Esse conteúdo foi publicado há 6 anos por uma fonte que pode não ser jornalística.
Servidora do TRE-RS realiza palestra em escola sobre o papel da mulher na política
Publicado por Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul
há 6 anos
Na última sexta-feira (23), o Grêmio Estudantil da Escola Ernesto Dornelles promoveu a palestra/debate “A mulher no cotidiano”. Alunos dos ensinos médio e técnico se reuniram na escadaria do colégio para participar de uma conversa com convidadas, que falaram sobre a presença feminina na sociedade. O evento, que ocorreu em alusão ao Dia Internacional da Mulher - 8 de março -, teve um formato bem informal para incentivar a interação dos estudantes, que puderam compartilhar suas vivências.
Uma das palestrantes foi a servidora do TRE-RS Débora do Carmo Vicente, chefe de Gabinete da Presidência, que falou sobre o papel da mulher na política. Mestre em direito pela UFRGS com o tema “A influência das Nações Unidas no Direito Internacional das Mulheres e o seu reflexo no Brasil”, Vicente fez uma contextualização jurídica e social a respeito do assunto. Trouxe dados percentuais adquiridos no período em que esteve na sede das Organizações das Nações Unidas (ONU) para complementar sua pesquisa de mestrado. Entre todos os países-membros das Nações Unidas, o Brasil aparece na 90ª colocação, quando analisada a igualdade entre gêneros, e cai para a 120ª posição, se a questão versar sobre a participação da mulher na política.
A servidora explicou que a cota que determina 30% do total de vagas no parlamento para mulheres foi definida na ONU em 1995 e, mesmo assim, muitos países não cumprem essa determinação. No Brasil, onde 44% dos filiados a algum partido são do sexo feminino, o percentual garantido em lei é atingido, porém, muitas vezes, a legislação é burlada por agremiações que lançam eventuais candidatas “laranjas”.
A palestrante comentou que a baixa participação da mulher na política é uma questão cultural, pois mesmo países desenvolvidos economicamente valorizam pouco a atuação feminina. O machismo ainda é muito presente em todo o mundo, segundo ela.
Também participaram do debate a antropóloga Daniela Pericolo e a estudante de história Alice Toldo.
A cantora Anaadi encerrou o evento cantando algumas músicas do seu repertório.
Texto: Rodolfo Manfedini
Imagem: Karen Fróes
Supervisão: Jônatas Costa
Uma das palestrantes foi a servidora do TRE-RS Débora do Carmo Vicente, chefe de Gabinete da Presidência, que falou sobre o papel da mulher na política. Mestre em direito pela UFRGS com o tema “A influência das Nações Unidas no Direito Internacional das Mulheres e o seu reflexo no Brasil”, Vicente fez uma contextualização jurídica e social a respeito do assunto. Trouxe dados percentuais adquiridos no período em que esteve na sede das Organizações das Nações Unidas (ONU) para complementar sua pesquisa de mestrado. Entre todos os países-membros das Nações Unidas, o Brasil aparece na 90ª colocação, quando analisada a igualdade entre gêneros, e cai para a 120ª posição, se a questão versar sobre a participação da mulher na política.
A servidora explicou que a cota que determina 30% do total de vagas no parlamento para mulheres foi definida na ONU em 1995 e, mesmo assim, muitos países não cumprem essa determinação. No Brasil, onde 44% dos filiados a algum partido são do sexo feminino, o percentual garantido em lei é atingido, porém, muitas vezes, a legislação é burlada por agremiações que lançam eventuais candidatas “laranjas”.
A palestrante comentou que a baixa participação da mulher na política é uma questão cultural, pois mesmo países desenvolvidos economicamente valorizam pouco a atuação feminina. O machismo ainda é muito presente em todo o mundo, segundo ela.
Também participaram do debate a antropóloga Daniela Pericolo e a estudante de história Alice Toldo.
A cantora Anaadi encerrou o evento cantando algumas músicas do seu repertório.
Texto: Rodolfo Manfedini
Imagem: Karen Fróes
Supervisão: Jônatas Costa