de dez minutos da minha presença e de minha filha é que o cachorro apareceu. Vi muitas irregularidades. Não tinha focinheira e [para suprir a falta deste equipamento utilizaram] um cadarço sujo para prender e uma toalha”, explicou Silvana.

De acordo com informações fornecidas pela professora, a banhista responsável pelos tratamentos contratados para o cachorro não possuía qualquer preparo profissional para sua execução. “A moça informou que não tinha treinamento para dar banho em cachorro e muito menos capacitação. Ela achou que ele estava nervoso por causa de estar amarrado e desmaiou nos braços dela”, relatou.

Ela também revelou que em conversa com a proprietária do estabelecimento comercial, Jéssica Geraldes, a mesma demonstrou pouca preocupação com o falecimento do animal. Diante dos fatos, Ramires resolveu registrar um Boletim de Ocorrência do incidente que se passou naquele Pet Shop. “Morreu, morreu! Fazer o quê?”, reproduziu Silvana a reação de Jéssica.

No entanto, a tutora, além de procurar as autoridades competentes para investigar o caso, também ofereceu denúncia ao CRMV (Conselho Regional de Medicina Veterinária). Mas, segundo ela, a delegada responsável pelo caso, Ana Maria, o informou que a Lei para estes casos é muito branda e demora muito tempo para acontecer alguma punição aos infratores de maus-tratos à animais.

O GuarulhosWeb entrou em contato com o Pet Shop Amigão para que a sua proprietária Jéssica Geraldes pudesse esclarecer o acontecimento, mas não conseguimos encontrá-la. Além de Jéssica, a Prefeitura e também o CRMV foram procurados para se pronunciar sobre possíveis irregularidades do local, porém, não obtivemos qualquer tipo de resposta até o encerramento desta matéria.

Fonte: Guarulhos Web

  • Sobre o autorO Maior Portal de Notícias sobre Animais do Mundo
  • Publicações34133
  • Seguidores576
Detalhes da publicação
  • Tipo do documentoNotícia
  • Visualizações414
De onde vêm as informações do Jusbrasil?
Este conteúdo foi produzido e/ou disponibilizado por pessoas da Comunidade, que são responsáveis pelas respectivas opiniões. O Jusbrasil realiza a moderação do conteúdo de nossa Comunidade. Mesmo assim, caso entenda que o conteúdo deste artigo viole as Regras de Publicação, clique na opção "reportar" que o nosso time irá avaliar o relato e tomar as medidas cabíveis, se necessário. Conheça nossos Termos de uso e Regras de Publicação.
Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/professora-quer-providencias-por-morte-de-cachorro-em-pet-shop/183365032
Fale agora com um advogado online