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3 de Maio de 2024

Segunda Seção se despede do ministro Ari Pargendler

há 16 anos
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Em sua última sessão como integrante da Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro Ari Pargendler recebeu dos colegas uma homenagem pela sua despedida do colegiado. O ministro tomará posse no próximo dia 3, quarta-feira, como vice-presidente do Tribunal.

O ministro Aldir Passarinho Junior, falando em nome dos demais integrantes da Seção, destacou que, ao mesmo tempo, é fácil e difícil falar sobre o ministro Ari Pargendler, a quem considera um grande doutrinador e uma figura sempre brilhante. É fácil pelos grandes e numerosos predicados de Sua Excelência. E difícil, pois são tantos que é quase impossível numerar, assinalou.

O ministro ressaltou, ainda, que o novo vice-presidente do STJ é um magistrado correto, reto, sem qualquer vaidade, com decisões sempre revestidas de segurança. Vai ser uma perda muito grande. Vossa Excelência é uma peça importante para os julgamentos da Segunda Seção. Na vice-presidência, seja feliz como foi aqui, na nossa Seção, e continue a brilhar, disse.

O subprocurador-geral da República, Henrique Fagundes, associou-se às palavras expostas pelo ministro Aldir Passarinho Junior destacando que falar sobre ele é fácil porque abundam os predicados. Entre eles, ressaltou Fagundes, o cavalherismo no trato com todos e a excelência dos votos que profere, desde os tempos que era juiz federal no Rio Grande do Sul. É um dos exemplos do bem julgar.

A ministra Nancy Andrighi, quebrando o protocolo, afirmou que a saudade do ministro Ari Pargendler já começou . Para ela, o ministro é o maior e o melhor juiz que este STJ tem.

Emocionado, o ministro Ari Pargendler agradeceu todas as palavras proferidas e lembrou que teve um período feliz no âmbito da Segunda Seção. Nossos debates sempre foram feitos com muito respeito. Eu espero que a Seção continue com o seu trabalho profícuo para o jurisdicionado, finalizou.

Gaúcho de Passo Fundo, o ministro Ari Pargendler integra o Tribunal desde 1995. É também ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde exerce os cargos de corregedor-geral da Justiça Eleitoral e de diretor da Escola Judiciária Eleitoral.

O novo vice-presidente da Corte já exerceu, entre outros, os cargos de procurador da República, juiz federal, juiz do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e de coordenador-geral da Justiça Federal. Foi presidente da comissão que elaborou o Regimento Interno do TRF4 , no qual foi ainda diretor da Revista de Jurisprudência. Também presidiu a Terceira Turma do STJ.

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