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17 de Junho de 2024

Radialista evita retomada de imóvel com coquetel Molotov

Publicado por Direito Legal
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agosto 17 14:48 2009 by Editoria Imprimir este Artigo Publicidade
Salvador – O desespero de um radialista, em Salvador, para tentar evitar que fosse despejado injustamente da casa onde mora, no bairro de Stella Maris, quase termina em tragédia na manhã desta sexta-feira (14). Com duzentos litros de gasolina em forma de coquetéis Molotov e garrafões de água mineral de 20 litros ele ameaçou mandar tudo para os ares, inclusive sua própria vida. Ronaldo dos Santos, comprou duzentos litros de gasolina e fez 50 coquetéis em garrafas de cerveja para tentar impedir que um oficial de justiça cumprisse a decisão de retirá-lo da casa. “Depois de pessoalmente procurar a justiça através do Juiz da 26 º Vara Cível , Benicio Mascarenhas, não obtendo sucesso , entrou com uma ação de Embargos de Terceiros mostrando ao juiz o erro. Não obtendo sucesso! O radialista buscou o Tribunal de Justiça e ingressou com um Mandado de Segurança explicando pessoalmente a Desembargadora Sara Silva Brito da 1º Câmara Cível da necessidade da liminar para sanar um erro grave e se cumprido poderia causar danos irreversiveis. Outro fracasso! A ação reivindicatória tinha endereço e áreas distintas. Area que sequer constava nos autos O Oficial de Justiça Dilson Santos prometeu despeja-lo a sí e a sua família ate as 12 horas do dia 14. Santos, diante do desespero nao teve outra alternativa diz ele em entrevista: Eu não tenho outra opção, a não ser usar gasolina para explodir a casa caso o juiz da 26ª Vara não corrija o erro. O autor da ação reivindicatória pediu apenas 71,83 é o que consta nos autos e na certidao do registro de Imóveis, mas segundo o oficial Dilson Santos o juiz está mandando desocupar tudo e entregar 160 metros quadrados.Isto eu não posso permitir”, declara Ronaldo dos Santos. Policiais, bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram chamados para controlar a situação e impedir que o radialista explodisse a casa. Eles isolaram a aréa. Com um megafone o radialista explicava os fatos e as razões de sua atitude. Um Coronel da polícia militar conversou com Ronaldo através de celular e depois de ter assegurado que não permitiria qualquer ato abusivo contra o radialista, o militar conseguiu demovê-lo da idéia e evitar o pior. “Estamos chamando o defensor público para que isso seja analisado. Eu vou ficar com ele até que a situação seja totalmente dirimida. Estamos felizes que as coisas tenham terminado desta forma”, explicou o tenente coronel Lázaro Pereira. Logo um membro da Defensoria Pública a pedido da PM, Dr. Cláudio Piansky, se fez presente e prestando as garantias constitucionais ao radialista constatou de imediato que de fato algo estava errado. O Dr. Piansky, assegurou logo na segunda feira procurar o Juiz Benicio Mascarenhas e fazer o deposito das chaves do imóvel reivindicado, há tempos desocupado. O que se extrai disso é que se o oficial de justiça diz ter uma ordem emanada pelo titular da 26º Vara Civel de Salvador, Bel. Benicio Mascarenhas a esse cabe as responsabilidades de corrigí-las. Aguardem o desfecho em novo artigo.

O desespero de um radialista, em Salvador, no bairro de Stella Maris, quase termina em tragédia na manhã desta sexta-feira (14/08/09).

Ronaldo Santos, da janela e com um megafone explicava os fatos e as razões de sua atitude. O Coronel da PM Lazaro Luz, assegurou-lhe de seus direitos e chamou um defensor público.

Salvador (17/08/2009) – Com duzentos litros de gasolina em forma de coquetéis Molotov e garrafões de 20 litros (de água mineral) ele ameaçou mandar tudo para os ares, inclusive sua própria vida.

Ronaldo Santos, comprou duzentos litros de gasolina e fez 50 coquetéis em garrafas de cerveja para tentar impedir que um oficial de justiça cumprisse a decisão de retirá-lo da casa.

Depois de procurar pessoalmente a justiça através do Juiz da 26 º Vara Cível , Bel. Benicio Mascarenhas Neto, não obtendo sucesso , entrou com uma ação de Embargos de Terceiros, mostrando ao juiz o erro. Sem resultado! O radialista buscou o Tribunal de Justiça e ingressou com um Mandado de Segurança explicando pessoalmente a Desembargadora Sara Silva Brito da 1º Câmara Cível da necessidade da liminar para sanar um erro grave e, se cumprido poderia causar danos irreverssíveis. resultou em outro fracasso!

A ação reivindicatória tinha endereço e áreas distintas. Área que sequer constava nos autos. O Oficial de Justiça Dilson Santos prometeu despejar toda sua família às 12 horas do dia 14.

Santos, diante do desespero nao teve outra alternativa, diz ele em entrevista: “Eu não tenho outra opção, a não ser usar gasolina para explodir a casa, caso o juiz da 26ª Vara não corrija o erro. O autor da ação reivindicatória pediu apenas 71,83 m2, e é o que consta nos autos e na certidão do registro de Imóveis, mas segundo o oficial Dilson Santos o juiz está mandando desocupar tudo e entregar 190 (metros quadrados) de àrea contigua em condôminio pro-indiviso. Isto eu não posso permitir”, declara Ronaldo dos Santos.

Policiais, bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram chamados para controlar a situação e impedir que o radialista explodisse a casa. Eles isolaram a aréa.

Com um megafone o radialista explicava os fatos e as razões de sua atitude. Um Coronel da polícia militar conversou com Ronaldo através de celular e depois de ter assegurado que não permitiria qualquer ato abusivo contra o radialista, o militar conseguiu demovê-lo da idéia e evitar o pior.

“Estamos chamando o defensor público para que isso seja analisado. Eu vou ficar com ele até que a situação seja totalmente dirimida. Estamos felizes que as coisas tenham terminado desta forma”, explicou o tenente coronel Lázaro Pereira.

Logo, um membro da Defensoria Pública a pedido da PM, Dr. Cláudio Piansky, se fez presente e prestando as garantias constitucionais ao radialista constatou de imediato que de fato algo estava errado. O Dr. Piansky, assegurou que logo na segunda-feira estaria com Juiz Benicio Mascarenhas Neto para sanar o erro e efetuar o depósito das chaves do imóvel reivindicado, há tempos desocupado.

O que se extrai disso é que se o oficial de justiça diz ter uma ordem emanada pelo titular da 26º Vara Civel de Salvador, Bel. Benicio Mascarenhas Neto, a esse cabe a responsabilidade de corrigí-las.

DL/mn

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