Uber pede apoio de usuários de São Paulo para continuar na cidade
Se aprovado, Projeto de Lei pode impedir Uber de funcionar na capital paulista
Poucas são as cidades em que o Uber opera ao redor do mundo sem enfrentar problemas. Aqui em São Paulo, nos últimos meses, o serviço vem encontrando cada vez mais resistência dos taxistas – algo até um pouco irônico, visto que boa parte deles já adotaram o uso dos aplicativos de Táxi. Ao que parece o Uber é um pouco mais avançado do que que eles querem tolerar – a turbulência foi tamanha que no ano passado um projeto de lei foi criado para impedir que o Uber funcione, a PL 349/2014. E este projeto de lei está prestes a ir à votação.
Para impedir que o projeto seja aprovado, o Uber iniciou hoje uma campanha pedindo apoio dos usuários da capital paulista. O método escolhido para alcançar os parlamentares responsáveis? Uma massiva campanha de envio de email que pode lotar as caixas de entrada de todos eles. No post do blog oficial do Uber, a empresa disponibiliza os endereços de email dos vereadores líderes de partido da Câmara Municipal da cidade. E logo abaixo deles, uma mensagem pronta para que os fãs do serviço manifestem sua opinião a todos eles. A mensagem diz o seguinte:
Caro Vereador Líder de Bancada,
Eu tenho o direito de escolher como me movimento pela cidade. É por isso que desejo que você NÃO COLOQUE EM VOTAÇÃO o PL 349/2014, lei que representa o retrocesso da inovação e das políticas de mobilidade urbana de São Paulo, passando por cima do Plano Diretor de nossa cidade.
Tenho certeza de que você tem essa mesma preocupação. Espero que você escolha a transparência e a inovação, legislando em nome dos 12 milhões de paulistanos e garantindo nosso direito de escolha.
Atenciosamente
Caso a PL 349/2014 seja aprovada, ela ainda precisa ser assinada pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Só depois de assinada passa a ser lei municipal. O motorista que for pego, caso ela realmente seja aprovada, “pagará multa de R$ 1,7 mil, terá o veículo apreendido e poderá sofrer outras sanções”, segundo este post da Câmara Municipal de SP.
Por Rafael Silva / Fonte: B9. Com. Br