Prometer cura para a homossexualidade é charlatanismo, diz debatedor
Prometer cura para o que não é doença, no caso para a homossexualidade, é charlatanismo. A afirmação foi dada há pouco pelo presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABLGBT), Toni Reis.
Ele detalhou como é o tratamento dado aos homossexuais e diferentes países. Em sete países do mundo, existe pena de morte para homossexuais, em outros 75 há pena de prisão. Por outro lado, 58 já aprovaram a criminalização da homofobia e 34 países reconhecem a união de pessoas do mesmo sexo, entre eles o Brasil, listou.
Reis participa de audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família para debater a Resolução 001/99, do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que proíbe os profissionais de proporem tratamento para curar a homossexualidade. A norma é de 1999, mas até hoje provoca polêmica dento da categoria.
Pessoas contra e a favor a resolução do CFP se manifestaram por meio de cartazes e faixas. Entre os cartazes, um diz: Movimento de apoio aos que voluntariamente desejam deixar a atração pelo mesmo sexo, enquanto outro afirma propor cura gay é reiterar homofobia e homofobia tem cura.
A audiência, que ocorre no Plenário 7, foi suspensa por alguns minutos para que os deputados possam participar de votação no Plenário da Câmara.
Agência Câmara de Notícias